𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾:43

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Depois de tomar café, esperei o Jonathan lavar toda a louça e subimos para o quarto. Escolhi uma roupa na mala e ele me ajudou a me trocar. O clima estava gelado, porém parecia que o sol iria surgir a qualquer momento, então escolhi uma calça pantalona preta, um tênis branco, uma regata cinza e uma jaqueta jeans. Ele começou a pentear o meu cabelo e eu optei por deixar solto. Por último coloquei um óculos escuro preso no cabelo.

Passa a maquiagem em mim, por favor - Peço.

Ah não, isso não - Ele diz.

Por favor - Imploro.

Eu não sei fazer isso - Ele diz.

Eu te ajudo - Digo.

Ele passou o rimel com um pouco de dificuldade e depois limpou a parte borrada, depois passou um lápis de olho, que por incrível que pareça foi fácil, e pegou um batom meio rosado.

Abre a boca - Ele diz.

Ele passou o batom e depois pediu para eu espalhar, e assim eu fiz. Ele ficou olhando para a minha boca e depois me beijou calmamente.

[...]

Está aprovado - Ele sorri assim que termina o beijo.

Retoca, por favor - Rio e ele passa o batom mais uma vez.

Ele colocou a tipoia no meu braço e eu bufei frustrada, isso sempre acabava com o look. Ele deu uma leve risada e deu um beijo na minha bochecha.

Eu peguei o meu celular e fiquei mexendo no Instagram enquanto ele se arrumava. Vi algumas fotos nossas tiradas durante o nosso almoço juntos de ontem mas, francamente, não ligava para mais nada. Na verdade, a maioria só queria saber o que aconteceu com o meu braço.

Jonathan espirrou o perfume em seu pescoço e disse que já estava pronto. Ele estava com uma calça clara, um tênis preto e um moletom azul. Ele pegou a carteira, a chave do chalé, o celular e colocou tudo dentro do bolso da calça.

Aonde vamos? - Pergunto.

Eu não sei - Ele ri.

Então tá - Rio.

Saímos do chalé sem rumo e Jonathan se lembrou do passeio de pedalinho no lago. Ele demorou um pouco, mas conseguiu me convencer a ir, então caminhamos até o outro lado do lago.

Se eu cair, eu vou morrer afogada - Digo.

Você é uma boa nadadora, se salva com uma mão só - Ele ri.

Não fode, Jonathan - Digo.

Eu salvo você, não se preocupe - Ele diz.

Recebemos os coletes do instrutor e Jonathan subiu em um dos pedalinhos, depois me deu a mão para ir com ele. Subi no pedalinho e nós nos sentamos, obviamente ele foi do lado que estava o volante.

Haja perna agora - Ele diz.

Porra, pra que você foi inventar isso? - Rio e começo a pedalar.

Ele começou a pedalar também e foi indo na direção do meio do lago.

Será que tem jacaré aqui? - Pergunto olhando para a água, era completamente escura, não dava para ter noção do que tinha embaixo.

Claro que não, né Isabela - Ele ri.

Você acha que os malucos iam liberar o passeio se tivesse algo que arriscasse a vida de alguém? - Ele pergunta.

Vai saber - Rio.

Cansei, pode pedalar sozinho - Digo parando de pedalar.

Ah, eu que me foda sozinho - Ele diz.

Você que inventou - Digo.

Sua palhaça - Ele ri.

Pega a direção pelo menos, eu pedalo - Ele diz.

Eu me levantei segurando na barra, por medo de cair, e passei para o outro lado enquanto ele se arrastou para o lado que eu estava. Peguei a direção e ele ficou pedalando o negócio sozinho. Após uma volta longa e bem demorada, chegamos em terra firme. O instrutor me ajudou a sair do negócio e Jonathan veio atrás de mim.

Gostou? - Ele pergunta.

Foi legal - Digo.

Fomos caminhando e paramos em outro restaurante para poder almoçar. Ontem choveu muito então não pudemos fazer praticamente nada, hoje no sábado está um pouco mais tranquilo e amanhã será o nosso último dia aqui.

𝙴𝚇 𝙰𝙼𝙾𝚁: 2° 𝘛𝘌𝘔𝘗𝘖𝘙𝘈𝘋𝘈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora