Traumas do passado +18

Capítulo 39: EXTASIADO

SAMMY

Já faz alguns minutos que eu estou acordado e ainda me encontrava na mesma posição.

Estava de bruços abraçado ao travesseiro, mas o braço do Yan apertava minha cintura, a sua perna estava em cima de mim! Era uma sensação gostosa, mas eu tinha que sair dali.

Estava com medo de me mexer e acordá-lo. mas devagarinho vou me virando até ficar de barriga para cima.
Tirando sua perna de cima de mim.

Olho em sua direção, que estava em um sono profundo, ele está tão relaxado, com cabelos na sua testa. Devia ser proibido alguém ser tão lindo assim.

Pego uma mecha dos seu cabelos entre os meus dedos com cuidado, admirando ele ainda! Estava tão encantado que eu poderia passar o resto da minha vida o vendo dormir.

Mas eu tinha que sair da li! Então tiro sua mão que ainda estava em minha cintura, tentando não acordá-lo.

Vou tentando tira devagarinho ele de cima de mim, mas ele se mexe. Apertando o meu corpo contra o seu!

Tento mais uma vez e dessa vez eu sou rápido e coloco o travesseiro no meu lugar e ele abraça com força.

Me deixo admirar seu corpo, ele não tinha vestido a camiseta e seu peitoral estava exposto, mas não me tardo ali.

Vou no banheiro e me olho no espelho como de costume. Me agrada bastante o que vejo no reflexo.

Dormi muito bem, meu rosto estava corado, meus olhos não estava vermelho, minha boca estava com um rosado natural.

Os cachos estavam de forma bagunçada, então quando lavei meu rosto aproveitei e deu uma ajeitada neles. Faço minhas higiene pessoal.

Quando volto ao quarto me sento na cama e ele ainda está com o travesseiro comprimindo seu corpo como se fosse eu.

Não resisto e aproximo meu rosto do seu, selando meus lábios no dele.

Abruptamente ele me agarra com uma de suas mãos no meu cabelo, eu caio em cima do seu corpo despido, enquanto ele corresponde o beijo de imediato.

Como se ele já tivesse acordado algum tempo! Tento me afastar, mas ele era mais forte que eu.

Tudo aconteceu tão rápido, que eu não sei como foi que o seu corpo estava sobre o meu, me pressionando na cama.

Suas mãos prendiam as minhas, mantendo presas a cima da minha cabeça!

— O que você tá fazendo? – Pergunto encontrando seus olhos. Poderia ser loucura, mas juro que pude ver o maiores dos desejos em seu olhar!

Meu coração batia no peito descompensadamente!

Ele solta minhas mãos por um segundo virando meu corpo, me botando de bruços na cama, uma de suas pernas estava entre as minhas e posso sentir o peso do seu corpo novamente sobre o meu. Pude sentir algo duro pressionando minha bunda! Era seu pau?

Sinto sua respiração no meu pescoço e não demora muito para sentir sua língua percorrer por ali, até a ponta da minha orelha.

Novamente me sentia como uma presa indefesa pronta pra ser abatida.

— Tem noção de quanto eu te desejo? – Um fio de voz sai da sua garganta e tudo que consegui fazer, foi gemer em resposta, já me encontrava extasiado.

— Posso ver sua tatuagem? – Ele pergunta. Sua voz era rouca e inebriante. Arregalo os olhos! Então ele realmente tinha visto a foto?

Ele solta minhas mãos dando beijo na minha bochecha mas era como se eu ainda estivesse com as mãos atadas na cama, não conseguia me mexer!

— Por favor... – Tento falar, mas eu era apenas gemidos, não conseguia formular se quer uma palavra coerente em resposta.

Sinto suas mãos irem pro meus ombros e trilhar um caminho até a minha cintura! Mas antes dele consegui chegar até a minha bunda, eu falo.

— Para por favor... – Tento argumentar
— Só uma olhada, eu te peço! – Ele implora e não consigo negar!
— Lado direito... seja rápido. – Gaguejo! Sinto ele descer a calça com a cueca, em seguida a minha bunda estava exposta a ele.

Não demora muito para sentir sua respiração e algo molhado ali! Era sua língua. Que inebriante.

— Eu estou tão duro sabia? – Sinto seus dedos abrindo caminho entre a minha bunda! E pressionar meu ponto sensível.

— Podemos fazer isso, por favor? – Ele parecia desesperado.

— Não podemos... por favor, eu não posso... ainda não!

— Eu não consigo me controlar, juro que não!
— Yan... por favor – Falo entre suspiro e gemidos.
— Meu nome em seus lábios fica perfeito sabia? – Ao falar, ele pressiona ainda mais seus dedos na minha bunda, como se quisesse me penetrar!

Um frio na barriga faz meu abdômen contrair, meu corpo se arrepia todo. E todas essas sensações era estranhamente maravilhosa.

Mas de repente ele para tudo e sai de cima de mim, ficando em pé do lado da cama. Ele se desculpa e isso me irritava profundamente.

— Eu não sei o que tá dando em mim, eu não tô conseguindo me controlar.

— Sério? Nem deu pra perceber! – Tento brincar com a situação antes de me virar para encara-lo, tentando me recompor, arrumando minha calça.

Eu estava excitado ainda quando nossos olhos se encontraram e meu olhar me denunciava.

Seus olhos estavam tão escuros de desejo, que pensei que ele fosse me agarrar novamente! Eu queria que ele me agarrasse novamente...

— Vou contar até dez pra você sair daqui, se não eu vou acabar fazendo uma besteira! – Ele me ameaça!

— Como..? – Sussurro confuso.
— 1... 2... 3... – Arregalo os olhos, não conseguindo me mexer.
— Por favor, sai do quarto... 4... 5... 6... - Me levanto meio cambaleando, passando por ele saindo fora do quarto.

Não tive muito tempo para pensar no que tinha acabado de acontecer, porque dou de cara com o Daniel.

— O que você tá fazendo aqui? – Pergunto sussurrando para ele, o puxando pra sala.
— Eu moro aqui... – Ele responde com deboche. - Faço cara feia pra ele.
— Você sempre passa a noite com os caras que você fica.
— Eu não transei com ele, depois te explico tudo... porque estamos falando baixo?
— Eu... bom...
— Espera, ele tá aí? Vocês dormiram juntos? Vocês transaram? – Sua voz vai aumentando a cada pergunta. Tampo sua boca e o levo até próximo à cozinha.

— Claro que não! – Respondo a última pergunta.
— Então porque você tá tão suspeito? – Ele se senta em um dos bancos próximo ao balcão com os olhos semicerrados. Entro na cozinha já pensando em fazer nosso café da manhã pra me distrair.

— Porque... ele tá dormindo. – Minto.
— Eu preciso me desabafar com você, você pode dispensá-lo hoje? Eu realmente preciso falar uma coisa! – Ele parecia melancólico. E quando ele estava assim, eu realmente ficava preocupado.