49 - Mudança

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Rio de Janeiro, janeiro de 2023.


Faltam poucos dias para o nosso casamento e estamos acertando os últimos detalhes com a Miranda. Seremos poucas pessoas, as mais especiais. Eu queria somente um bolo de champanhe para a celebração do dia mais especial da minha vida, mas cedi feliz ao pedido do meu noivo. – Sei que disse que seria, mas é o dia mais importante da decisão mais acertada que eu fui capaz de tomar. Podemos comemorar com um jantar, alguma música, com as nossas melhores pessoas? – Perguntou disposto a ouvir uma negativa, mas jamais seria capaz de dar. – Claro que podemos, merecemos comemorar! – Digo pulando em seus braços.

Negociei uma folga no trabalho para que eu pudesse viajar, mas como todo mundo que trabalha no comercial, precisei aceitar levar meu computador para apagar qualquer incêndio. Hoje é nossa última noite solteiros no Rio e estou aproveitando para resolver a parte prática. Sei que até nos mudarmos para um lugar nosso, eventualmente irei ao apartamento dos meus pais, mas passarei minha rotina no apartamento do Antônio.

Para nos despedirmos em grande estilo, dormimos na minha casa. Antônio fez questão de se despedir de todos os cômodos, devo dizer que amei a ideia! Fizemos amor algumas vezes, mas o que mais me chamou atenção foi ele ter feito questão de me levar para o quarto presa a sua cintura, ao chegar ao quarto fizemos amor de forma lenta, suave, dedicada. Ele manteve por um tempo minhas mãos atadas a cima da minha cabeça, meu corpo ficou todo a sua disposição. O livre acesso ao meu pescoço fez com que ele beijasse vagarosamente todas as pintas entre meu pescoço e meus seios. – Te juro que ainda antes do casamento eu vou contar quantas pintas você tem. Vou olhar cada espaço, quero beijar cada uma. – Nunca imaginei que essa declaração fosse capaz de me fazer soltar um gemido tão alto, acho que é porque imaginei a cena. Esse homem vai me levar a loucura. Quando ele soltou minhas mãos sua boca já estava na minha cintura, ele brincava com os meus mamilos enquanto seguia na saga das pintas. Ao chegar perto de onde eu mais queria, já estava tão entregue que não consegui segurar meu prazer e gozei com a sua língua passando na minha virilha. – Antônio! – Eu disse enquanto tremia. – O que foi isso? – Falei tentando me recompor e ele sorriu maliciosamente – Esse foi o meu melhor presente! Você se entregou por confiança, espero que você aguente, já que eu não pretendo parar. – Senti suas mãos que ainda estavam em meios seios, descer para a minha cintura enquanto sua boca chega a minha buceta meu corpo ainda está se refazendo e estou sensível, mas ele é implacável. Me lambe inteira sentindo toda minha umidade, mexe a língua com maestria, suga meu clitóris já inchado me fazendo arfar ao mesmo tempo em que faz pressão na minha cintura me trazendo cada vez mais para ele. Minha respiração não chega a normalizar e quando estou perto novamente sinto seus dedos entrar em mim, era só isso que faltava. – Antônio! Você quer me matar... só isso explica isso! – Falo quase chorando, ao me apoiar em seu peito. Ele beija minha cabeça enquanto faz carinho em meu rosto. – Nada mal morrer de prazer, hein. – Implica. Queria poder reagir, mas estou exausta. Não tem problema, amanhã de manhã também é dia.

Definitivamente não quero mais acordar longe do Antônio, quando abri meus olhos percebo que estou na mesma posição em que dormi. Estava tão cansada que não tive forças para me mexer e só lembro na promessa que fiz a mim mesma – O jogo virou meu amor! – Falei já subindo nele. Percebo quando ele abre os olhos e me vê sentada nele, já sabendo que ele tentaria me virar logo falo para que ele não se mexa. Estamos nus e seu pau já está enrijecido. Roço nossos corpos até ouvir a fricção de tão molhados que estamos. Meu desejo é tê-lo em mim agora, mas quero vê-lo exatamente como eu estava ontem, o beijo com tanta paixão quanto ele puxa meus cabelos. A medida que desço pelo seu corpo ouço ele repetir meu nome de várias formas diferentes, todas em tom de aprovação e isso me dá ainda mais vontade. Brinco com seu abdômen, e enfim chego ao seu pau. Decido postergar mais um pouco e passo direto dando um pouco mais de atenção ao seu saco. Me divirto vendo ele se contorcer, ao subir vou lambendo todo percurso até alcançar a cabeça do seu membro, mantenho meus olhos fixos nele, não quero perder nenhuma reação. Me dedico a essa parte sensível colocando pressão em minha sucção, à medida que evoluo em seu comprimento percebo seu órgão latejar até que sinto ele jorrar inteiro na minha boca. Ver seu rosto no momento do seu prazer é incrível. Volto a subir distribuindo beijos pelo seu corpo e chego a sua boca. – Bom dia, amor da minha vida! – Digo antes de beijá-lo. – Não ache que acabamos! Vem pro banho! – Ordeno e ele obedece sem reclamar.

O relógio indica que é quase hora do almoço e isso justifica a nossa fome, já que estamos em atividade desde a hora que acordamos e não comemos nada até então. Entretanto ainda não conseguiremos sair agora, pois preciso juntar tudo que preciso leva daqui para a casa dele. Algum tempo depois falo – Antônio, acho que faltam poucas coisas para levar. São essas malas e depois passo o olho pra ver se ficou alguma coisa. – Percebo que ele se assusta, já que eu havia levado uma mala. Mas ele resolve não reclamar. Volto olhando os quartos e saio do meu agora ex quarto, com uma foto minha com meus pais na mão. – Pronto! Podemos ir para a sua casa. – Digo no automático e para me repreender, Antônio me abraça forte e diz no meu ouvido: - Nossa casa, amor! Nossa casa! – Me sinto acolhida e amada.

Colocamos tudo no carro e vamos seguimos juntos rumo ao nosso futuro.

Ao chegarmos, vamos direto para o apartamento e deixamos as malas. E descemos para comer, estávamos sonhando com um café da manhã, que já tinha mais cara de café da tarde. Resolvo então perguntar o porquê de ele ter feito tanta questão de me levar no colo, quase morri de amor quando ele respondeu que foi assim a nossa primeira vez.   

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