Cheguei no Brasil e parti direto para casa da minha mãe. Vim alguns dias antes para poder matar a saudade da minha terra. Eu toquei a campainha e ela atendeu a porta, se assustando ao me ver.
Não acredito - Ela diz me abraçando.
Que saudades - Digo a apertando.
Achei que só viria daqui alguns dias - Ela diz.
Decidi vir um pouco antes pra matar a saudade que estava de você - Digo.
Minha filha, como você está linda - Ela diz me fazendo dar uma voltinha.
Obrigada, mãe - Sorrio.
Vem, acabei de fazer um bolo delicioso - Ela diz pegando a minha mala.
Como eu senti falta disso - Digo.
Nós fomos até a cozinha e ela serviu um pedaço de bolo de cenoura para mim e me deu uma xícara de café, não tem coisa melhor que comida de mãe.
E deu tudo certo por lá? - Ela pergunta.
Sim, me saí muito bem como representante do hospital - Digo.
Fico feliz por você, minha filha - Ela diz.
Você conversou com o Jonathan depois de tudo? - Pergunto encarando a xícara.
Sim, nós tomamos café juntos de vez em quando - Ela diz.
Ele parecia bem? - Pergunto.
Sim, nos vimos há um mês atrás e ele parecia estar bem - Ela diz.
Que bom - Digo sorrindo.
E você? Como estão esses sentimentos? - Ela pergunta.
Ah, nada mudou. Continuo amando aquele homem com todas as minhas forças - Digo.
E vai falar com ele? - Ela pergunta.
Não sei, é provável que ele não queira mais nada comigo - Rio levemente.
Você não saberá se não falar com ele - Ela diz.
Eu falei com ele, mãe. Ele foi bem seco, comparado com antes - Digo.
Normal, né - Ela diz e eu concordo.
[...]
Minha coisas estão todas guardadas? - Pergunto.
Sim, eu peguei as suas roupas de quinze em quinze dias para poder lavá-las - Ela diz.
Ah, que ótimo. Você é um anjo - Digo e ela sorri.
A senhora cuidou bem do meu carro, não é? - Pergunto.
Sim, está bem cuidado e guardado na garagem - Ela diz.
Ótimo. Então me dá a chave porque já temos o que fazer - Digo.
O que? - Ela pergunta.
Vamos as compras, óbvio - Digo sorrindo.
Ela me deu a chave do carro e eu fui ligá-lo depois de tanto tempo parado. Me sentei no banco do motorista e dei a partida, até me assustei ao ver que ele ligou sem maiores problemas.
Que estranho. Não falhou, nem nada - Digo.
Talvez seja pelo fato do Jonathan sempre dar uma partida nele quando vem pra cá - Minha mãe diz.
Ele o que? - Pergunto.
Isso mesmo. Sempre que ele vem em casa pra conversar comigo, ele dá uma partida no seu carro para não dar problema no motor, pelo tempo parado - Ela diz.
Entendi - Digo. Isso é incrivelmente fofo.
Partimos para o shopping e deixamos o carro no estacionamento. Fomos até o elevador e eu apertei para ir até o último andar. Olhei para o lugar que havia o espelho e estava vazio, eles não consertaram o espelho do elevador desde que Jonathan o quebrou, é até engraçado. Começamos a caminhar pelas lojas e minha mãe parou na frente da loja de perfumes importados
Você quer entrar? - Pergunto.
Não sei - Ela diz.
Vamos lá - Digo.
Praticamente a puxei para dentro e nós fomos vendo os perfumes. A atendente mostrou várias fragrâncias para nós e aquela mistura de cheiros chegava até a causar enjoo. Minha mãe gostou de uma marca e eu comprei de presente para ela. Saímos para continuar caminhando e passamos na frente de uma loja de bebê, eu olhava sem intervalos para dentro do local enquanto passávamos na frente.
Tudo bem? - Minha mãe pergunta.
Está, está sim - Digo balançando a cabeça.
Eu só estava pensando no quanto a vida é ridícula - Digo forçando um sorriso.
Não fala assim, meu amor - Ela diz.
Não tem uma palavra melhor, mamãe - Dou um leve sorriso.
[...]
Depois de ficar muitos minutos comprando mais e mais coisas, fomos embora.
Minhas camisas ainda estão aqui? - Pergunto.
Estão sim - Ela diz.
Então se arruma hoje à noite, vamos para o Morumbi - Sorrio.
Você tem certeza? - Minha mãe pergunta.
Tenho sim - Digo.
Então tá bom - Ela sorri.
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𝙴𝚇 𝙰𝙼𝙾𝚁: 2° 𝘛𝘌𝘔𝘗𝘖𝘙𝘈𝘋𝘈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶
Fiksi Penggemar"Segunda etapa da história EX AMOR." [+16]