𝙴𝚇 𝙰𝙼𝙾𝚁: 2° 𝘛𝘌𝘔𝘗𝘖𝘙𝘈𝘋𝘈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶

𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾:58

Jonathan me levou para o quarto e me pediu para esperar. Ele saiu do quarto e voltou com uma caixa de sacos de lixo e uma maleta de ferramentas. Ele me pediu para segurar os itens e depois foi até as gavetas e começou a revirar tudo. Ele pegou uma chave e saiu andando, eu fui o seguindo. Ele abriu a porta do quarto da Stella e continuava tudo igual, tudo mesmo.

Vem - Ele diz entrando no cômodo.

Por favor, Bela - Ele implora.

Com muito custo, eu entrei. Ele pegou a maleta de ferramentas e começou a retirar alguns itens.

Vamos guardar tudo isso, hora de esvaziar esse quarto - Jonathan diz.

Mi amor, eu vou ir desmontando os móveis e você pode ir guardando todo o resto - Ele diz.

Eu peguei um dos sacos de lixo e comecei a colocar todas as pelúcias dentro, depois fui colocando os itens que já estavam comprados. Jonathan estava desmontando o berço enquanto isso.

- Alguns minutos depois -

Depois de pouco tempo, o quarto já estava praticamente vazio, só restou a cortina estampada com alguns animais. Jonathan subiu em um banco e removeu a mesma. Tudo que restou é um quarto vazio.

Vamos levar essas coisas para o sótão, tá bom? - Ele pergunta e eu concordo.

Saímos do cômodo e ele abriu uma pequena porta no fim do corredor. Havia uma escada que levava para um lugar escuro e empoeirado. Jonathan foi levando os móveis desmontados para lá e eu fui levando os sacos de lixo com as coisas.

[...]

Tínhamos terminado e ele trancou a porta do sótão, já a do quarto ficou aberta.

Pronto, mi amor - Ele diz.

Precisávamos fazer isso, tá bom? - Ele pergunta e eu concordo. Ele me deu um selinho e depois me abraçou.

Vamos pensar no nosso futuro, minha esposa - Ele sorri.

Ainda não, aguenta um pouco - Rio e ele sorri mais ainda.

- Mais tarde -

Eu estava um pouco entediada e resolvi finalmente cumprir o que havia dito. Pedi ao Jonathan para me levar para a ONG e ele concordou. Passamos em uma padaria antes e compramos algumas besteiras para as crianças, como cupcakes, bolos, pudins, etc.

Nós entramos lá e fomos direto para o pátio ao ar livre, elas estavam brincando. Alguns jogando bola, outros com brinquedos. Meus olhos passearam por todo o ambiente e eu não vi quem estava procurando. Fui dar um "oi" para as crianças e Jonathan pediu a permissão das cuidadoras para entregar os doces a elas. Ele deixou a caixa em uma mesa e deixou elas à vontade para comerem, logo alguns meninos chamaram ele para jogar futebol.

Posso? - Ele pergunta.

Claro, vai lá - Sorrio.

Meu amor, eu já volto - Digo e ele concorda.

Eu peguei um cupcake com alguns granulados coloridos e pedi autorização para entrar no local, as cuidadoras não viram problemas e deixaram. Eu fui caminhando para dentro do local e parei no quarto das meninas. Eu bati na porta e depois entrei, vi a Maristela sentada em uma das camas enquanto desenhava alguma coisa.

Oi, princesa - Digo e ela sorri ao me ver.

Eu não te vi lá fora - Digo.

Eu prefiro ficar aqui sozinha - Ela diz.

Por que? - Pergunto me sentando na cama.

Eu gosto de ficar sozinha - Ela diz.

Entendi. As vezes é bom - Dou um leve sorriso.

Eu trouxe pra você - Digo mostrando o cupcake.

Obrigada - Ele diz pegando o doce.

Espero que goste - Digo e ela se lambuza com a ganache. Eu só consegui sorrir vendo a cena.

Você demorou pra voltar - Ela diz.

Me desculpa, eu estava resolvendo algumas coisas e tive que ir no médico - Digo.

Que bom que o seu braço melhorou - Ela diz.

Eu posso ver o seu desenho? - Pergunto e ela concorda.

Peguei o caderno e era um desenho muito bom para uma criança de três anos.

Essa sou eu, essa é você e esse é o tio de sotaque engraçado - Ela diz indicando.

Ficou muito lindo - Digo.

Posso te fazer um convite? - Pergunto e ela concorda.

Se eu te levar em uma sorveteria bem legal, você me desculpa pela demora de vir te visitar? - Pergunto e ela concorda com um sorriso enorme.

Então fechou - Faço um toque com ela.