Subaru - Hot

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18+ (bem vanilla) menção a sexo sem camisinha.

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   Exatas meia noite. Já tomei o meu banho e enquanto Subaru toma o dele eu vou até a biblioteca pegar algum livro de contos. Sempre lemos algo juntos antes de dormir.

   Caminho pelo corredor escuro e noto a luz acesa na biblioteca por baixo da porta. Provavelmente é o Reji.

   Entro mas não vejo ninguém, chamo algumas vezes e não obtenho resposta, então desisto. Procuro nas prateleiras algo interessante mas só acho livros de história e química.

   — O que está fazendo essa hora? — a voz rude de Reji soa atrás de mim.

   — Estou procurando algum livro de conto pra ler com o Su — digo e ouço seu riso de escárnio.

   Me viro para encara-lo e entender o porquê do riso. Noto sua postura, braços cruzados e carranca debochada, os óculos um pouco baixos e um riso discreto.

   — O que foi? — pergunto um pouco incomodada com seu jeito.

   — Devia alimenta-lo invés de ler pra ele, do que vai servir o cérebro ou o coração dele se o corpo dissecar?

   — Como assim?

   — Você é burra?

   — Eu não sou você — respondo irritada e ele me segura pelo pescoço me assustando.

   — Desde que vocês começaram a namorar ele não se alimenta bem ja que não quer drenar a preciosa namoradinha — ele aperta mais o meu pescoço.

   — Me solta Reji! — peço sufocando.

   — São ambos inconsequentes! Ele sequer é o mais velho, você não deveria estar com ele — logo após a fala o som alto e conhecido da parede sendo socada atrai nossa atenção.

   — E com quem ela deveria estar hum? Com você? — Subaru pergunta irritado, sua raiva é mais que evidente.

   Ele dá um tapa forte no braço de Reji fazendo com que ele solte meu pescoço, Subaru olha rapidamente para o lugar e logo volta o olhar semicerrado para Reji.

   — Não ouse tentar machucá-la novamente, Reji — Subaru diz como ameaça e me puxa para fora da biblioteca.

   Voltamos para o quarto em silêncio e eu me deito debaixo das cobertas enquanto ele tranca a porta e apaga a luz. A janela de vidro transparente permite que a luz da noite ilumine o quarto e varanda aberta permite que o vento gélido tome de conta do ambiente.

   Subaru levanta a coberta se deitando comigo e me abraça preguiçosamente. Ele fica tão quieto que chego a pensar que talvez tenha dormido, mas logo ele vira de barriga pra cima me deixando encima de seu colo.

   — O que ele estava falando antes de eu chegar? Ele não lhe feriu não é? — pergunta meio preocupado.

   Sorrio e beijo sua bochecha negando sua última pergunta esperando que ele ignore a ausência de resposta para a primeira.

   — Quer assistir alguma coisa pra dormir? — pergunto e ele nega com um sorriso pequeno.

   — Não gosto muito, fico entediado mas se quiser eu assisto com você.

   — Humm — resmungo afundando meu rosto no vão do pescoço dele.

   Ele me abraça forte e ficamos assim por um tempo, seus dedos afagam meus cabelos e eu deixo um selar no pescoço dele vendo seus pelos arrepiarem.

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