Satoru - Enemies¹

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Pedido da EmmillydeAndrade

Aviso: conteúdo sexual explícito, sexo desprotegido e palavras de baixo calão.

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   Hipnótica, poderia definir S/N.

   Satoru a observava com um interesse quase obsessivo. Se lembrava dela na infância, mas ela não era a mesma S/N e ele não era o mesmo Satoru. Não estavam mais prometidos e ele não sabia se agradecia ou se apelava pra reverter aquela quebra de aliança.

   Aquela mulher parecia ser a única no mundo inteiro que tinha o dom de tirá-lo do sério.

   Ele poderia se questionar se ela era muito irritante ou ele quem era muito sensível a ela, mas a última opção o deixava em completa negação.

   — O que tá olhando? Perdeu alguma coisa na minha cara? — a mulher perguntou com irritação.

   — Eu poderia até te responder, mas eu prefiro manter minha educação — replicou com desinteresse.

   Ela riu com gosto fazendo o coração de Gojo acelerar de... raiva?

   — Como se você tivesse alguma... pobre Nanami, te aguentar é um porre — ele revirou os olhos e a olhou por baixo dos óculos escuros.

   — Casa com ele então, senhorita Hime, já que fez questão de quebrar a aliança com o clã — ela o olhou de um jeito desafiador e provocativo.

   — Tá com ciúmes, docinho? Não era você quem odiava meu estilo de vida? — ele se calou. — Desfiz o compromisso porque não há mais razões para casamentos arranjados entre feiticeiros e você detesta tudo que eu faço.

   Não era bem verdade, mas ele não contestou.

   S/N era uma mulher de muitos hobbies e não era feiticeira, mesmo que sua energia amaldiçoada fosse considerada até mesmo uma ofensa aos clãs, mais ofensa ainda que ela disperdiçasse por "caprichos".

   — Ciúmes?! Ha! Baixa sua bola, princesa, você não é tão interessante — Sim, ela é sim.

   — Então pare de me encarar como se eu fosse seu ponto fixo, seu idiota!

   — Se te incomoda tanto, não posso evitar continuar — sussurrou notando que um movimento simples poderia colar a boca dele a dela pela proximidade.

   — Você é tão idiota! Nunca me casaria com alguém como você — bateu o pé dando as costas ao se afastar.

   — Como se eu fosse querer! Prefiro morrer! — berrou para que ela ouvisse pela distância.

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