Loving in hell - Daryl Dixon •TWD•

Capítulo 48

Lillian Grimes

Carl estava sentado ao meu lado, ele brincava com Judi em seu colo. Sorri vendo aquela cena, mesmo no fim do mundo, apenas o sorriso dos meus amores já me faria feliz.

Me levantei um pouco, já estava cansada de ficar sentada. Fui até a bolsa de meu pai, e peguei meu inalador que havia deixado lá. Inalei e prendi de volta em meu coldre.

Toquei o distintivo em forma de estrela no coldre, Carl usava o chapéu e eu o distintivo. Quando eu era pequena, aquele chapéu não saia da minha cabeça. Já teve vezes de Rick ter que ir trabalhar sem ele, pois eu não queria devolver. Sorri com aquela lembrança.

— SOCORRO!

Ouvimos o grito de Gabriel, Carl e Michonne foram na frente tentando tirar aquela madeira. Peguei o machado que estava no chão e entreguei para ela.

Michonne começou a quebrar a madeira que servia como tranca para fortificar a porta de entrada. Peguei minha taurus e a empunhei. Carl pegou a glock com silenciador, que antes era do pequeno Ryan.

Assim que Michonne abriu a porta eu e Carl atiramos, mas eram muitos. Peguei minha foice e guardei a taurus, parei ao lado dela matando os mortos que se aproximavam.

— Carl, pegue a Judith!

Ele correu até Judith que estava na cesta e a pegou.

— São muitos! — Michonne disse

— Para o quarto vamos! — O padre indicou.

Corremos até lá, abri a porta e havia um buraco feito no chão.

— Saiam, foi por onde eu sai.

Peguei a Judith e Carl saiu primeiro, desci em seguida e atrás de mim a Michonne. Passamos por baixo da igreja, entreguei Judith para Carl que já havia saído, e então sai dali junto com mich. Logo depois Gabriel apareceu.

— Não consigo correr. — ele disse.

— Não vamos. — eu disse.

Corri segurando a Judith com a Michonne e fechei a porta da igreja, prendendo os mortos lá. Gabriel colocou uma madeira na porta e enquanto Mich amarrava a maçaneta com um sinto, ele e Carl pregavam a madeira.

Nos afastamos da porta, Carl encarou minha barriga. Meu curativo estava manchado com sangue, era pouco, mas tinha.

— Vou ficar bem, não se preocupe. — forcei um sorriso. — pode levá-la?

— Sim, eu peguei o canguru dela.

Ele colocou o canguru nas costas e eu coloquei a bebê lá. Os zumbis estavam muito agitados e isso era um problema, Michonne foi questionar Gabriel do porque ele havia saído e eu fiquei fazendo carinho na cabeça da bebê para que ela dormisse.

— Mich... — A chamei.

A porta da igreja estava cedendo, não aguentaria muito. Um barulho de caminhão nos chamou a atenção, quando olhei para o lado, um caminhão de bombeiros veio e parou na frente da porta da igreja. Maggie foi a primeira a descer de lá, imediatamente caminhei o mais rápido que pude e a abracei forte. Glenn saiu logo atrás e se juntou a nós no abraço.