Madara - Aleatório

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Não tem hot, mas também não gospel.

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   Ele a observava indignado, era a única mulher naquele lugar que sequer olhava em seu rosto.

   Observava pelo espelho do elevador atentamente ela passar gloss nos lábios... sentia o calor subir o próprio corpo apenas por olhar sua boca sendo pintada.

   Em todo o tempo desde que Hashirama a contratou, só ouviu a voz dela ser dirigida a si quando ficava encurralado com ela, como agora no elevador.

   A mulher apenas se curvava minimamente dizendo "bom dia", sem olha-lo no rosto.

   Ele ficava mordido, com o ego terrivelmente abalado.

   Uchiha Madara, louco por uma mulher que nem sequer o olhava? Não, nem pensar!

   Para completar, todas as mulheres que ele levava para casa não pareciam ser suficientes, quando ele adormecia S/N estava em seus pensamentos o perturbando. Os sonhos eróticos com ela estavam o deixando a beira da loucura.

   Quando o elevador abriu ele saiu virado de irritação, entrou na sala de Hashirama batendo a porta com força e se sentando na cadeira acolchoada quase arrancando os cabelos da cabeça.

   Hashirama o olhava bagunçar as madeixas volumosas com certa força, sabia que o caso era grave quando o homem descontava nos preciosos cabelos.

   — O que houve, Madara? — perguntou com preocupação.

   — Aquela mulher! — respondeu apertando a ponte do nariz com tanta força que poderia deixar o local roxo.

   Hashirama quis rir, ele nem precisava perguntar o nome da mulher a quem seu amigo se referia. Fazia ao menos duas semanas que Madara andava nesse estresse insuportável.

   — O que ela fez?

   — Nada! — olhou para o acastanhado emburrado.

   O Uchiha nunca havia sido ignorado ou rejeitado em toda sua vida, mas para tudo há uma primeira vez, não é?

   — Nada?

   — Exatamente! Nada! — berrou indignado agitando os braços e abrindo mais um dos botões da camisa soprando o ar com força. — Ela não me olha no rosto, nem de canto ela me olha!

   — Calma, Madara — Hashirama se segurava para tentar ajudar o amigo que ja se encontrava vermelho.

   Era uma situação e tanto.

   — Eu poderia matar aquela mulher! Eu vou acabar enlouquecendo... — murmurou a última parte suspirando.

   — Bem, eu tenho uma oportunidade para você — atraiu a atenção do homem que mudou a postura prestando atenção. — Eu preciso que você marque uma reunião com ela para decidir a estética da capa dessa estação... — Madara voltou a sua postura descontraída ao ver que não era exatamente trabalho.

   — Quer que eu decida a estética da revista? — perguntou fazendo careta.

   — Bem, você tem bom gosto... pode dar ideias, Tobirama disse que precisávamos de algo mais sensual nessa estação e você tem mais cabeça para isso — justificou e Madara riu.

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