𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾:110

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- Dia da final -

Decidi que iríamos para o Morumbi assistir a final e a Maristela ficou muito feliz, ela queria estar lá para apoiar o pai. Jonathan ficou um pouco receoso por causa do Matteo, mas concordou, ele disse que seria importante para ele a nossa presença lá. Eu usava uma calça jeans preta, a camisa principal e um tênis branco. O cabelo estava solto e fiz uma maquiagem boa para poder tirar algumas fotos, dependendo do resultando, claro.

A Maristela estava com uma saia vermelha, a camisa principal e um tênis preto. Eu deixei os cachos dela soltos e coloquei um laço, estava linda. O Matteo estava com um body branco com o símbolo do São Paulo, uma calça de moletom preta e um tênis branco minúsculo, fico fraca demais com isso. Também coloquei um protetor auditivo nele por causa do barulho do estádio. Todos usavam o número nove com o nome Calleri.

A minha mãe estava em casa pois ela iria com a gente, combinei de encontrar a Lorena e as meninas lá no camarote. Eu fui dirigindo e a minha mãe foi com as duas cadeirinhas atrás, eu ficava a todo momento olhando pelo retrovisor para ver se estava tudo bem. Uma mãe super protetora.

[...]

Chegamos no camarote do Morumbi e a Lorena já estava lá, a Maristela foi correndo até as meninas e elas começaram a brincar.

Esse menino cresceu muito - Lorena diz pegando o Matteo.

Está crescendo rápido - Rio.

Começou uma festa lindíssima no Morumbi e os dois times entraram em campo. O hino nacional foi reproduzido e todos os jogadores se posicionaram. O juiz apitou o início do jogo e o time adversário deu o primeiro toque na bola. Eles estavam apertando bastante o nosso time pois precisavam reverter a nossa vantagem de um gol.

Jonathan corria a todo momento e disputou todas as bolas, todas mesmo. Nunca o vi jogando desse jeito. O São Paulo também atacava quando conseguia ter a posse da bola, mas sempre resultava em um tiro de meta. O time adversário infelizmente conseguiu abrir o placar ainda no primeiro tempo e estava tudo igual.

O Rafinha pediu calma para os jogadores e estava conversando bastante com todos, principalmente com o Jonathan e com o Lucas Moura. A torcida aumentou o canto e era bizarro pois dava para ouvir a quilômetros de distância, a verdadeira torcida que conduz.

Ainda no primeiro tempo, fizemos um golaço e ficamos a frente no placar novamente, o Morumbi tremeu. O jogo foi para o intervalo e estava 2x1 no placar agregado. Eu fiquei conversando com a minha mãe e dizendo que estava muito confiante. Ela dizia o mesmo.

O jogo foi reiniciado depois de dezessete minutos e o Jonathan deu o primeiro toque na bola. Dessa vez a posse era toda do São Paulo. Criamos inúmeras chances de ampliar o placar, mas sem resultados, até que o Jonathan recebeu um cruzamento e finalizou de pé direto, 3x1 para o São Paulo no agregado.

Ele foi até a frente da torcida comemorando muito com os companheiros e fez o M com as mãos, acho que virou costume. O arbitrou colocou o apito na boca e finalizou o jogo, SOMOS CAMPEÕES.

Eu comemorei como pude por causa do Matteo e um dos seguranças foi nos buscar. Fui andando com o Matteo no colo e segurando na mão da Maristela e vi o Jonathan assim que pisei no gramado. Ele estava na frente da torcida aplaudindo por todo o apoio. A Maristela foi correndo até ele e ele a pegou no colo assim que a viu, depois deu um beijo na bochecha dela e colocou ela no seu pescoço. Cheguei próximo dele e ele me deu um selinho, estava muito sorridente.

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𝙴𝚇 𝙰𝙼𝙾𝚁: 2° 𝘛𝘌𝘔𝘗𝘖𝘙𝘈𝘋𝘈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora