Carolina. - Rio de Janeiro, 13 de Março, Complexo da Maré.
- Seria bom a gente fazer um churrasco aqui esse fim de semana, bora? - Tamires sugeriu e eu apertei uma perna na outra controlando todos os meus hormônios.
Falcão é um infeliz.
- Eu acho uma boa ideia, não dispenso uma carne e uma cerveja geladinha. - Falcão disse como se nada tivesse acontecendo.
- O que tu acha, Carol? Tu que é a dona da casa. - eles me olharam esperando uma resposta, mas eu mal prestava atenção.
- Sim, pode ser. - só concordei e minha voz saiu mais baixa do que eu imaginei.
- Então feito, vocês homens tragam a carne e a cerveja. - Maria falou e eu fechei novamente as pernas sentindo os dedos de Falcão encontrarem a costura da minha calcinha.
- Dá pra você parar? - eu falei baixinho enquanto os outros discutiam o que fazer no domingo do churrasco. Deixei de acompanhar a conversa depois da minha ultima fala.
- Tem certeza? - ele perguntou e eu respirei fundo sem ter uma resposta muito coerente. - Me encontra no carro. - falou bem baixo pra que só eu ouvisse.
- Já vai, tio? - meu filho perguntou quando viu Falcão levantando e pegando a chave do carro, nesse momento os que estavam na mesa olharam pra mim e pra Falcão buscando uma resposta.
- Vou com sua mãe comprar um bagulho rapidinho. - ele falou.
- Um presente pra mim? - Natan perguntou fazendo Falcão coçar a nuca.
- Isso meu amor, mamãe já vem. - eu falei e beijei sua cabeça antes de sair atrás de Thiago fazendo sinal pra Maria olhar meu bebê pra mim.
- Pra onde vamos? - perguntei quando ele abriu a porta do carro.
- Só queria um lugar pra te tocar direito. - eu neguei com a cabeça mas entrei no carro rindo e ele deu a volta sentando no banco carona.
Sem falar muito, ele deu partida no carro e seguiu pela rua até a principal onde ele começou a subir o complexo pra uma parte que eu quase não ia.
Estacionou na frente de uma casa e eu o encarei sem entender.
- De quem é essa casa? É sua? - perguntei dele.
- Essa é a parte boa de ser o dono. - ele piscou pra mim e deu um sorriso de lado. - Bora? - eu abri a porta e por sorte a rua não estava movimentada
Entrei na casa logo atrás dele e fui logo puxada pra um beijo agressivo do jeito dele que era bom demais.
Minha língua encontrou com a sua e elas brincavam dentro da minha boca, logo senti as borboletas acordarem no meu estômago e eu suspirei sentindo o gosto da sua boca.
Sua mão que tava na minha cintura desceu até a minha bunda apertando forte e deixando um tapa ali que ficaria a marca. Seus beijos desceram até meu pescoço e eu soltei um gemido quando ele desceu um pouco mais encontrando meus seios ainda cobertos pelo tecido fino do cropped.
- Tu tem noção que é gostosa pra caralho? - ele perguntou no meu ouvido e mordeu minha orelha.
Sua mão encontrou o feche do meu cropped e desfez o laço com rapidez e agilidade, tirando ele do meu corpo me deixando só com a lingerie branca que eu usava. Sua boca colou na minha de novo e eu passei minha mão pra dentro da sua camisa, arranhando de leve seu peitoral.
- Porra Carolina, não me faz te fuder aqui nesse sofá velho. - ele falou e eu dei um sorriso sacana, animada por ter descoberto seu ponto fraco.
Ele puxou minha cintura e me levantou, minhas pernas passaram ao redor do seu tronco e ele foi andando sem separar nossas bocas e me jogou numa cama dentro do outro cômodo, e subiu por cima do meu corpo.
Sua boca desceu de novo pro meu pescoço e à essa altura do campeonato eu pouco me importava com as consequências disso, meu corpo estava pegando fogo.
Ele desceu seus beijos mais e mais, olhando nos meus olhos, até chegar no fecho do meu short. Suspirei vendo ele lentamente desabotoar e tirar o short de mim, Falcão se afastou pra analisar meu corpo apenas coberto pelas peças íntimas.
- Se eu achava que não tinha como ficar mais gostosa, tava enganado. - ele falou e eu ri sacana.
Falcão passou a mão na lateral do meu corpo de baixo pra cima e parou a mão no meu peito dando um sorriso e balançando a cabeça em concordância com algum pensamento dele. Louco.
E logo ele se debruçou pra me beijar de novo, um beijo calmo e sem pressa, mas cheio de segundas intenções. Me surpreendi quando ele passou o dedo por cima da minha calcinha encharcada ainda com a boca na minha.
- Tu tá vestido demais. - falei baixo em um sussurro e ele riu de lado. Levei minha mão até a barra da sua camisa e levantei pra tirar do seu corpo, seu peitoral ficou livre e suas tatuagens a mostra me deixando tentada a tocar cada uma delas.
Ele aproveitou a deixa e foi descendo de novo fazendo um caminho de beijos até ficar cara a cara com minha intimidade. Conseguia sentir sua respiração pesada e quente batendo bem ali arrepiando cada parte do meu rosto.
Devagar ele enganchou dois dedos em cada lado da minha calcinha e puxou pra baixo dando acesso total a minha buceta. Senti um dedo dele passar por toda a minha extensão sentindo o quão molhada eu estava.
- Isso tudo pra mim? - ele perguntou com aquele sorriso sacana que me desmontava.
Sem nem esperar uma resposta, ele caiu de boca passando a língua em toda a minha extensão bem lentamente e em seguida chupou meu ponto sensível e seu dedo brincava na minha entrada. Tudo o que esse homem faz é bom, meu Deus.
- Falcão... - eu gemi com as costas arqueadas e segurando firme no lençol da cama.
Ele sabia exatamente o que fazer, sua boca e seu dedo trabalhavam em conjunto. Então ele penetrou o dedo em mim e eu quase vi estrelas, seu dedo dentro de mim, sua boca no meu clítoris, sua outra mão apertando meu peito, eram muitos estímulos pra uma mulher cheia de hormônios guardados por anos, loucos para serem liberados.
Falcão penetrou seu segundo dedo me fazendo gemer mais alto.
- Tu sabe meu nome, Carolina. Geme meu nome pra mim. - ele falou olhando nos meus olhos e sua boca voltou a trabalhar me fazendo delirar. Porra, que delícia.
Na minha vida toda, apesar de eu ter me entregue pra um único homem, eu nunca tinha sentido tanto prazer, nem mesmo quando tive que apelar pros meus dedos.
- Thiago... - eu gemi seu nome e ele intensificou os movimentos, socando seus dois dedos dentro de mim e sugando com força.
Comecei a sentir a contração vindo bem abaixo do meu umbigo, uma sensação de descontrole, minhas pernas tentavam fechar e minha intimidade ficando cada vez mais sensível. Falcão percebeu que eu estava gozando e foi intensificando a velocidade dos movimentos, eu estava em êxtase. Todo o meu corpo ficou tenso, mas logo chegou a um nível de relaxamento extremo.
Com a visão ainda pesada eu vi Thiago tirando os dedos de dentro de mim e levando á boca pra aproveitar ainda mais o meu gosto.
- Gostosa. - ele falou e eu fiquei na cama sem forças pra levantar.
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RENASCER [CONCLUÍDA)
RomanceCarolina conhece muita coisa sobre relacionamento, principalmente tendo passado pelas mãos doentias do ex abusivo, ela só conhece o lado negativo de se relacionar. Natan, seu filho, foi a única coisa boa que lhe aconteceu nesse período conturbado da...