18+ Aborda temas pesados como dependência emocional, assédio, autoflagelo, abuso de medicamentos e conteúdo sexual.
Não leia se for sensível, não me responsabilizo a partir daqui.
O imagine se passa na nossa realidade.
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Eu mantinha uma amizade com Pain desde a infância, mas, a partir dos quatorze anos isso começou a ficar as escondidas, meu pai odiava o garoto.
Os motivos do velho o odiar eram os mesmos pelos quais muita gente o julgava, seu jeito frio e seus piercings.
Com mais ou menos uns dezessete anos, o ruivo começou a entrar no meu quarto pela janela para passar a noite. Ele nunca chegou a conhecer os pais e quando mais novo e sofreu pra caramba, só parava na casa dos tios para dormir, agora nem isso.
Com a morte recente da minha mãe, a relação com meu pai ficou ainda pior, minha sorte que ele mal parava em casa. Eu estava com dezoito anos e não tinha vivido nada da minha adolescência.
Pain estava no mundo do crime há um tempo, mesmo assim, eu nunca saí de perto dele. Mesmo sendo opostos e no fundo eu tendo consciência que nunca daríamos certo, eu nutria amor por ele.
...
Eu estava estudando e já se passavam das onze da noite, eu queria apenas uma desculpa para parar. Meu pai já havia chegado, minha porta estava trancada e eu fingia dormir, estudava no silêncio com a lâmpada da luminária acesa e uma camisa velha na brecha da porta.
Ouvi a janela abrir devagar e me virei com cuidado para não fazer barulho na cadeira. Me levantei com mais cuidado ainda vendo o ruivo entrar.
— Lembrou que tem amiga? — perguntei bem humorada já que fazia ao menos duas semanas que ele não dava notícias.
— Eu tô é fodido — disse levantando a camisa, tinha um monte de hematomas, mas o corte foi o que me chamou atenção.
— Como foi isso?! — sussurrei surpresa e ele sentou na cama.
— Uma briga da organização... não foi fundo, mas tá doendo — tirou a camisa jogando no chão.
— Toma um banho, eu vou pegar curativo — falei indo para o meu guarda-roupas.
O ruivo pegou as roupas dele que eu escondia entre as minhas na bagunça do gaveteiro e foi para o banheiro.
Esperei um tempo e ele abriu a porta da suíte, estava só de toalha, cabelos molhados e olhos cansados.
Se sentou na tampa do vaso e eu me abaixei abrindo a caixa de primeiros socorros, estava bem completa por sinal.
— Não anda fazendo mais aquilo não é? — perguntou olhando em meus olhos e eu neguei.
— Eu prometi, não prometi? — disse pegando a gaze.
O ruivo tomou meu pulso nas mãos e beijou as marcas fazendo meu coração saltar, apenas ele podia fazer isso, só ele podia me tocar.
Limpei o machucado e fiz um curativo para evitar infecções.
— Você vai levar isso e vai me prometer cuidar todo dia até melhorar — falei já de pé em sua frente, ele colocou as mãos em meus quadris por dentro dos shorts curtos do pijama.
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Imagines Anime
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