Hashirama - Hot

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Aviso: conteúdo sexual explícito e linguagem chula.

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   Sendo filha de Madara, eu convivi com Hashirama a vida inteira. Por ele ser melhor amigo do meu pai, eu chego a ter mais convivência com ele do que com tio Izuna.

   Convivência não é o mesmo que intimidade... isso é algo que mudou desde os meus dezesseis, exatamente quando eu comecei a vê-lo de outro jeito. Desde então eu já não consigo ficar próxima dele como antes, o que me deixa com os nervos a flor da pele.

   Enquanto as minhas amigas saem com caras da idade delas, eu continuo apaixonada por Hashirama. Cara, já fazem mais de três anos...

   — S/N! Pode descer aqui? — ouvi papai gritar e desci.

   Vi ele ajudando Hashirama a chegar no sofá.

   — O que houve com ele? — perguntei e o Senju ergueu o rosto sorrindo meio bêbado.

   Vê-lo corado me atiçava...

   — Raposinha! — ele cumprimentou com o apelido que eu ouvia desde criança.

   — Fica quieto, Hashirama! Se senta aí. S/N, meu bem, pega água pra ele por favor? — pai pediu enquanto o jogava no sofá a força.

   Enquanto eu enchia o copo eu ouvi o lamento do Senju e os berros de papai que odiava vê-lo com seu humor repentinamente depressivo.

   Entreguei o copo e vi uma lágrima rasa escorrer pelo rosto bonito, ele baixou a cabeça e pai suspirou.

   Olhei assustada e ele negou, comunicando que eu deveria ficar quieta.

   — S/N, fica com ele enquanto eu vou na farmácia? — acenei positivamente — Leva ele pra cima, pode entregar alguma roupa minha pra ele tomar um banho. Está podre a álcool.

   Deu as costas e pegou uma jaqueta antes de sair.

   — Você não bebeu a água — murmurei me sentando na mesinha de centro, coisa que pai Madara detesta que eu faça.

   — É Raposinha... obrigado por isso — disse lânguido e esperei que ele bebesse.

   — Vamos banhar? — perguntei e ele me encarou confuso, só então entendi. — Oh, não, não foi isso que eu quis dizer! — fiquei nervosa e ele riu alto.

   A risada mais gostosa do mundo inteiro pertencia a ele.

   — Eu sei que não, minha Raposinha. Acho que vou esperar o seu pai — suspirou bagunçando os longos cabelos castanhos.

   — É melhor mesmo, se você cair não tem como eu te levantar — ele meneou com a cabeça concordando.

   — Você é sempre uma boa menina, meu bem — sussurrou tombando a cabeça para trás enquanto fitava o teto.

   Fiquei com a respiração um pouco pesada. Ele sempre falava assim comigo, era normal para ele mas não para mim... sempre significava muito para mim.

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