Capítulo 64: INEBRIANTE

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YAM

Ele estava vermelho perdido em pensamentos enquanto me olhava. Desviando os olhos, leva um morango a boca, mas eu sabia que era só pra se distrair do sorriso que estava no meus lábios.

Pego no seu braço o puxando ao encontro do meu corpo, fazendo ele pressionar uma parte que já estava bastante sensível! Eu realmente precisava me aliviar.

- Yan... que susto! - Ele fala assustado com a maneira que o puxei.
- Quero provar do morango pela sua boca.. - Envolvi seu corpo com meus braços capturando sua boca, ele corresponde.

Permito-me que minhas mãos passeiam pela sua pele macia, ouvindo-o gemer como resposta. Aperto sua cintura, vou para suas coxas grossas também! Mas queria me aventurar em partes do seu corpo que ainda não tive acesso.

Então migrei para seus seios que eram bastante atrativos, seu bico era pontudo e rosado. Os apertei ambos entre meus dedos o fazendo gemer mais alto ainda, querendo se afastar! Mas não permito, o segurando firme, não dando chance dele fugir.

Fico sentado novamente e o afasto um pouco de mim, apenas permitindo que nossas bocas se afaste, porque queria sentir minha língua nos bicos dos seus seios e queria agora! Então assim o faço.

O seguro mais firme, para ele nem pensar em escapar, me deixo perder ali, lambendo e chupando aqueles bicos que já estavam tão rígidos, dou atenção aos dois, indo de um para o outro, enquanto ele joga a cabeça para trás, gemendo mais alto! Adorava senti-lo se desmanchar nos meus braços.

Me surpreendo quando ele começa a se mexer, se esfregando em cima de mim, em cima do meu pau, me deixando louco! Minha boca procura seus lábios novamente. Mas deixo os meus dedos castigando seus seios!

Estava tão gostoso isso tudo, que rapidamente uma vontade se instalou no meu ser. Se ele continuasse com esses movimentos repetitivos no meu pau, eu iria gozar ali mesmo!

O peguei pela cintura, o afastando dali, colocando fim no beijo e em tudo antes que eu chegasse lá. Ambos estavam ofegantes.

Me permito avaliá-lo, sua boca, seus seios estavam bastantes vermelhos, sua pele era tão sensível! Mas ele parecia frustrado pelo afastamento repentino da minha parte.

- Porque você parou? - Ele parecia decepcionado ao perguntar.
- Porque Mary pode acabar vendo... - Falo fazendo ele olhar pra trás. Sabia que essa constatação seria o suficiente para deixá-lo tímido novamente.

Droga! Seu corpo é bonito e a porra desse piercing no umbigo deixava tudo mais fascinante! Não conseguiria fica apenas olhando pra ele, quero que ele se cubra, para que eu não fique babando seu seios fartos para um homem.

Pego sua camisa e peso pra ele vestir. Assim ele faz, então me deito na espreguiçadeira e ele vira de costas se apoiando em mim.

Pode sentir nossos corpos queimar, mas tentei relaxar meu corpo mesmo ele pressionando suas costas no meu pau.

Era maravilhoso estar em sua presença, sentir seu cheiro, poder ter ele nos meus braços, sentir todas as coisas maravilhosas que ele me fazia sentir.

Eu ainda não falei em voz alta para ele, mas tenho certeza que eu estava completamente apaixonado por ele, esse sentimento era tão grande, que chega a ser palpável. Eu o amava!

Acho que eu cochilei

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Acho que eu cochilei... abro meus olhos sentindo uma movimentação e vejo que Mary está aprontando a mesa que tinha ali. O que me fez questionar sobre as horas.

Um cheiro de comida estava presente no ar. Sammy mexe nos meus braços, despertando de repente.

- Que cheiro maravilhoso... - Ele fala com a voz doce. Ouço a Mary que estava já com nosso almoço feito sorrir. Ela fala em seguida.

- Espero que você goste de frutos do mar... tanto quanto o Yan falou. - Ela fala receosa, louca para agradar o ruivo nos meus braços.

- Eu sou apaixonado... - Ele fala, de repente saindo dos meus braços, indo de encontro a ela, se oferecendo para ajudar em alguma coisa.

Senti uma falta absurda do seu peso em cima de mim, como hoje mais cedo, quando ele saiu de cima de mim. Era uma sensação estranha.

Não demora muito para nós três estarmos à mesa. Mary e Sammy se aprofundaram em um assunto que eu não entendi muito bem. Acho que era algumas séries

Ele comia com gosto, usando seus dedos como colher, ao pegar o camarão que levava a boca e lambia os dedos para limpá-lo em seguida.

Até isso me deixa fascinado, essa naturalidade que ele tinha, sua simplicidade. Seu sorriso enquanto falava.

Eu não sabia o que estava sendo falado, mas amava ouvir sua voz, realmente era atrativa aos meus ouvidos. Sem perceber, levo meu dedo ao canto de sua boca, para limpar. Ele era tão desastrado.

- Você parece uma criança comendo sabia? - Me peguei dizendo essas palavras.
- E você parece um velho que tem medo de se sujar! - Ele revida passando seu dedo na minha bochecha!

- não acredito que você me sujou...
- Nada que água e sabão não resolva - Ele fala zombando de mim, ainda rindo.

- Vocês são tão fofos - Olho pra mulher à minha frente, ela estava com o queixo apoiado nas mãos, com um olhar de admiração. Parecia que estava assistindo um filme de romance.

O que deixou ele vermelho por saber que estava sendo observado. Passo minha mão e suas bochechas vermelha, vendo que um novo tom de rosado se espalhava pela sua face.

- Eu acho que te conheço de algum lugar... - Mary fala para o Sammy.
- Eu acho que não! - Ele fala convicto.
- Não sei... mas se eu te conhecer mesmo, cedo ou mais tarde eu vou lembrar.

E pela primeira vez depois de muito tempo eu tive uma refeição onde eu não me senti sozinho. Todos os meus almoço girava em torno do shopping, quando não era almoço de negócio, era com meu pai, ou então com a Mary.

Mas a verdade era que era silencioso, quase nada era dito, poderia dizer até que era forçado! Eu realmente preferia ficar sozinho. Ou com o Elliot. Ele sim, era o único que não sentia pena de mim, que me tratava normalmente.

A verdade era que depois que minha mãe morreu, todos andavam em cima de cascas de ovos, todos queriam me agradar, não me deixar estressado. Acabei me tornando frio ao longo dos tempo, não deixando ninguém se aproximar.

O Elliot foi o único que ainda conseguiu passa por uma pequena brecha na muralha que criei em volta de mim. Ele sabia como era perder alguém que amava tão jovem!

Ele nunca se afastou, mesmo eu tentando, ele é o único que não tem medo de bater de frente comigo, ele me trata como uma pessoa normal. Como um verdadeiro amigo.

Mas é bom estar vivendo isso, estar se sentindo realmente feliz. Eu tenho certeza que minha mãe iria amar conhecer o cara que eu escolhi como namorado, a propósito... havia muito dela nele.

Traumas do passado +18Onde histórias criam vida. Descubra agora