Tamaki - Fofo

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Esse imagine ficou curtinho e eu revisei bem por cima, se houver algum erro me avisem. Espero que gostem.

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   S/N andava distraída pelos corredores lotados da UA, alguém passou esbarrando forte nela sem notar. Ela acabou batendo em outro corpo próximo a parede.

   Antes que pudesse reclamar com as duas cabeleiras loiras que passaram correndo, ela se tocou que bateu em alguém.

   Ao se virar para se desculpar, encontrou um garoto moreno totalmente desconcertado. Seu rosto se contorcia e estava vermelho, ele murmurava coisas incompreensíveis preocupando a garota que achava ter o machucado.

   — Me desculpe, senpai! — fez uma breve salva — Lhe machuquei? — perguntou tocando o braço do garoto por impulso.

  — H-hã?! — gaguejou entrando em pânico, ela estava muito próxima devido a muvuca do corredor, a garota imediatamente deu espaço a ele.

   — Desculpe, mais uma vez — ele não olhava para ela de jeito nenhum, parecia estar colapsando.

   Se tremia por inteiro com a respiração falha, o que preocupou a menor.

   Agindo por instinto a menina o puxou para uma sala vazia, sem saber, piorando a situação do rapaz.

   — Meu Deus... respira devagar tá? — tentava acalma-lo.

   Tentou exercícios de respiração em vão, pensou se foi certo o que fez, poderia ter deixado ele lá, teria sido menos traumático para ambos. A garota se encontrava num estado nervoso de culpa.

   — Meu nome é S/N... — mudou a estratégia — Entrei esse ano na UA, tenho dezesseis anos... minha quirk consiste em ser uma fênix de plasma — notou o olhar curioso do moreno sobre si e se sentou na mesa para continuar. — Ela me permite manipular todas as matérias que estejam no quarto estado, o plasma, também posso assumir a forma da ave, mas não é possível tocar... — viu o olhar confuso — É como tentar pegar o fogo com as mãos — ele pareceu surpreso. — E a sua?

   — M-minha individ-dualidade é esquisita — falou tão baixo e trêmulo que S/N teve dificuldade de entender.

   — Como? — ele olhou desesperado por ter que repetir.

   — Minhaindividualidadeéesquisita — falou rápido querendo dar um fim naquilo, mas audível dessa vez.

   A garota riu, a risada gostosa fez ele sorrir mas logo depois quis correr ao pensar que ela ria dele.

   — Você é muito... — tentou fazer uma escolha melhor de palavras para não envergonha-lo, mas foi em vão — gatinho — sorriu e o garoto fez uma cara que carregava um misto de vergonha e surpresa. — Qual seu nome?

   — T-tamaki Am-maijaki — mordeu o interior da bochecha por não conseguir dizer sem gaguejar.

   — Você parece ser talentoso, como funciona sua individualidade? — ela era curiosa.

   — Manifestar — sussurrou, torcia internamente para que ela não perguntasse sobre, não era fã da própria individualidade e tinha gostado da garota, seria realmente triste se ela não quisesse mais falar com ele, afinal, ela era fácil de conversar, também era bonita, então seria fácil ficar popular ali.

   — Mas como funciona? — repetiu a pergunta.

   — Eu... posso ma-manifestar aquilo que eu como — olhou para o lado com uma mão beliscando o braço.

   — Nossa, isso é legal... pode ser qualquer coisa? — o interesse dela estava deixando ele nervoso e animado ao mesmo tempo.

   — No entanto que eu consiga ingerir — olhou para ela e mordeu o lábio ao perceber que não tinha gagueijado dessa vez.

   A c/c fixou o olhar onde o moreno se machucava, ela franziu o cenho se culpando.

   Ao notar o olhar dela ele retirou a mão, mas pareceu ser pior, o rosto da garota assumiu uma expressão triste ao ver a pele acima do cotovelo bem vermelha.

   — Desculpe por tudo, eu vou indo Tamaki-kun — fez salva indo rápido para porta.

   Atormentado o moreno foi atrás dela, quando estava bem perto, a porta se abriu empurrando a menina para cima dele.

   A respiração dela travou ao sentir as mãos do outro em sua cintura, como se já não bastasse ter se chocado com o corpo do herói.

   — Ah, desculpe! — o rapaz loiro disse entrando ao ver que a porta tinha batido em alguém — Tamaki? — disse olhando confuso para o moreno ao notar a presença de uma desconhecida com o amigo.

   A c/c virou vendo o mais alto coçar os olhos.

   — O que houve? — pegou no pulso dele olhando os olhos escuros.

   Ele corou até as orelhas, ela parecia não ter noção da proximidade que estabeleceu entre os dois. Ali ele já tinha notado que ela não fazia por maldade, mas era extremamente adepta a toques físicos.

   — S-s-seus cab-belos — respondeu ainda sob a posse das mãos dela.

   — Deixa eu ver — as mãos foram para o rosto dele que pensou que fosse morrer do coração a qualquer momento, ele nem respirava.

   Ela olhou mais de perto se pondo na ponta dos pés para analisar.

   — Desculpe mais uma vez — pediu calma ao constatar que não tinha machucado, se afastando um pouco.

   Tamaki não desviava os olhos do corpo da mais nova, mas ao ouvir o riso baixo de Mirio ele mordeu o lábio olhando para o outro lado.

   — Olá, eu sou Mirio Togata! — cumprimentou facilmente, o moreno sentiu uma ponta de ciúmes, por que era tão difícil para ele?

   — Sou S/N, acabei esbarrando no Tamaki-kun no corredor... — se explicou.

   — Você é novata né? — sorriu e ela acenou. — Bom, vai se sentar com a gente no almoço, né Tamaki? — olhou para o amigo vendo ele o encarar com os olhos arregalados.

   — S-sim! — fez careta em seguida por ter demonstrado tanta animação.

   — Obrigada, se não for demais, pode me ajudar com a sala? — perguntou envergonhada e logo foi tranquilizada pelo sorriso caloroso do loiro.

   — Ah, Tamaki te leva, não é Tamaki? Eu tenho que encontrar a Nejire, tchau! — ele fez de propósito, o moreno sabia.

   Ele olhou nervoso para a mais nova que sorriu.

   — Não precisa fazer isso — disse tranquila pronta para se virar, mas o moreno agarrou o pulso dela.

   — E-eh... — coçou a nuca — eu quero... te ajudar.

   Sorrindo ela saiu da sala com o moreno, cumprindo a promessa ele a deixou na sala e a surpreendeu mais tarde quando a foi buscar na porta para comerem juntos. A atitude surpreendeu a ele mesmo também, afinal, o que tinha mudado?

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