Capítulo 43

2.5K 189 93
                                    

POV JENNA

Eu ainda lembro do meu primeiro beijo com a Emma, foi em uma praça que eu costumava ir para pensar, na época em que estávamos na Romênia. Ela apareceu com dois bombons, lembro até hoje que escolhi o de cereja e entre a conversa acabamos nos beijando. Também lembro da nossa primeira vez, não foi tão romântico assim como hoje eu gostaria que tivesse sido, foi depois de um dia cansativo de gravação, no banho, sob a água morna. Ali eu me apaixonei por seu corpo, pelo seu sabor, pela maciez da sua pele. Falando em me apaixonar, eu ainda sou apaixonada por perfumes florais, mas apenas nela. Perfumes florais não são os meus favoritos, mas na pele da Emma eles fazem o total sentindo. Hoje ela não usa mais o mesmo de quando nos conhecemos, mas o novo aroma ainda me traz a mesma sensação de paz. Todas essas lembranças são importantes, todas essas lembranças fazem meu coração acelerar, mas não como agora, talvez porque nas minhas noites mais dolorosas, eu realmente acreditei que isso nunca mais fosse acontecer, mas por ironia do destino, ou uma forcinha da mãe natureza, estamos no quarto dela nos beijando.

Puxei a barra do seu moletom amarelo que com certeza não era do seu tamanho, assim como o preto que eu usava. Por que ainda temos essa mania, de vestir roupas que claramente deveriam ser para pessoas bem maiores que nós duas? Senti a sua pele macia e quente por debaixo da peça de roupa, e comecei a deslizar minhas mãos para cima, Emma ergueu os braços e me ajudou a tirar o moletom. Abracei sua cintura e beijei seu pescoço, seu ombro, seu colo. Fiz um caminho de beijos passando pelo meio dos seus seios e barriga, até chegar no cós da sua calça branca de moletom. Puxei a peça para baixo, até seus tornozelos, Emma levantou uma perna de cada vez e eu joguei a roupa clara para o lado. Beijei o interior da sua coxa e sobre sua calcinha, o único tecido que ainda cobria seu corpo e vi os pelinhos loirinhos da sua coxa se arrepiarem. Levantei diante dela , Emma colocou as mãos no meu rosto e beijei seus lábios, abracei seu corpo contra o meu dando alguns passos para trás, até que suas pernas encostaram na cama. Ela parou nosso beijo, olhando em meus olhos, puxou o elástico que prendia meu cabelo e colocou no pulso, fazendo os fios caírem sobre meus ombros.

- Gosto mais deles soltos – Ela falou olhando em meus olhos e eu sorri.

Beijei seus lábios e a fiz deitar na cama, parei o beijo e Emma ergueu a cabeça procurando meus lábios, abriu os olhos sem entender nada, mas ficou em silêncio me acompanhando pelo quarto que ainda era desconhecido para mim.

O ambiente estava claro e eu decidi deixa-lo mais aconchegante, como nós duas gostávamos. Ascendi o abajur e diminui a intensidade da luz, fui até o interruptor perto da porta e apaguei a luz principal, deixando o quarto em uma meia luz aconchegante. Antei até a cama e tirei meu moletom, e calça, Emma me observava apoiando seus cotovelos, deitada no meio da cama.

- Melhor assim, não acha? – Subi na cama engatinhando e coloquei uma perna de cada lado do eu corpo – meia luz, como a gente gosta – falei em seu ouvido, entrelacei nossos dedos e levei suas mãos até a altura de sua cabeça.

Movi minhas pernas, obrigando Emma a afastar as suas, meus joelhos empurraram suas coxas e isso a fez entrelaçar as pernas em minha cintura, beijei seus lábios com intensidade e senti suas unhas curtas arranharem minhas costas me fazendo arrepiar e soltar um gemido baixo entre nosso beijo.

- Eu estava com saudades do seu corpo – falei dando beijos em seu pescoço.

Minha mão deslizou entre nossos corpos e eu a toquei sobre sua calcinha no momento em que mordi apele fina da base do seu pescoço, pressionando sua intimidade com a ponta dos meus dedos e fazendo movimentos circulares. Emma ergueu o corpo, jogando a cabeça para trás soltando um gemido alto seguido pelo meu nome.

- Jenna...

- Baby – eu ri contra seu pescoço – Amor... baixinho – sussurrei em seu ouvido e ela mordeu os lábios enquanto eu continuava os movimentos com os meus dedos – A Ellie tá dormindo aqui ao lado. Tem que ser baixinho, entendeu?

Nossa filha Ellie JuneOnde histórias criam vida. Descubra agora