Megumi - Fofo

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Narradora POV

   — KYAAAAAA! — o moreno que passava emburrado pelo corredor depois de ser importunado por Gojo, reconheceu o grito de S/N e abriu a porta do quarto para ver se estava tudo bem.

   A garota estava jogada na cama de bruços com o rosto afundado no travesseiro segurando o celular. Observou quando as pernas dela bateram contra a bunda enquanto ela agitava os pés.

   Sorriu, ela parecia animada com algo.

   Então ela ergueu o rosto, desbloqueou o celular mais uma vez e Megumi travou ao ver a tela.

   GOJO!

   — AAAAA! — mais um grito, só que dessa vez a garota se vira emocionada caindo da cama com o celular no peito, seu olhar corre para o rapaz na porta de seu quarto e ela arregala os olhos — Megumi?!

   — Me dá isso aqui! — ele avança tentando pegar o celular e S/N imediatamente tenta se levantar para correr.

   Infelizmente só dá tempo que ela bloquei a tela, uma briga começa com o moreno tentando puxar o celular de S/N que estava deitada no chão e segurava o aparelho com tanta força que já estava sendo arrastada pelos braços.

   — Me dá!

   — Não! — a garota respondeu e Megumi desesperado se sentou sobre ela, a surpresa fez com que ela soltasse o celular.

   Paralisada olhando para ele sentando sobre si, o viu concentrado em tentar desbloquear o celular.

   — Tá louco? Me dá isso aqui! — tentou pegar o celular e ele esticou o braço o distanciando de você.

   Pela proximidade que os dois estavam, ele notou o que tinha feito e se afastou alvoroçado com as bochechas queimando.

   Era orgulhoso para pedir desculpas então fingiu que nada aconteceu.

   — Qual a senha disso?! — perguntou.

   — Não vou dizer — fez birra cruzando os braços. — Pra quê você quer afinal?

   — Foi o Gojo, não foi? — a pergunta fez você prender os lábios um contra o outro numa linha, ele tinha visto.

   — Não...

   — Só ele tem essas fotos.

   — Ah, Gumizinho, por favor! — implorou tentando pegar o celular.

   — Não me chame assim, negócio feio — você quis rir.

   Nem adiantava pular para pegar o aparelho, era uma situação terrivelmente vergonhosa. Você decidiu que era mais sábio vence-lo pelo cansaço, então se sentou sobre a cama.

   Viu quando o número de tentativas foi alcançado, bloqueando assim o teclado de senha.

   Ele se virou olhando feio pra você.

   — Eu só vou devolver quando aquelas fotos forem apagadas!

   — Não vou apagar.

   — Vai sim!

   — Não vou não!

   — Pra quê quer fotos minhas de criança? — perguntou.

   — Tá muito fofinho sabia? — sorriu ao lembrar da foto dele com os lobos.

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