Lillian, ou Lilli para os mais íntimos, é a filha mais velha de Rick Grimes. Após sua formatura do ensino médio, a garota se mudou para outra cidade para dar início a sua vida adulta, seu sonho de se tornar paramédica é deixado de lado após descobri...
Atenção! Capítulo não recomendado para menores de 18 ano Contém: sexo explícito
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Lillian Grimes
Notei que o caçador não estava lá, me aproximei e pude ver aquele varal de esquilos que ainda estava ali, Dixon sendo Dixon.
- Oi - A voz rouca do caçador me fez dar um leve pulo de susto, me virei para o mesmo e o vi com roupas limpas e o cabelo molhado como se tivesse acabado de tomar banho.
- Quer me matar do coração? - Levei a mão no peito e ele riu. - Onde tomou banho? Não te vi na casa.
- Na cachoeira. - Ele foi até perto de sua barraca e pegou um maço de cigarro, levou um dos cigarros até a boca e o acendeu com o isqueiro. Dixon tentou de aproximar de mim com o cigarro na boca, mas parou quando eu dei alguns passos para trás. - O que foi?
- O cigarro... - Coloquei a mão no nariz ao sentir aquela fumaça. - não posso ficar perto da fumaça.
Eu não ligava para o cheiro, realmente não me incomodava. Já que toda vez que eu estava perto dele podia sentir aquele cheiro, seu cheiro era bem característico, uma mistura de tabaco, terra molhada e floresta. Não sei nem explicar, mas eu gostava. Mas, aquela fumaça acabava comigo, por conta da asma. Ele deu uma última tragada e assoprou a fumaça para longe de mim, jogou o cigarro quase inteiro no chão e pisou em cima.
- Pronto. - ele se aproximou novamente. - oque é isso? - apontou para o pote que eu trazia em minhas mãos.
- Eu disse que traria seu jantar. - estiquei o pote e ele pegou, se sentou em um velho tronco que servia como banco e bateu no espaço ao seu lado indicando que queria que eu me sentasse, e eu fiz.
Logo o silêncio se instalou em quanto o caçador comia sua refeição, eu me sentia um pouco constrangida talvez envergonhada, estar ali com ele, sozinha, me dava um frio na barriga.
- Tá tudo bem? - ele disse ao acabar a refeição, colocar o pote de lado e me olhar. - Parece desconfortável, fiz algo?
- N-não imagina, tá tudo bem. - Meu Deus, eu me sentia como uma boba adolescente de novo.
- Então por que tá vermelha? - Imediatamente toquei minha bochecha, ela estava quente, provavelmente eu estava corada.
- Não estou não. - Tapei minha bochecha na intenção de esconder minha vergonha e ele soltou um riso nasal.
- Vem aqui. - Ele me puxou para mais perto colocando seu braço em volta dos meus ombros. - Você tá cheirosa.
- Valeu, você também não tá tão ruim. - Disse em tom de brincadeira.