Capítulo 8: INSÔNIA

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Yan

Novamente estou olhando para o teto, mesmo minha cama sendo extremamente confortável, não conseguia dormir! Não sabia a última vez que tinha dormido bem.

Pego o celular no intuito de ver que horas eram. 01:07. Droga! Isso não ia dá certo, eu não conseguiria dormir.

Me levanto, decidido a dar uma volta, pra tentar relaxar.

Acabo de frente a uma boate gay, com um letreiro escrito: Sex Boys.

Lá de dentro saia uma música abafada e parecia ter uma boa quantidade de clientes no local.

Mas não era a minha intenção entrar nesse lugar e o que eu queria perambulava por ali.

Não demora muito para eu está em um motel com um garoto de programa.

Sexo era uma das poucas coisas que, de certa forma me relaxaava.

Eu poderia ter entrado naquela boate e ter saído com alguém de lá sem precisar pagar.

Mas esse tipo de coisa requer um esforço do qual eu não tinha paciência e pra mim, parecia mais fácil pagar.

Já nos encontravamos nus! Eu estava sentado na beirada da cama e ele ajoelhado no chão, sua boca estava ocupada com meu pau.

Jogo minha cabeça para trás, reprimindo a vontade de chegar lá.

Com uma das mãos, ele brica com minhas bolas e com a outra aperta a minha coxa para me estimular.

Depois de algum tempo, agarro ele pelos cabelos, ficando de pé, jogando o na cama.

Ele era muito bonito, sua pele era negra e macia. Carregava traços delicado, como eu gostava.

Faço um gesto com o dedo para ele se virar. Queria está dentro dele logo.

Abrindo um grande sorriso, ele obedece instantaneamente, empinando a bunda para mim.

Nessa hora vejo uma tatuagem em sua costas e inevitavelmente, minha mente me leva até ele! Sammy.

- Droga! - Dou um passo para trás já completamente mole.

- Algum problema? - Ele pergunta já de pé, tocando no meu ombro.

- Tire a droga da sua mão de cima mim - Falo de modo grosso e o empurro com violência. Ele cai na cama.

- Qual seu problema? - Ele pergunta assustado.
- Sai!
- O quê?
- Eu disse pra você sair da droga do quarto! - A forma como o fuzilo, deixa claro que eu não estava brincando.

Ele se levanta e o mais rápido possível, veste suas roupas.

- Que maluco, eu não vou devolver o dinheiro. - Ele fala antes de passar pela porta, batendo a atrás de si.

Passo a mão pelo cabelo o bagunçando completamente. Que desperdício de tempo.

Macho para o banheiro ligando o chuveiro, deixando a água gelada relaxar meu corpo.

Olho para baixo, tentando me lembrar quando foi a última vez que brochei.

Que porra foi essa que acabou de acontecer? Porque literalmente tudo me lembrava a ele? Era como se ele tivesse jogado um feitiço em cima de mim.

Ultimamente sentia e pensava coisas que nunca tinha acontecido antes. E tudo envolviam ele.

Já fazia quase uma semana que não o via e eu podia sentir a abstinência pelo meu corpo, como se ele fosse algum tipo de droga que eu quisesse me livrar e não conseguia!

Mas não consegui intender porque me encontrava com tanta raiva dele.

- "Eu não sou tão inocente como você deve imaginar"! - Suas palavras ecoavam na minha cabeça

Me causando sentimentos que eu não intendia e não sabia lidar.

- "É só fazer aquele favorzinho". - Porque isso me incomodou tanto? Essa frase podia significar muitas coisas e não tinha como não pensar besteira.

E se tinha algo por trás desse diálogo, porque isso me afetou tanto? A propósito, ele não me pertencia!

Afasto essas lembranças da minha cabeça, passando a mão pelo meu corpo, vou descendo até a tatuagem e lembranças daquele dia passa na minha mente como flashback.

Não demora muito para eu está completamente duro.

Qual era o problema com o meu corpo? Era como se eu tivesse voltado a puberdade.

Não me lembro a última vez que me dei prazer, que me masturbei, mas a vontade era grande que chegou a ser inevitável. Então me deixei levar.

Faço movimentação de vai e vem em toda a espessura do meu mebro e a sensação era estranhamente maravilhosa.

Lembro daquela boca maravilhosa na minha, e a forma como ele me fez sentir era única, ninguém nunca tinha me deixado assim!

Intensifico o vai e vem e jogo minha cabeça para trás, gemo de forma exagerada, sinto um tremor invadir meu corpo, era como se eu não tivesse controle das minhas vontades.

Não aguentava mais essa tortura, e finalmente chego lá.

Apesar de não ter sido ruim era frustrante. Eu não ia conseguir mais.

Eu simplesmente precisava vê-lo novamente, não intendia essa necessidade de está com ele!

Mas iria deixar meu orgulho de lado e estava decidido a procurá-lo novamente. Jogando fora o resto de dignidade que eu tinha.

Se tá difícil para vocês, imagina para o Yan, que pagou um motel e um garoto de programa e acabou usando sua própria mão

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Se tá difícil para vocês, imagina para o Yan, que pagou um motel e um garoto de programa e acabou usando sua própria mão.

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