Loving in hell - Daryl Dixon •TWD•

Capítulo 32

Lillian Grimes

Após pegar um dos carros e um rifle no arsenal. Sai, para minha sorte não topei com Daryl em momento nenhum. Ah se arrependimento matasse...

Comecei a dirigir enquanto comia o café da manhã, Carol havia cortado algumas frutas e colocado no pote, ela era muito cuidadosa e eu amava esse seu jeito.

Dirigi por quase uma hora e vi a fazenda que havia visto antes, estacionei o carro por perto e desci, após pular a cerca matei alguns zumbis que estavam por perto, fui até o galinheiro onde havia ouvido um cacarejo antes.

— Ah, não acredito. — sorri feliz.

Haviam 4 galinhas e vários pintinhos. Antes de pega-las decidi ir até a casa, ver se havia algo de útil lá. Saquei minha taurus e abri a porta lentamente, a casa tinha dois andares, caminhei por ela e não parecia ter ninguém, a não ser pelo segundo andar.

Ouvi barulho de grunhindo vindo de um quarto, provavelmente era só um. Peguei milha foice e abri aquela porta, vi o que parecia uma mulher amarrada em uma cadeira com um saco na cabeça.

— Ah meu Deus, você tá bem? — me aproximei, mas quando tirei o saco me espantei ao ver um zumbi. — que porra...

Cravei minha foice na cabeça dela a matando, sai daquele quarto ainda sem entender o que era aquilo, fui até a cozinha e achei muitas latas de comida. Peguei um saco preto que tinha ali e comecei a colocá-las. Parei ao ouvir a porta se abrir.

— Quem é você? — uma voz rouca me chamou a atenção, me virei e um homem velho segurava uma faca. — O que está fazendo aqui.

Apontei minha taurus para ele mas ele não pareceu se assustar. Seus olhos se abaixaram até minha foice suja de sangue.

— Elizabeth! — ele gritou e correu escada a cima.

Fiquei alguns segundos tentando entender o que havia acontecido, mas então achei melhor apenas sair dali. Larguei as latas e caminhei até a porta, virei a maçaneta mas ela estava trancada. Ouvi um barulho atrás de mim, mas quando me virei senti uma pancada em minha cabeça e logo tudo ficou escuro.

[...]

Acordei com uma dor de cabeça forte minhas mãos e pés estavam amarrados, minhas armas haviam sumido e eu estava no chão do mesmo quarto da zumbi na cadeira. A porta do quarto se abriu e o mesmo velho de antes entrou.

— Olá mocinha.

— Quem é você, porra? por que me amarrou?

— VOCÊ MATOU A MINHA ELIZABETH, MINHA ESPOSA! — ele apontou para a zumbi, parecia um lunatico descontrolado. — agora você vai morrer.

— Aquilo não era mais sua esposa, aquilo era um zumbi!

— Para nossa sorte, você não achou a Alicia. — franzi o cenho sem entender.

Ele saiu do quarto, abaixei a mão até meu coturno e puxei a faca que sempre fica escondida ali. Comecei a cortar aquela corda grossa mas escondi a faca ao ouvir o homem voltando.

Ele entrou no quarto puxando uma corda e na ponta havia um zumbi preso, era uma garota, provavelmente adolescente.

— Sabe, você me lembra a Alicia. — ele acariciava o cabelo da zumbi. — Quando minha filha não era doente, era linda como você. Mas ela ficou doente e agora precisa comer.