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DEAN

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DEAN

O silêncio da floresta parecia vibrar com a mesma energia que corria entre nós. Cada folha que caía, cada respiração nossa, era como uma pequena explosão em meio à quietude, uma conexão privada e catastrófica. Vallie estava no chão, as pernas dela arranhadas e sujas da corrida pela mata. A luz da lua filtrava-se entre as árvores, destacando o vestido de seda rosa que agora parecia completamente fora de lugar. Eu nunca tinha visto nada tão belo e vulnerável ao mesmo tempo.

Ela olhava para mim, os olhos cheios de incerteza e algo mais. Algo que eu não podia deixar escapar. Algo que me dizia que, apesar de tudo o que estávamos passando, ela ainda me desejava. Eu podia sentir isso. Sempre podia.

— Suas pernas… — murmurei, me ajoelhando ao lado dela, passando os dedos pelas marcas vermelhas que as folhas e galhos deixaram. — Estão cheias de arranhões. — Inclinei-me para perto, beijando suavemente cada corte, sentindo o gosto metálico e suave de sangue.

— Isso deveria me incomodar… mas não incomoda. — ela admitiu e aproveitei para deslizar língua por outro corte.

Vallie estremeceu ao meu toque, e eu percebi o quanto ela estava tentando resistir, o quanto suas emoções estavam em conflito. Mas havia algo mais forte do que a dúvida entre nós agora. O desejo que sempre queimava por baixo de tudo.

Meus dedos deslizaram até as alças finas do seu vestido, brincando com elas. Eu podia ver a tensão em seus ombros, o modo como seus lábios se entreabriram levemente. Ela estava me observando, esperando, mas sem recuar. Não haveria retorno agora.

— Você correu tanto, amor.— Eu disse, com um tom suave, mas carregado de intenção. — Mas no fundo, sabia que eu te alcançaria, não é? Sempre sei onde você está.

Puxei a alça do vestido para o lado, expondo mais da pele macia do ombro dela, e inclinei-me para beijá-la ali. Senti-a se arquear levemente contra mim, seu corpo reagindo a cada movimento meu. O som da sua respiração curta era música para os meus ouvidos.

Eu me afastei, olhando para ela, que agora estava deitada no chão, a saia curta do vestido subindo o suficiente para expor suas pernas macias. Ela não disse nada, apenas me observava com uma mistura de desejo e desconfiança. Sabia que eu estava prestes a testar os limites dela e os meus. Deslizei as alças do seu vestido um pouco mais para baixo e expus seus seios, os bicos estavam rígidos devido o frio e minha boca salivou de desejo.

— Linda. — disse, me curvando para tomar um dos montes na boca. Ela gemeu, arqueando as costas, se oferecendo de bom grado. Minha mão desceu pela lateral do seu corpo até seu quadril.

Meus olhos recaíram sobre os cadarços de seus tênis. Um sorriso lento e sombrio se formou nos meus lábios. Eu queria ver até onde poderíamos ir. Eu queria ver se ela confiava em mim o suficiente para se entregar por completo, mesmo depois de tudo o que havíamos passado.

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