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DEAN

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DEAN


Vallie estava ajoelhada diante de mim, a cabeça inclinada, os cabelos caindo suavemente sobre o rosto. Sua voz saiu baixa, quase um sussurro, como se cada palavra exigisse um esforço doloroso.

—Esta será a última vez.—O som da despedida pairava no ar, pesado, mas eu não disse nada. Não diria nada agora.

Eu observava suas mãos tremerem levemente enquanto se apoiavam no chão, o corpo pequeno e frágil à minha frente, mas ainda assim, cheio de uma força que ela talvez nem percebesse. Aquilo parecia errado, inaceitável para a maioria das pessoas, um homem seduzindo sua jovem enteada. Ela estava aqui, diante de mim, e tudo dentro de mim gritava para segurá-la, para não deixá-la ir. Mas por enquanto, eu só a observava, permitindo que ela acreditasse na mentira que sussurrava.

Ela achava que era o fim, uma despedida inevitável. Mas eu sabia. Sabia que ela não entendia o que eu sentia, que não havia visto o quanto ela era o centro de tudo para mim. Se ela achava que seria a última vez, então seria minha missão fazê-la entender que eu não a deixaria partir tão facilmente. Eu a faria enxergar, mesmo que isso custasse a noite toda.

Cada movimento de Vallie era como um golpe lento e preciso, a relutância em seu toque apenas alimentava o fogo que queimava dentro de mim. Seus lábios roçaram minha pele, subindo pela perna, o calor deixando um rastro agonizante. Ela sabia o que estava fazendo, sabia exatamente como me prender nesse jogo que ela mesma havia criado. Cada beijo suave era uma promessa, e ao mesmo tempo, uma negação.

Minhas mãos tremiam com o desejo de agarrá-la, de dominá-la por completo, mas deixei-a continuar, por um momento. A tensão em meu peito aumentava a cada centímetro que ela avançava, me enfeitiçando. Meu corpo reagia, como se estivesse fora do meu controle, e a ideia de que ela poderia me manipular assim fazia com que eu a quisesse ainda mais. Ela estava jogando, brincando com meu autocontrole, me levando até o limite com aquele sorriso malicioso.

Quando seus lábios chegaram ao topo da minha coxa, o calor em meu corpo explodiu. Eu não conseguia mais suportar o jogo. Minha mão foi rápida e firme, agarrando seus cabelos, puxando-a de volta para mim.

—Pare de brincar, sua putinha safada. Engula o meu pau antes que eu perca a porra da paciência. — minha voz saiu grave, carregada de necessidade e autoridade.

Ela sorriu, aquele sorriso travesso e cheio de malícia, o brilho nos olhos dela apenas me inflamava mais. Antes que eu pudesse reagir, senti sua língua deslizar pela minha protuberância, lenta, provocante, deixando-me sem fôlego por um segundo que parecia uma eternidade.

—Perdendo o controle, Dean?

Eu sabia que ela estava resistindo, lutando contra o que sentia, mas, ao mesmo tempo, ela não conseguia se afastar. Havia algo nela, naquela malícia calculada, que me fazia desejar que essa batalha entre nós nunca terminasse, mesmo que fosse uma tortura deliciosa. Eu a queria por completo, não apenas entregue, mas minha, de corpo e alma.

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