Traumas do passado +18

Capítulo 27: COVINHAS

SAMMY

Ele finalmente quebra o silêncio. Mas o que sai da sua boca me deixa chateado.

— Desculpas...
— Você só sabe falar isso? Por acaso você se arrependeu de alguma coisa que fez ou falou para mim? – Pergunto de forma sutil encontrando seu olhar. Mas fiquei meio chateado por ele ter voltado atrás, quando ele disse que eu era dele! Fui de oitenta a oito em segundos.
— Não, só que sem perceber, eu posso ter passado dos limites... – Ele fala, parecendo genuinamente preocupado.

E sua preocupação aqueceu meu coração. Pego seu rosto, o puxando para próximo de mim.

— Se um dia você passar do limite, eu te aviso... você não percebe que meu corpo responde a você muito bem? – Falo  Olhando nos seus olhos. Ele ficou confuso com a informação, mas eu não queria explicar.

Então dou um selinho rápido na sua boca. Mas ele pega meu rosto em suas mãos e se aproxima lentamente de mim, até nossos lábios se encostarem.

Seu beijo é lento e delicado, suas mãos passeio pelo meu rosto de forma sutil, descendo para o pescoço e não demora muito, para seu beijo se tornar urgente. Beijando e chupando meus lábios com força.

Adorava quando ele percebia que eu estava com falta de ar, migrando para outra parte. Como bochecha, pescoço e até orelha.

— Isso... que delícia – Falo quando ele lambe meu pescoço, era delicioso.  Ele vai para minha orelha e sussurra me deixando arrepiado.
— Você me deixa louco sabia? Adoro sua voz...
— É..? – Parecia mais um gemido do que uma pergunta.
— Posso morder seu pescoço? – Ele pergunta.
— Sim... por favor. – Eu imploro entre suspiro.

Sinto seus dentes prenderem a pele sensível do meu pescoço, um arrepio invade todo o meu corpo!  Me afasto com a mão no pescoço como da outra vez.

— Eu... – Ele começa a falar e já fico sério.
— Não peça desculpas... – Falo fazendo cara de zangado!

Pela primeira vez, ouço sua risada e de brinde suas covinhas estavam nítidas na minha frente.

Isso me deixou tão feliz, não sei porquê, vê-lo daquele jeito me dava uma sensação maravilhosa.

— Você é tão fofo... – Falo e ele tenta ficar sério, mas  falha e acaba ficando vermelho. Eu estava maravilhado, então acabo rindo também.

— Só você mesmo pra fazer eu sentir certas coisas. – Ele fala e sorrio pra ele.
— Que pena que a noite passou incrivelmente rápido! – Falo me dando conta agora que ele teria que ir embora.

— Já tô com saudades..  – Continuo falando, sem nem ter saído do carro ainda.
— Eu vou dá um jeito de te ver essa semana, tá bem? – Ele diz rápido de mais.
— hm, você promete? – O questiono fazendo bico! Desde quando eu era tão dramático?
— Eu vou fazer de tudo, tá legal? – Ele promete e confirmo com a cabeça.
— Me avisa quando você chegar em casa. – São minhas últimas palavras.

Eu sabia que tinha que sair dali! Se não, eu iria pedir para ele me levar daqui.

Pego minhas coisas e dou um selinho nele, abrindo a porta e saindo do carro muito rápido, sem da chance de ele começar um beijo ou coisa do tipo.

Dou um tchau me despedindo dele já do lado de fora do carro.

Passo pelo portão, em rumo ao elevador, não demora muito, para eu chegar no meu andar e finalmente já entrando no meu ap.

Sigo para o meu quarto, jogo as minhas coisas em qualquer lugar e vou para o banheiro. Precisava urgentemente de um banho!

Esqueci de devolver seu casaco e o cheiro com vontade, sentindo seu perfume caro e delicioso.

Me despido e vou para o chuveiro, deixo a água lavar minha pele, passo as minhas mãos pelo meu corpo.

lembrando de cada beijo, de cada toque, lembro de suas mãos no meu pescoço, seus dedos na minha garganta!

Não sei quando começou, mas eu estava em um nível de carência, que eu não sabia e nem conseguia lidar! Minhas emoções estavam a flor da pele!

Solto um longo suspiro que mais parecia um gemido.

Já fazia tempo que eu não sentia prazer algum, nem sei se realmente, alguma vez na minha vida eu senti tal sensação.

Mas não queria pensar nos momentos ruins da minha vida e me concentro no agora.

Agora eu estava completamente excitado os arrepios que sentia no meu corpo no momento era a prova disso! até o bico dos meus peitos estavam rígido.

Aperto com força para amenizar essa crescente excitação, que eu estava sentindo em todo o meu corpo. Tento afastar esse sentimento de mim, mas a vontade só crescias.

Mas eu não tinha muito o que fazer. Então não ia deixar a carência e a frustração invadir o meu ser!

Desligo o chuveiro frustrado e me enrolo numa toalha e saio do banheiro.

Escolho qualquer roupa para vestir, por que iria vestir seu casaco por cima.

Queria passar a noite sentindo seu cheiro maravilhoso. Pego o meu celular e me jogo na cama, mandando uma mensagem para ele.

— Já tô deitado, não esquece de me mandar mensagem quando você chegar. – Não consigo esperar sua resposta.

Não demora muito para um cansaço tomar conta do meu corpo e eu simplesmente sou jogado a uma escuridão profunda.