Capítulo 18

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Lillian Grimes

Daryl se levantou pedindo para os homens saírem da sala que estavam e os mesmos fizeram.

— Ele tá perdendo sangue temos que voltar. — arranquei minha camiseta ficando apenas de top e coloquei contra a perna amputada do homem. — Maggie segure aqui, com força, pressione o máximo possível.

— Olha, eles tem mulheres — o preso cabeludo me encarou como se nunca tivesse visto uma mulher na vida, Daryl segurou sua arma mais firme. — Oque aconteceu com ele?

— Mordido. — Daryl respondeu.

— Mordido? — o homem pegou uma pistola e T-dog apontou sua arma para ele.

— Vocês tem suprimentos médicos? — disse indo em direção a sala mas o mesmo cabeludo me segurou pelo braço.

— Onde pensa que vai princesinha?

— Tire sua mão dela ou eu arranco sua mão fora. — Daryl disse em um tom irritado.

— Calma aí. — o homem me soltou.

— Babaca. — disse ao entrar na sala que eles estavam.

Acabei não conseguindo achar nada de útil além de um carrinho de servir comida com rodas, aquele provavelmente era o refeitório, joguei as coisas que estavam em cima no chão e levei o carrinho até Hershel.

— Coloquem ele aqui. — Rick e Glenn os colocaram e eu voltei a pressionar o tecido em sua perna.

— Vamos, Daryl vamos! — meu pai chamou.

Voltamos a andar por aquele corredor levando Hershel, Daryl nos defendia dos zumbis enquanto corríamos, meu pai gritou por Carl e o mesmo abriu o portão.

— Coloquem o na cama, cadê a Carol!? — chamei a mulher.

Hershel havia ensinado algumas coisas a mulher então ela seria de grande ajuda. Logo ela apareceu.

— Oque houve? — Carol perguntou.

— Ele foi mordido, precisamos de bandagens. — respondi.

— Carl pegue minhas toalhas na minha bolsa. — Lori pediu ao garoto enquanto acalmava Beth.

— Eu fiz oque achei certo, acha que pode estabilizar? — perguntei a Carol.

— Vamos manter a perna elevada, tragam travesseiros. — ela pediu.

— Ele já ensopou minha camisa de sangue, não consegui fazer parar. — respondi.

— Vamos queimas a ferida para coagular, eu faço o fogo. — o asiático deu a ideia.

— Não vai parar o sangramento, o choque térmico pode mata-lo. — retruquei enquanto ajudava Carol a prender o sangue.

— Temos de manter protegido e esperar curar sozinho. — Carol disse.

— Pode cuidar disso sozinha? — perguntei a Carol e ela assentiu. Fui para perto de Ryan que estava na porta da cela e sussurrei. — A escopeta.

Loving in hell - Daryl Dixon •TWD•Onde histórias criam vida. Descubra agora