39.3 - Comemoração 🔞

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Rio de Janeiro, dezembro de 2022.


O pedido foi uma surpresa para quase todo mundo, só quem soube no dia, foi o Mário. Ainda assim, só contei porque precisei convence-lo a vir. Ver o amor transbordando pelos olhos da Amanda só me faz ter mais certeza de tudo. Nossas famílias conseguiram entender que é real, forte e para sempre. Fomos abraçados e acolhidos. Meus sogros me cobraram uma ida à pousada, preciso resolver isso logo, faço questão e acho que a Amanda vai ficar feliz, assim como eu. Minha mãe já quer uma data, acho que ela está mais empolgada que eu. Já percebi que nossas mães sonham com um grande evento, não sei se é o sonho da Amanda, mas vai ser o que ele quiser. Para ela, por nós.

Ficamos ali celebrando ainda um bom tempo, servi espumante que já havia colocado para gelar, comemos o bolo que estava um espetáculo de gostoso, como tudo que a Vic faz. O nível de atenção dela é encantador, quando encomendei ela perguntou se era para alguma ocasião, desconversei, mas expliquei que queria com os recheios que a Amanda gostava, e na mesma hora ela disse que precisava ser zero cobertura. Ela estava certa! Quando o último foi embora, devo admitir que já estava cansado, queria só deitar e ficar tranquilo com a minha noiva. Noiva! Posso repetir isso dias a fio. Mas, aparentemente Amanda tinha outros planos. Ela foi para o banho primeiro, quando ela saiu eu entrei. Depois de uma ducha deliciosa, chego na sala vejo que ela terminou de arrumar o que eu havia começado e estava sentada no sofá com uma garrafa de espumante fechada em suas mãos, sacola térmica no chão e uma canga pendurada. Não consigo entender o que ela pretende, mas alguma coisa ela tá armando. Ela me olha, levanta e vem até a mim quase desfilando, me dá um beijo e fala que vamos dar uma volta. O tempo todo ela passa as mãos nos cabelos e olha para a mão com o anel. Seu sorriso não fecha.

Termino de me arrumar e Amanda faz uma orientação: chinelos! Isso eu estranho, mas sigo o que ela fala. Pego a sacola e ela coloca o espumante em um porta garrafas térmico e descemos juntos, ela me leva até o seu carro, mas dessa vez não me pede para dirigir. Entramos no carro e ela toca para o lado da Barra, pegamos a orla completa e estranho quando ela passa direto pela Reserva, daqui a pouco passa também pela Pedra do Pontal, já está de noite e quanto mais para frente ela vai, mais vazio fica. Eu não pergunto nada, só mexo na playlist e sigo curtindo o clima. Passamos pela Macumba, Prainha pegamos para o Grumari. Até que ela estaciona o carro, olha pra mim e diz - Chegamos! Vem... - Juro que não entendo, mas saio. O mar estava calmo, tratando-se de oceano chega a ser estranho, pouquíssimas pessoas em pontos espaçados estão na praia. Vamos para a areia e Amanda pega uma canga e arruma, pede para que eu cave um buraco do tamanho do meu palmo e põe uma vela, fica uma luz linda. O céu está estrelado. Ela tira da sacola alguns queijos, já arrumados presos por um film plástico, me olha e pisca. - Nada como ter amigos que tem uma ótima padaria - Fala enquanto sorri. Abro o espumante e não temos taça, ela pede para que eu abra a boca e me serve, deixando estrategicamente cair sobre o meu corpo, é isso! Esse jogo é meu! E sei jogar muito bem!

Tiro minha camisa e fico à disposição dela, dividimos a garrafa e até que ela levanta, vagarosamente tira a roupa e vai a caminho do mar vestindo uma langerie preta, fio dental, lindíssima. Ela anda e olha para trás, prontamente tiro minha bermuda, ficando somente de cueca branca e a sigo para o mar. Ela anda devagar, desfilando, sua bunda rebolando de forma perfeita, me sinto privilegiado por ter a melhor visão do mundo. Quando chegamos à água, entramos juntos e quando sinto que estamos com as ondas batendo em nossa cintura a puxo repentinamente para mim, ouço o grito de susto da Amanda, mas dura pouco porque em pouco tempo estamos nos beijando apaixonadamente, de forma voraz. Minhas mãos passeiam entre suas costas e sua bunda, a mantendo o mais grudada em mim possível. Suas unhas estão cravadas em minhas costas, indo eventualmente em minha nuca e nos meus braços, me forçando a apertá-la ainda mais. Tenho acesso ao seu pescoço ao mesmo tempo de aperto seu peito, e abaixo a renda da taça do seu sutiã para possa beijá-lo a minha vontade! Ela prende suas pernas em minha cintura, atrelando nossos corpos e roçando meu pau em sua buceta. A vejo fazendo pressão para trás liberando ainda mais a permissão para que eu toque o seu corpo, aproveito e levo a minha mão ao seu ponto de prazer, afasto sua calcinha e apoio o meu dedo em seu clitóris e vejo ela se jogar ainda mais para trás. Continuo de forma incessante até vê-la se desfazer em meus braços, aqui em meio as ondas. Ela desce do meu colo somente para ter o prazer de abaixar a minha cueca, sobre novamente e como que uma dança me posiciona até que se encaixa em mim, um encaixe completo e forte. Não temos leveza, temos urgência e assim fazemos. Com ritmo próprio, com barulho alto, nossas vozes abafadas, gozamos juntos, em um ápice diferente, mais forte que o normal. Eu amo essa mulher!

Voltamos para areia rindo, deitamos juntos na canga. Amanda diz que não sou só eu quem sabe fazer surpresas. Ela diz que está feliz como nunca pensou ser possível. Eu me derreto com ela falando, já que sinto exatamente da mesma forma. Deito de lado e fico a olhando falar, até que ela para e se vira pra mim. Em pouco tempo estamos nos beijando de novo, desta vez com ternura. Começo a adorar cada pedacinho do seu corpo sempre olhando em seus olhos e dizendo "Você é minha". Chupo suavemente um ponto estratégico do seu corpo, ela geme. Eu me encanto, seu prazer me excita, sua entrega me deixa louco. Me deleito no meio de seus seios, derramo um pouco de champanhe vou lambendo cada gotinha, ela agarra meus cabelos e eu abocanho seu mamilo, acaricio suavemente o outro já excitado. Vou descendo e ela fecha os olhos, derramo mais champanhe e vou lambendo sua pele. Tiro sua calcinha e beijo o meio de suas pernas, assopro sua entrada levemente e lambo cada pedacinho que ela me oferece. Começo a chupar seu clitóris já o estimulando e me dedico a dá-la todo prazer possível, ela começa a empurrar o quadril para a minha boca e eu continuo querendo tudo dela, até que a sinto tremer em braços. Beijo suavemente sua buceta e me posiciono em cima dela, beijo e deixo a sentir o quanto ela é deliciosa e só então me ajeito e penetro nela. Começo a me mover lentamente, aproveitando cada ida e cada volta, sentindo todas as sensações de explorar esse território que me deixava apaixonado. Seus gemidos eram suaves mas mostravam o quanto nosso encaixe era perfeito. Sim, estávamos fazendo amor, lento, carinhoso, sentindo tudo que nosso corpo colocava para fora e como isso fazia o nosso coração se conectar. Gozamos juntos olhando um para o outro e mostrando o quando esse prazer reverberava por nosso corpo. "Te amo minha noiva.'" A beijo. "Te amo meu noivo", ela responde. Só escutávamos nossa respiração em meio as ondas do mar quebrando e as estrelas do céu nos iluminando, pois, a vela, essa apagou a há um tempinho. Saímos da praia, já com o céu vermelho, indicando que o sol queria nascer.

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