Loving in hell - Daryl Dixon •TWD•

Capítulo 47

Lillian Grimes

Estávamos todos na sala junto de Bob, nos despedimos dele. Infelizmente não havia nada a fazer, ele havia sido mordido.

Após todos nós despedirmos dele, saímos do quarto. Menos Rick, ele ficou lá a pedido de Bob. Quando Rick saiu Sasha voltou para lá. Me sentia mal por ela, me imaginei no seu lugar, não sei como seria ver alguém que eu amo ser mordido e morrer aos poucos.

Me deitei no chão, em cima de alguns carpetes. Estava suando frio, não me sentia bem. Acabei dormindo lá mesmo.

De dia, acordei no sofá, o mesmo que Bob estava no dia anterior. Assim soube que ele havia partido, provavelmente Rick ou Tyreese havia me trazido para cá. Os outros estavam arrumando as coisas para ir a Washington, eu havia dormido de mais.

Sai de lá e fui em direção a eles, Maggie foi a primeira a vir me abraçar.

— Como se sente hoje? — forcei um sorriso como resposta. — Tem que se cuidar, ok? Fique bem, logo nos encontraremos novamente. Te amo, Lilli.

— Também te amo Maggie.

Ela me soltou e Glenn veio até mim me abraçando também.

— Não é pra se colocar em perigo, tá entendendo pug?

— Claro, japa. — sorri e o abracei mais firme. — Amo você Glenn.

— Eu também. — ele se afastou e deu um beijo em minha testa. — eu também.

Assim que me soltou vi tara, ela estava em um cantinho me encarando. Fui até ela e a abracei também, talvez ela quisesse isso, mas parecia tímida demais para pedir.

— Tomem cuidado. — disse a ela.

— Pode deixar. — ela sorriu.

— Lillian. — Rick se aproximou. — eu estava pensando... talvez fosse melhor ir com eles, chegando a Washington pode ter um médico, você pode ser tratada e...

— Sabe que não vou fazer isso, não é? — o encarei. — Não vou deixar vocês.

— É, eu sei. — ele sorriu. — Mas não custa tentar.

Sorri de volta e levei meu olhar a Abraham.

— Vem. — estiquei os braço, ele se aproximou e me abraçou com cuidado. — desculpa apontar uma arma para você, e jogar uma faca também.

— Sem problemas. — ele me soltou. — Foi bem foda.

Fui até Rosita e a abracei também, deixando um beijo em sua bochecha.

— Cuida do meu asiático e da mulher doida dele por mim?

— Claro. — ela riu.

Por fim abracei Eugene que não soube muito como reagir e só me deu uns tapinhas nas costas.

— Se você conseguir aguentar, tente cauterizar a ferida. Assim não vai sangrar mais.

— Também posso ter uma morte pelo choque.

— 50 a 50 — ele respondeu.