Capítulo 14

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Hoje não era para ter post, eu sei kkkkk mas como só postei o prólogo na fic nova e ele é curtinho, achei que vocês mereciam um post aqui também. Então... vai todo mundo lá em La Belladonna dar uma olhadinha e apoio moral pra sua autora favorita (na minha cabeça eu sou a sua autora favorita, deixem eu me iludir kkkkk) 


POV ELLIE

Eu dei bobeira, eu sei, não estou negando isso, mas que minha mãe Jenna está empenhada em fazer com que eu me arrependa a cada minuto da minha vida, disso não tenha dúvidas.

As duas me levaram para a escola, falavam sobre assuntos aleatórios enquanto minha mãe Jenna dirigia e minha mãe Emma não deixava nenhuma música chegar ao final, trocando a cada um minuto. Isso não irrita a minha mãe Jenna, por sinal ela até faz piada disso, mas isso me irrita profundamente.

- Nossa, é assim que essa música termina? – Minha mãe Jenna falou com as duas mãos no volante e os olhos atentos para a pista a sua frente.

- Engraçadinha – minha mãe Emma respondeu com uma careta que fez a minha mãe rir.

Rolei os olhos no banco de trás, eu só queria sair dali. Assim que o carro parou na frente da minha escola eu saí, bati a porta e segui o fluxo de alunos sem olhar para trás, e provavelmente nesse momento a minha mãe Jenna está me jurando de castigo eterno, mas não me importo, já estou na merda mesmo.

Quando entrei na escola fui direto para o meu armário, abri a porta azul escura de metal e peguei meu livro de matemática e não demorou para eu ser surpreendida por Isla, Shanti e Tom que correram em minha direção.

- El – Tom falou sendo o primeiro a se aproximar de mim – eu fiquei maior tempão te esperando, na frente da New York Academy, como que você foi embora e esqueceu de me avisar? Sorte que liguei para as meninas e elas me falaram o que aconteceu?

- Sorte? Sorte é ela estar viva – Shanti falou e eu rolei os olhos – o que aconteceu quando depois que você chegou em casa?

- Minhas mães descobriram tudo.

- Tudo, tudo? – Isla falou com as mãos na cintura.

- Tudo – confirmei com a cabeça – alguém contou para a minha mãe Jenna sobre os testes, e ainda mandou um deles para ela assistir.

- Quem fez isso? – Isla perguntou em choque

- Sei lá, e nem me interessa saber – respirei fundo, sem paciência – só sei que ferrou minha vida.

- Não exagera, vai – Shanti falou.

- Não exagera? Minha mãe Jenna chegou de Paris cheia das regras, e eu estou sem nada, sem celular, sem computador, tablet, nada, nadinha de nada. Argh... – esfreguei meu rosto irritada – e ainda tem mais uma coisa – Olhei para Isla – eu preciso entrar na orquestra da escola, será se o convite do professor ainda tá de pé para ser baterista?

Isla olhou para Shanti e para Tom que ouviam tudo calados.

- El, o professor abriu as inscrições para audição na semana passada depois que você negou o convite, e ele não vai cancelar, até porque a audição é hoje depois da aula – Ela falou com um certo receio.

- Se você correr talvez o papel ainda esteja no mural e você consiga se inscrever – Tom falou.

Olhei para ele e para as meninas, e não pensei duas vezes em começar a correr para o corredor principal da escola onde ficavam os murais. Meus amigos saíram correndo atrás de mim e assim que virei no corredor vi o rapa alto, magro, de cabelos loiros lisos até os ombros, de camisa quadriculada marrom.

Nossa filha Ellie JuneOnde histórias criam vida. Descubra agora