31.2 - Namorados 🔞

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Rio de Janeiro, dezembro de 2022.


Já é sábado de manhã cedinho, o ar condicionado do meu quarto está bem forte, me trazendo uma sensação de secura ao ponto de eu acordar atrás de água para beber. Antônio está na minha cama, temos passado cada vez mais tempo juntos e não penso em abrir mão disso. Levanto com o objetivo de me hidratar, depois passo pelo banheiro para atender minhas necessidades matinais e depois que escovo meus dentes, vejo a escova de dente dele, resolvo fazer um carinho, deixo sua escova já com a pasta, apoiada na bancada da pia. Volto a dormir para aproveitar cada minuto antes de levantar.

Percebo quando Antônio levanta cuidadosamente com o intuito de não me acordar, ele tá somente com uma cueca samba-canção confortável, deixando todos os seus músculos amostra. Assim que ele entra no banheiro faço questão de ir também e quando o alcanço passo meus braços de forma firme na sua cintura em um abraço forte e justo. Vejo ele se arrepiando com a quantidade de beijos que eu dou em suas costas. Assim que ele acaba, o conduzo até o box para tomarmos nosso banho. A verdade é que até tomamos banho, Antônio me lembra que temos horário, mas nesse momento não me preocupo.

Olho atentamente seu corpo enquanto ele pega o shampoo, deposita um pouco em sua mão e aplica em meus cabelos em uma massagem sensual. Ele aproveita e passa mão pela minha nuca, desce até a minha bunda e aperta. Estou parada somente o olhando, minha respiração já não está normal. Quando entro embaixo da ducha do chuveiro aproveito e o puxo pra mim. A água está em uma temperatura morna e posso sentir a diferença para o meu corpo, já que estou em chamas. Nos beijamos com urgência, nos separamos e ele repete o processo, só que agora com condicionador, antes de entrar novamente na água, pego o sabonete em minhas mãos, minha vez. O ensaboo por inteiro, começo pelos seus braços fortes, subo e desço algumas vezes, eventualmente pressionando seus bíceps. Passo pelo ombro, subo pelo seu pescoço, chego a nuca onde faço um carinho mais demorado. Desço para seu peitoral e vou ao seu abdômen, me aproveitando da delícia que ele é, percebo seu olhar atento aos movimentos das minhas mãos. Seu olhar é de desejo, condiz perfeitamente com o meu. Chego ao seu pau, e massageio sem pressa, minha mão dança em um compasso gostoso, pressiono e alivio, quase em um teste de sanidade. Ele me vira rapidamente e me coloca embaixo d'água virada para a parede e tira meu condicionador ao mesmo tempo que puxa os meus cabelos. Vejo que ele pega o sabonete, começa pela minha nuca e circula meu corpo da forma que bem quer, vai direto para os meus seios, nesse momento já estou com as minhas mãos apoiadas na parede devido a força que ele impõe sobre o meu corpo. Minha cabeça está para trás em busca de conseguir um alívio da água, mas ele não permite até que volta uma mão para atrás e subitamente está com ela em minha bunda ao mesmo tempo que atende com a outra a minha buceta. Eu tô fudida! Meu corpo reage e eu começo a ficar mole, ele sai rapidamente molhando todo meu banheiro e volta correndo já com a camisinha. Me põe com o rosto apoiado no ladrilho e me preenche de uma só vez. As estocadas não são delicadas, sua mão segura meu quadril ajudando no movimento, mantenho uma mão na parede e a outra levo ao meu clitóris, quando ele percebe a tira, me levanta e põe a dele. Quando isso acontece eu gozo. Ouço o sorriso dele, que diz - Boa menina, conseguiu o que queria. - E segue seus movimentos até que goza também. Saímos do banho correndo, nem reclamo do banheiro molhado. É água, vai secar.

Quando chegamos à BBB tá de porta baixa, mas todo ano é assim. Dou algumas batidinhas e Ricardo abre. Sarah está levemente irritada com o atraso, mas empolgada com a viagem. Tomamos um café rápido e logo estamos na estrada. Me sinto cansada devido ao esforço matinal, não penso duas vezes em pedir para o Antônio dirigir para que eu possa dormir no caminho, percebo que ele coloca uma playlist gostosa para tocar em um tom baixo.

Não paramos durante a viagem e logo estamos em Búzios. O dia foi delicioso, estava quente. Aproveitamos as habilidades da Ana para drink's, bebo alguns negronis. Antônio é um ótimo churrasqueiro, a piscina é imensa e ficamos ali toda a tarde. Quando vai anoitecendo resolvemos que vamos todos jantar em um delicioso bistrô e depois a um show. Estou bem animada, mas percebo que Antônio parece ansioso. Fico ainda mais próxima dele, não quero ser invasiva, porém não quero deixa-lo mal. A todo momento vou até ele e o beijo, faço carinho, mas ainda assim não o sinto relaxar.

Todos vão se arrumar e nós seguimos para a suíte que estamos. Antônio fica pronto primeiro e não para quieto. Quando estou quase pronta vejo que ele vai até sua mala e pega um molho de chaves. Eu travo na hora. O que será que esse homem vai fazer com essas chaves? Fico apreensiva e me viro para ele tentando entender. Ele vem até mim tão devagar, é quase doloroso, até que pega a minha mão e fala coisas tão lindas, meus olhos se enchem de lágrima. Luto contra elas, não quero parecer patética.

Quando ele diz que se mudou pra se encontrar e que lá encontrou um amor eu só consigo dizer que já o amo! Falo com o meu coração, de forma direta, sem meios rodeios. - Eu te amo, Antônio. E já sei disso tem um tempo. Eu te amo! Amo a gente! - Digo e vejo ele suspirar em saber que é recíproco. E ele me entrega as chaves da sua casa, para que eu saiba que é a última coisa que ainda não tinha livre acesso e me pede em namoro! Eu gargalho ao mesmo tempo que sorrio, meio sem saber o que fazer e respondo - Eu aceito tudo! As chaves, o amor, o pedido e você! Meu namorado! - O olho e percebo que temos a mesma vontade de repetirmos o que fizemos de manhã, mas tem gente nos esperando.

Estou tão feliz que o levo até a sala para apresenta-lo aos meus/nossos amigos da forma correta... meu namorado!

EVERY DAY, ONE DAYOnde histórias criam vida. Descubra agora