Itachi - Aleatório

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   Imagine inspirado no manhwa "Who Stole The Empress", só o poder da S/N.

Contém palavras de baixo calão.

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   Eu carregava uma kekkei genkai secreta, apenas a linhagem da minha família materna carregava, mesmo assim, se aflorava de três em três gerações. Era despertada pelo amor.

   Funcionava como moeda de troca com a morte, com um beijo, eu poderia curar qualquer pessoa dando-lhe minha força vital. Era como usar jutsu médico, mas não tinha limites como chakra, o limite era a minha própria vida. Eu podia facilmente puxar alguém que estivesse entre a vida e a morte. O preço era uma doença no coração, amenizada de forma peculiar.

   Eu era util na aldeia, mas, eu acabei como renegada quando minha família morreu, eu estava numa missão e perdi todos eles... me rebelei ao saber que o mizukage os usava como bode expiatório. Lembro de como meu corpo foi tomado pelo ódio, friamente eu matei o mizukage de Kimigakure.

   Entrei para akatsuki e era para mim como uma família esquisita. Eu me importava com todos, mesmo com os mais frios e idiotas, mas, havia um em específico que retinha o meu coração.

   Itachi Uchiha.

   Eu sabia que ele estava doente, também sabia que se esforçava além da conta para esconder isso. Mas o meu quarto era ao lado do seu e meus ouvidos eram bons. O ouvia tossir quase todas as noites, até que um dia, ele apenas arriou.

   A maioria estava em missão, apenas eu, Pain e Itachi estávamos no esconderijo. O moreno estava bem doente e eu sentia seu chakra fraco, aquilo me agoniava.

   Tomei coragem e bati na porta, não obtive resposta, então desci e preparei algo, já que o mesmo nem sequer desceu para se alimentar.

   Abri lentamente a porta e ele virou o rosto sonolento para mim.

   — Me perdoe, tomei a liberdade de vir lhe ver, bati na porta mas como você não atendeu eu decidi entrar e checar se estava bem — declarei um pouco hesitante.

   Seu rosto estava muito pálido e seus lábios secos e vermelhos como sangue, assim como as bochechas, em contraste ao resto da face. Alguns fios de seus cabelos estavam grudados ao rosto suado, ele se tremia debaixo da coberta grossa.

   — Tudo bem — respondeu com dificuldade.

   — Eu trouxe comida — pensava num jeito de usar minha kekkei genkai nele.

   — Obrigado... — tossiu seco.

   — Beba — estendi o copo de água natural para ele. — Desculpe, eu te ajudo — me aproximei rápido quando vi sua dificuldade em se sentar.

   Ele parecia sentir uma dor fodida.

   Segurei em suas costas sentindo sua febre, e sem permissão usei ninjutsu médico para aliviar. Aprendi um pouco com a minha avó.

   Ela era a única que sabia que eu tinha desenvolvido a herança genética que sua mãe carregava. O método de uso era libertino e sustenta-lo, mais ainda. Era necessário de duas uma, sacrifício de sangue puro, o que eu me negava a fazer, ou energia sexual.

   Aos dezesseis anos, eu fui expulsa de casa. Meus pais haviam descoberto que eu mantinha relações com pessoas aleatórias da vila, minha avó soube de cara o que era e me acolheu. Mesmo assim, doeu perde-los, ainda mais sabendo que se foram me odiando.

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