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Narradora POV
Naquela noite, Satoru chegou ao ápice diversas vezes dentro de S/N, movidos puramente pelos instintos.
No dia seguinte quando acordou vestida no moletom, notou que ele não estava no apartamento, tinha um bilhete de despedida dele colado a porta, ao tempo que se despedia com palavras bonitas, dizia diretamente que não era para procura-lo pois ele faria o mesmo.
Você saiu de lá vestindo o moletom que ele havia colocado em você pela madrugada.
Ainda estava trêmula e dolorida pela noite e quando entrou no táxi, segurava as lágrimas ou tentava, afinal, a dor em seus músculos não eram nada comparadas a dor no seu peito.
Chegando em casa, você pediu pílula do dia seguinte na farmácia e tomou desabando em lágrimas.
Seus amigos sentiram sua falta naquela semana, que logo se prolongou para um mês e o aviso de que você havia deixado jujtsu os surpreendeu, você amava tudo aquilo.
Três anos haviam se passado, você estava diante da porta do seu "novo" apartamento, se mudou pra ele assim que deixou o mundo de Jujutsu.
— Bom dia, Nanami — cumprimentou deixando que o loiro entrasse.
Ele sempre ia te ver para conversar, por incrível que parecesse, o loiro havia se tornado um amigo fiel.
— Bom dia, S/N. Como está? — perguntou sentando-se no sofá como de costume enquanto você preparava um café.
...
Conversaram sobre algumas coisas, escola, seu trabalho, a nova turma dele... por obra do destino, quando o assunto se voltou para o platinado, a vozinha baixa se fez presente:
— Mamãe? — sua respiração automaticamente ficou presa, o garotinho caminhou até você coçando os olhos.
Tomou coragem para encarar o loiro, ele estava boquiaberto.
Sem sequer notar a presença do homem, o pequeno se aninhou em seu colo ressonando.
— Céus... ele sabe? — foi a primeira coisa que saiu da boca do mais velho.
Não podia negar nem se quisesse, Yuri era a cópia fiel de Satoru. A única coisa que fez foi negar com a cabeça, não tinha coragem para abrir a boca naquele momento.
— Foi por isso que saiu de Jujutsu? — ele já sabia a resposta. — Tem que contar para ele, S/N...
— Não... não quero Yuri nisso, muito menos quero que cresça se sentindo rejeitado — observou o pequeno com um aperto no peito, ele dormia profundamente em seus braços.
— Satoru não faria isso — argumentou.
— Entenda Nanami, Gojo tem uma reputação a zelar, tem uma carreira que ama... eu não quero que Yuri passe as mesmas coisas que eu — o loiro tinha uma ideia vaga do seu passado.
Sabia que havia enfrentado dificuldades com seus pais no quesito sentimental, mas não entendia disso profundamente.
— Ele vai crescer, S/N. Encontrar-se com Satoru na rua ou em qualquer situação sem saber quem ele é não vai ser bom, pra nenhum de vocês... e não é como se ele não fosse parecido ou tivesse apenas pequenos traços, ele é idêntico — você sabia de tudo aquilo, mas estava confusa de como agir, esteve confusa nesses dois anos.
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Imagines Anime
FanfictionEscolha o mundo no qual você deseja se perder, ou, se encontrar.