Padrasto. (+18)
Vice= Vício.
Vallie Simmons sente que Dean Lawrence é perigoso, mas não consegue resistir à paixão avassaladora. Ela terá que escolher entre a lealdade à sua mãe e o amor proibido por seu padrasto, que pode custar a sua vida.
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D E A N
O rosa nunca me agradou, mas agora é tudo no que consigo pensar, porque é a cor favorita dela.
Vallie.
A porra da minha enteada.
Apoio minhas costas na parede enquanto encaro a porta do seu quarto e escuto o som irritante das vozes femininas se misturando, permiti que suas amigas passassem a noite para ajudá-la a superar o que aconteceu com Kiara, bem, foi isso o que eu disse para ela, mas a verdade é que... eu preciso manter distância e encher a casa de adolescentes sedentas por atenção pareceu uma boa ideia.
Estou pronto para bater na porta quando escuto passos e Vallie aparece. Minha enteada ergue as sobrancelhas quando me vê e grita para as amigas que voltará com a comida em breve.
Ela tem uma silhueta delicada e cheia de curvas, que se destaca pelo seu mini vestido rosa, que deixa à mostra as suas pernas longas e torneadas. A sua pele é macia e sedosa, com um tom levemente bronzeado, seu cabelo desce em ondas sobre os seus ombros. O seu rosto parece angelical, com traços finos e harmoniosos, mas seu olhar não é inocente, não, ela olha por meio de mim com uma ameaça clara. Os seus olhos são de corsa, grandes e brilhantes. Os seus lábios são carnudos e rosados, que convidam a ser beijados.
- Quer que eu vá comprar algo? - questiono assim que ela fecha a porta atrás de si e me encara com uma expressão irritada.
Coço a nuca quando ela se mantém em silêncio.
-Querida, eu...
- Não.
- Tem certeza ?
- Eu não preciso que você me faça qualquer favor, Dean. - resmunga e não perco a nota de desdém no seu tom.
- Vallie, por favor, me escute. Eu não estou fazendo nenhum favor para você. Eu estou fazendo isso por nós. Por nós dois. - digo, tentando me aproximar dela.
- Não chegue perto de mim, Dean. Não me toque. Não me olhe. Não me fale. - ela diz, recuando e me olhando com raiva.
- Querida, não seja assim. Não seja injusta. Não seja cruel. Você sabe que eu faria qualquer coisa por você. - insisto, implorando com os olhos.
Ela se vira pronta para descer as escadas, mas agarro sua mão e a puxo para meu quarto antes disso, fechando a porta atrás de nós com cuidado.
-O que está fazendo? - ela me encara com a testa franzida, porém não sei como responder a sua pergunta, porque, porra, não faço a mínima ideia do que estou fazendo.
- Quero pedir desculpas pelo meu comportamento.
Ela ergue uma sobrancelha.
- Está falando sobre invadir meu quarto, queimar minhas coisas ou quase me matar sufocada?
Solto ar pelo nariz.
- Tudo isso, mas só para constar, o aperto era frouxo o suficiente para a passagem de ar e você poderia ter lutado comigo se quisesse. Além do quê, isso faz uma eternidade agora, apenas supere.