L. Lawliet - Fofo

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Dedicado a vicima

Alerta de puro suco de açúcar, ou tentativa, porque eu sou uma bruta e sei ser romântica KKKKK. Enfim.

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   Pobre homem meloso.

   Ele escolheu justo S/N para se apaixonar...

   Quando se interessou pela mulher foi um caos dentro de si. Nunca havia se sentido necessariamente inseguro com a Síndrome de Asperger — estado do espectro autista —, se sentia apenas solitário na maior parte do tempo. Isso, contudo, passou a incomodá-lo a partir dela.

   Mesmo sendo fechado, se comunicava bem e fora Light, ele não sentia que se expressava sobre sentimentos reais para mais ninguém, mas sempre via a mentira pelos olhos do Yagami...

   Com um tempo, observando, ele apenas notou que não precisava mudar nada em si. Ela simplesmente não sentia interesse na maior parte das pessoas a sua volta, só era simpática. Sendo um pouco diferente, ele calculou que suas chances eram maiores.

   Ele que gostava de contato, carinho, melosidades e breguices... se apegou justo a ela. Sua forma de amor eram palavras doces, sem filtro algum e atos de serviço. Tendo muita proximidade com ela, acabou apreciando toque físico.

   Também gostava muito de tempo de qualidade, contudo, esse parecia ser o único que a mulher não estranhava.

   Eles estavam casados há dois anos, há três estudavam a vida de Light e por segurança não usavam aliança. Isso incomodava Lawliet, também S/N. 

   Mas ele, acima de tudo se sentia ansioso sem o símbolo no dedo. Sempre que chegavam do trabalho colocavam as alianças e ao acordarem, tiravam.

   S/N que era mais "seca" também se incomodava muito, mas não colocaria o marido em risco por isso.

   L. tinha o privilégio de conhecer um lado dela reservado só pra ele. Havia dias que ela escolhia trocar carinho com ele e os dias favoritos eram os que ela ia atrás de contato, beijando-o no rosto e se aninhando no colo dele, era quase um evento, mas ele baixaria as pernas para que ela se sentasse com muito prazer.

   — S/N, em qual pasta você guardou o arquivo do dia 26? — Lawliet ouviu Matsuda questionar.

   A [cor dos cabelos] parecia em seu pior humor inicialmente, mas sorriu leve e arrastou a pasta para ele sobre a mesa. Tinha imprimido os arquivos.

   O marido achou graça. Ela fazia aquilo pra evitar conversa, odiava hora extra e odiava ainda mais ter que trabalhar na mesma coisa porque alguém mexeu nas pastas e perdeu algum arquivo que ela organizou.

   — A-ah! Obrigado — o mesmo homem agradeceu docemente e ela acenou.

   Matsuda tinha interesse nela, achava que estava solteira e Lawliet se divertia observando. Os outros os viam como bons amigos, ele e S/N, então tinha liberdade para algumas coisas.

   Se levantando de onde estava, ele foi até a mulher e apoiou as mãos no encosto da cadeira dela atraindo o olhar que logo se voltou ao trabalho.

   Se curvou colocando o peso ali e selou com carinho a têmpora dela. Os cabelos [escuros/claros] tinham um cheiro bom.

   — Falar estimula a formulação do pensamento — sussurrou passando a ponta do nariz nela sem que ninguém visse.

   Incrivelmente, ela não reclamou.

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