Reencontros

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Taehyung narrando...

O tempo é algo que não parar,acelerar ou o deixar lento,o que nos resta é aproveitar ao máximo os momentos e ser feliz. Mas feliz foi algo que não esteve presente no meu vocabulário durante esses três anos que se passaram,até chegar Kim jihoon. O período de gravidez de sunhee foi bom e meu filho nasceu saudável e bem. Mas alguns devem achar que o nascimento de jihoon fez com que minha relação com sunhee mudasse ou que pudéssemos criar a criança como um casal feliz,mas se enganaram. Nada mudou,absolutamente nada.

Continuava a manter distância dela,evitando ao máximo contatos íntimos,tirando quando estávamos em público,na frente de paparazzis que eu era obrigado a ter esse toque mais carinhoso. As coisas se acalmaram um pouco diga-se de passagem,parei de apanhar do meu pai,minha mãe ainda não aceita meu término com vênus mas está tentando engolir a história por mim. Eon Jin agora tinha 18 anos e estava uma menina com mais corpo e mais linda do que nunca.

Era estranho o fato de eu não ter mais minha irmã mais nova sob minhas asas,agora que está ficando adulta eu vejo o quanto o tempo passou e o quão velho estou ficando. Mas eu agradeço a Deus por ter aproveitado ao máximo a infância com eon e pude ser um pai presente já que o nosso estava conosco porém era totalmente fora da casinha.

Nesses três anos pude pensar bastante na minha vida,nas coisas que eu havia perdido e ganhado e principalmente nela. Vênus. A saudade que eu sentia dela não poderia simplesmente se explicar em palavras. A última vez que eu a vi pessoalmente foi no hospital quando ela tinha quase morrido numa oversose,depois nosso vínculo foi totalmente cortado. Mas eu ainda recebia notícias suas,ainda haviam alguns dos meus seguranças que contratei especialmente para continuar a monitorando. E podem me achar um stalker louco,mas eu não podia deixar de me preocupar com ela,ainda tinha receio do que meu pai poderia aprontar apesar de não falar mais com a garota. Ele sabe que ela ainda é meu ponto fraco.

Houve um tempo em que eu realmente pensei em desistir de tentar sair das garras do meu pai e deixar vênus viver sua vida por que eu via que ela estava finalmente bem e sem mim,e na minha cabeça se eu me reaproximasse dela,tudo voltaria a tona e eu faria ela infeliz,mas eu parei e analisei tudo e com um choque de realidade voltei ao meu estado normal. Desistir dela?jamais. Lutei todos esses anos pra mante-la segura longe de toda a desgraça e continuo ansioso para tê-la de volta em meus braços. Eu a amo da mesma proporção que amo meu filho e não desistiria tão fácil.

Mas voltando a falar do meu filho. Filho...eu nunca pensei que essas palavra poderiam algum dia fazer parte da minha vida,mas saber que realmente aconteceu me faz ter um misto de sensações. A sensação boa de ter o filho que sempre almejei,mas a sensação ruim de fazê-lo da maneira errada. Eu não diria que foi um erro,diria que foi com a pessoa errada. E não era pra ser com sunhee. Jamais. Jihoon foi o melhor presente que eu pude receber em meio a todo esse caos que minha vida se transformou e com certeza endireitou a minha vida e me fez ser o homem que sou hoje. Ele é a minha joia mais preciosa que posso dizer ser meu.

Quando ele nasceu,foi um dos dias mais felizes da minha vida e pegá-lo no colo foi uma sensação indescritível. Ele era quentinho e tão pequeno sob minhas grandes mãos e braços...tão frágil como uma xícara de porcelana. Jihoon curou a maior parte da minha dor e cicatrizou algumas feridas. Ele foi o que eu precisei pra continuar segundo em frente e dar o melhor de mim para ser o melhor pai do mundo. Jihoon gosta de ver o céu em noites bem estreladas,desde muito pequeno. O jeito que ele olhava pra cima e emitia uns barulhos com a boca e sorria olhando para o céu era incrivelmente fofo.

Todos os dias eu colocava um vídeo onde passava o desenho de todas as constelações e planetas. Ele gostava de ver planetas também. Nunca entendi a sua felicidade pelos astros mas era surpreendente ver o quão diferente era a minha criança. Eu vivia passeando com ele pela rua no seu carrinho,só nós dois... E pra mim esse era o melhor momento. Quando ele começou a crescer e dar seus primeiros passos,foi impossível não derramar lágrimas de alegria. E daí a gente percebe que quando o filho começa a andar,já não cabe mais no carrinho de bebê e não aguentamos mais segurar por conta do peso,os anos já passaram num piscar de olhos e só queremos que o tempo vá mais devagar.

50 Tons De Sedução-KTH (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora