𝙴𝚇 𝙰𝙼𝙾𝚁: 2° 𝘛𝘌𝘔𝘗𝘖𝘙𝘈𝘋𝘈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶

𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾:62

Melhor não, amor - Rio.

Porra, cara. Eu preciso te ver pessoalmente - Ele diz.

Aguenta a saudade - Digo e ele nega.

Isabela, finalmente te achamos - Escutamos a voz de Guadalupe.

Droga - Rio e vejo Jonathan rir.

O que vocês pensam que estão fazendo? - Estefania pergunta ao ver que eu estava em ligação com o Jonathan.

Conversando? - Dou um riso sem graça.

Vocês estão proibidos de fazer isso - Guadalupe toma o celular da minha mão.

Até sábado, Jonathan - Ela diz e desliga a chamada.

Vamos, é dia de curtir. Tá na hora do jogo de doses - Estefania diz.

Porra, eu amo isso - Digo animada.

Elas ficaram com o meu celular e me puxaram novamente para dentro do local. Começamos com o jogo e estavam todas bêbadas já, inclusive eu. A música que tocava era um funk e eu puxei todas as meninas para dançar. A gente pulou, girou, dançou, desceu colada até o chão e começou uma chuva de champanhe ao nosso redor, estava sendo uma noite maravilhosa.

- Dia seguinte -

Acordei com uma dor de cabeça do caralho e vi que estava na minha casa, quem me trouxe eu não sei. Minha mãe entrou no meu quarto e me deu um copo d'água.

O que aconteceu? - Pergunto rindo.

Você ficou muito bêbada, muito mesmo - Ela ri.

Quem me trouxe? - Pergunto.

Eu, junto com a Lorena - Ela diz.

Eita - Digo.

Eu já vou indo. Já arrumei as minhas coisas. Jonathan se ofereceu para me levar pra fazenda - Ela diz.

Aproveitem muito, viu. Amanhã eu estou por lá - Digo.

Pode deixar. Hoje vai ter piscina e churrasco pra valer - Ela ri.

O Jonathan vai vir aqui? - Pergunto.

Sim, já está a caminho - Ela diz.

Não deixa ele vir pra cá, por favor - Digo.

Fica tranquila, da porta ele não passa - Ela ri.

Preciso ir. Se cuida, filha - Ela diz.

Pode deixar, mamãe - Sorrio.

Ela me deu um beijo na bochecha e depois saiu do meu quarto, fechando a porta. Eu peguei o meu celular e fiquei vendo as fotos que tiramos ontem. Após alguns minutos, ouvi a voz de Jonathan na sala.

Podemos ir, sogrinha? - Ele pergunta.

Claro, segura o meu vestido - Minha mãe diz.

Quer que eu leve a mala? - Ele pergunta.

Não precisa - Ela diz.

A Isabela tá aí? - Ele pergunta e o meu coração começa a acelerar.

Eu fui até a porta e me encostei nela para ouvir melhor.

Está descansando. Bebeu demais ontem - Ela ri.

Será que eu posso... - Ele começa a dizer.

Nem pense nisso - Minha mãe diz.

Só falar com ela então - Ele diz.

Tá bom, isso pode - Ela ri.

Senti ele se aproximar da porta e fiquei com muita vontade de abri-la para abraçá-lo.

Mi amor - Ele começa a dizer.

Estou aqui, Jony - Respondo.

Eu te amo - Ele diz.

Eu também te amo - Digo.

Eu estou com saudades, mi reina. Te espero no altar - Ele diz.

Eu vou ser a de branco - Digo.

Peguei a referência - Ele diz rindo.

Eu te amo, mi amor - Ele diz.

Eu também te amo, muito - Digo.

Agora chega, vamos - Minha mãe diz.

Ouvi as vozes se afastando e a porta de casa se fechou. É, oficialmente sozinha. Peguei uma mala de porte pequeno e coloquei tudo que poderia precisar na fazenda. Depois peguei uma mala maior e arrumei as coisas para viagem. A campainha de casa tocou e eu saí depressa para atender.