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DEAN

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DEAN

O que você faz quando precisa encarar sua mulher logo após beijar a filha dela? Nada, porque eu fiz muito mais que apenas beijar Vallie e não estou arrependido. Eu não quero redenção.

Deslizo os dedos pelo rosto de Vallie, beijando sua bochecha e clavícula até que ela relaxa e volta a respirar regularmente. Eu sussurro palavras de comando, mantendo minhas mãos em seu corpo e exigindo que permaneça calma.

— Olhe para mim, querida. —peço.

— O que faremos? — ela diz, tentando deslizar para longe do meu toque, agindo sem pensar . Não consigo controlar a raiva que me toma e aumento meu controle sobre ela, mordendo seu ombro para roubar sua atenção.

Digo palavra por palavra em seu ouvido, a observo repetir cada uma para o meu segurança. Leva menos de 5 segundos para que ele se convença e deixe a porta. Meu doce Coelho parece apavorada, me olhando com suas íris brilhantes e angustiadas, enquanto permanece petrificada nas minhas mãos. Posso provar apenas deslizando a língua por sua pele o desespero e o medo.

Tentador.

— s h i i i i... - balbucio contra seu pescoço, sua mão aperta meu ombro e sem dizer uma palavra posso ler com clareza tudo o que ela está me perguntando. - Vai ficar tudo bem. — afirmo, beijando sua testa.

Apesar do que estou falando, posso sentir a cada passo que dou para longe dela, que a partir de agora tudo será diferente.

Eu estreito meus olhos para a escada, onde posso ouvir a voz de Lily e Sarah.

Bato a porta de Vallie com cuidado para não fazer barulho e chamar a atenção e sigo direto para o meu quarto. Vou para o banheiro e tomo banho para poder usar a desculpa que o barulho do chuveiro não permitiu que eu escutasse quando o segurança me chamou. Após dez minutos, eu deixo meu quarto com o cabelo ainda molhado e desço para o andar de baixo, dando uma rápida olhada na direção do quarto de Vallie e pensando se ela já desceu para falar com a mãe.

Tem mais de um mês que eu não vejo a minha esposa pessoalmente, então fico surpreso quando a encontro em pé ao lado do balcão da cozinha. Sara é a primeira que me vê e se move para ficar ao lado direito de Lily, ignorando seu movimento um tanto quanto possessivo, encaro Lily. Ela dá um breve sorriso para a enfermeira e me observa com certa ansiedade.

Eu poderia achar cativante se não estivesse obcecado pela filha dela.

Enquanto Lily espera que eu chegue até ela, ando devagar, me perguntando se estou passando alguma vibração estranha ou se estou prestes a cair em algum tipo de armadilha.

Seu olhar segura o meu até o último segundo, quando estou de frente para ela, não posso deixar de notar que em nenhum momento ela fez qualquer movimento na minha direção. O que contradiz a expressão ansiosa no seu rosto assim que me viu. Lily não diz uma palavra, apenas agarra a minha mão e me puxa para um abraço. Me sinto inquieto e me afasto do contato o mais rápido possível.

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