Yan e Sammy são pessoas distintas, que carregam traumas horríveis dos seus passados! Sam um tatuador, que sofreu homofobia por parte de sua família, foi expulso de casa com 15 anos! Passou anos em um relacionamento tóxico, até o preço de sair dessa...
E foi numa quarta de manhã que eu finalmente tive tempo para vê-lo.
Entro no estúdio, mas o sino não toca e o que eu vejo, me deixa bastante com raiva!
Ele estava conversando com um homem, parecia está explicando alguma coisa que eu não prestei atenção.
Mas a proximidade deles me incomodou em um nível irracional.
Não demora muito para ambos olharem em minha direção, Sammy abre um grande sorriso e veio ao meu encontro.
Mas eu estava cego e tudo que eu podia ver era aquele cara, ele era muito mais velho que eu, mais tinha traços bonitos.
Sammy se encontrava na minha frente, olhando para mim.
Mas eu olhei por cima do ombro dele, eu não consegui parar de encarar aquele cara!
Sua presença estava me incomodando profundamente e eu não conseguia nem explicar o porquê.
— Esse é o Paolo, ele vai ficar no meu lugar quando eu for tirar férias. – San pega no meu rosto fazendo eu olhar para ele.
— Se vocês quiserem, eu posso deixar vocês conversarem às sós? – O cara propõe. — Não... — Sim... – Eu e o Sammy respondemos ao mesmo tempo. Finalmente olho pra ele descrente! Mas em seguida ele fala.
— Você pode por favor nos dar dez minutos? – Ele falou olhando para o cara. — É pra já! – Ele responde saindo mais rápido possível do local. Parecendo muito incomodado com a forma que eu o encarava.
Quando não sinto mais sua presença, pego Sammy pelo braço e levo para um canto do estúdio, onde tinha umas prateleiras.
O pressiono nelas e o beijo de forma brusca, mordendo seus lábios com demasiada força!
Ele tenta me empurrar mas eu sou Implacável!
Minha boca vai para o seu pescoço e dou umas mordidas ali, arrancando gemido de sua boca.
Vou para seu ouvido e falo a seguinte frase.
— Você é meu... ouviu? você é só meu! – Ele era apenas gemidos. Aqueles gemidos maravilhosos.
Vou novamente para sua boca, não dando a chance dele formular uma palavra.
Ele corresponde o beijo, abrindo sua boca para receber a minha língua, eu adorava quando ele correspondia a mim.
Mas não demora muito para eu sentir uma de suas mãos indo pros meus cabelos e ele puxa com força, finalmente dando tempo dele falar quando nossas bocas se separa.
— Ele é hétero e casado..! – sua voz era baixa e rouca.
A sombra negra sai dos meus olhos e finalmente pude ver. Sua boca estava inchada e vermelha! Qual era a droga do problema comigo?
— Eu... sinto muito... não sei o que deu em mim! – Falo, ele não responde e seu silêncio me deixa constrangido.
Mas em nenhum momento ele me afasta, só me observava com muita atenção.
O abraço para tentar esconder o meu rosto. Estava morrendo de vergonha! Fecho meus olhos com força, não sabendo onde meter minha cabeça. O que eu estava sentido por ele era tão avassalador, que eu estava agindo por um embolso primitivo.
Não demora muito para eu ouvir uma risada gostosa. Levanto minha cabeça encontrando aqueles olhos maravilhosos. O azul cristalino estava destacado e parecia me hipnotizar.
— Você não fica nada fofo quando tá com ciúmes... mas tímido fica. – Ele fala ainda com humor em sua voz — Por favor... não me provoque – Peço, ainda abraçando ele, meu nariz vai para seu pescoço e sinto sua fragrância maravilhosa de bebê.
Permito-me perder nos seu cheiro, sinto ele envolver meu pescoço com seus braços.
Me afasto um pouco para poder encara-lo.Ele estava com una blusa branca de mangas longas, porém o tecido era fino. A calça Jeans preta e estava grudada em sua pele. Seu cabelo ruivo estava em um coque e mechas caiam em sua testa! Ele estava lindo.
Suas expressões estavam carregadas de carinho, não parecia estar com raiva do que eu tinha acabado de fazer.
Ele acaricia meu rosto e sinto uma sensação maravilhosa, era impossível resistir a essa sensação.
O beijo novamente, mas dessa vez fui delicado, sua boca corresponde a minha.
Nossas línguas se encontram algumas vezes antes de eu sugar seu lábio com força.
Não conseguia me controlar quando eu estava beijando ele. Meus beijos sempre se tornavam urgentes, como se eu precisasse desesperadamente está conectado a sua boca. Me seguro para mater minha mão em um lugar seguro. Mas queria passear por debaixo de sua blusa.
— Hm... por favor, eu preciso respirar um pouco! – Ele fala tentando se afastar de mim!
Vou para o seu pescoço novamente e fico me perdendo no seu cheiro enquanto ele recuperava o fôlego e eu também.
— Estava com tanta saudade do seu cheiro... – Falo depois de um tempo. Ele era apenas gemidos e suspiro, parecendo não ter se recuperado do beijo ainda.
Meu celular toca e nos afastamos um pouco. Mas não atendo a ligação.
— Eu tenho uma coisa gostosa pra você... – Percebi que a pasta e uma bolsinha que tinha um pote, ainda se encontrava na minha mão.
Ou seja, eu fiz isso tudo com uma única mão! Dou a bolsa para ele.
— O que é? – Ele parecia curioso e animado. — Você vai ver... Foi Mary que fez, ela é como uma mãe pra mim e uma excelente cozinheira.– Falo enquanto o celular toca mais uma vez, nos distraindo.
— Eu tenho que ir! – Falo tocando em seu rosto, já com saudades. — Eu sei! – Ele fala fazendo bico. Eu me afasto completamente dele, seguindo em direção a porta já pegando o celular.
— Yan... – Ele chama — Sim? – Olho em sua direção. — Eu sou só seu! – Ele fala baixo e um pouco tímido. Eu já tinha atendido a droga da ligação, mas foi impossível não abrir um sorriso enorme.
Eu tinha que sair dali, se não eu iria fechar esse estúdio e fazer uma besteira.
Dou um tchau me despedindo dele, passando pela porta e já ouvindo a voz irritante da minha secretária. Me fazendo lembrar que meu dia vai ser longo!
IMAGINA ILUSTRATIVA DO SAMMY
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