Capítulo 86: VINGANÇA

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YAN

Precisei de apenas dois dias para conseguir pegar aquele monstro. Ele foi tão imprudente que mesmo depois dele ter levado uma surra de mim, ele ainda tentou entrar dentro do meu shopping. Um verdadeiro idiota!

Mas o desgracado estava armado, ou seja, ele estava pensando em fazer uma besteira. E só em pensar o que pudesse ser, encheu meu coração de raiva!

— Eu quero que ele olhe em meu rosto! – Eu quero que ele saiba por que está passando por tudo isso.
— “Tem certeza senhor? Acho pouca coisa. Um cara desse não vale nada”! – Um dos meus seguranças de confiança fala pelo celular.
- Eu sei, mas mesmo assim, eu quero vê-lo.
- “Como o senhor preferir ”, - Depois que conseguir saber em que galpão ele estava e como eu fazia pra chegar lá, descartei o celular que usei para obter tudo que eu precisava.

A minha intenção era matar ele com minhas próprias mãos. Mas desisti. Então pensei em contratar alguns caras que pudesse fazer isso. E isso foi realmente fácil de fazer. Mas pensei melhor sobre toda essa merda.

Então por fim, acabei contratando pessoas que pudessem passar dias torturando ele. Fazendo tudo que ele teve coragem de fazer com o Sammy. Quando finalmente ele implorasse para morrer, ele seria entregue a uma das máfias que ele deve centenas de dólares.

Era impossível um cara com a dívida que carrega nas costas, sair vivo dessa! E assim eu não preciso sujar minhas mãos. Não que eu me importe de matar alguém desse tipo. Mas talvez sim, por que eu não conseguiria esconder do meu namorado.

E eu não sabia como ele reagiria se soubesse que eu matei alguém, mesmo que essa pessoa mereça. Mesmo que ele tenha falado que queria ele morto. Eu não poderia arriscar deixar meu anjo mais abalado do que ele realmente já estava.

Ele já está se saindo bem, sua irmã voltou pra vida dele. Fiquei feliz pela felicidade dele. Ele postou foto dele pela primeira vez! Eu sabia como isso era importante para ele. Quero que cada dia ele possa se auto se superar e possa realmente esquecer de toda merda que aconteceu com ele.

 Quero que cada dia ele possa se auto se superar e possa realmente esquecer de toda merda que aconteceu com ele

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Uma porta é aberta para mim e trancada em seguida. O lugar era mal iluminado, mas pude vê-lo amarrado em uma cadeira. Tiro a máscara que cobria todo meu rosto e vou em sua direção lentamente.

— Quem está aí porra? Me tira daqui! – Enquanto ele fala tiro o saco preto que estava em sua cabeça.
— Você! Me solta seu desgraçado. Eu vou te matar, tá ouvindo? – Seu rosto ainda estava deformado pelos socos que dei nessa sua cara imunda. Não demonstrei reação nenhuma enquanto ele falava.
-—Você não vai falar nada? – Ele pergunta enquanto se debatia na cadeira. Meu segurança estava certo. Ele não valia a minha presença ali. Mas pelo menos ele sabia porque se encontrava nessa situação. Dou as costas para o cara, para sair desse lugar que já estava me sufocando.
— Você tinha que ver a primeira vez que fizemos amor, ele chorou tanto, até chamou os pais. Foi tão estimulante! – Paro de repente fechando as mãos e punhos. Meu estômago revira e não pensei duas vezes em ir em sua direção.

Mas antes mesmo que eu pudesse se quer tocar nele eu me contenho. Entendi o que ele queria fazer e não iria cair na dele. Então decidi falar.

— Espero que você goste de passar por tudo que você fez meu namorado passar. Por que vai ser dez vezes pior! – Falo, mostrando meu desprezo! Me forço a dar um sorriso diabólico. Ele arregala os olhos. Enfim pude ver o medo em seu olhar.

Dou as costa mais uma vez, para finalmente deixar esse lugar. Era bom saber que eu estava fazendo um bem para humanidade em tira um verme desse da terra. Coloco a máscara novamente no rosto e bato na porta que em seguida é aberta e três caras entram em seguida.

— Façam ele implorar pela própria vida, até ele pedir pra morrer. E se por acaso vocês sentirem pena dele, lembrem que ele abusou de um adolescente de quinze anos e fez isso até os dezoito e ainda colocou três caras para fazer a mesma coisa! – Saio da sala Fechando a porta atrás de mim, mas antes, ainda pude ouvir.
— Volta aqui, vamos conversar...

Já no carro tiro a máscara, as luvas, o casaco e as botas, colocando em uma caixa. O carro era alugado e no trajeto de volta para cidade, joguei a caixa perto de uma lixeira aleatória. Vou direto para um lava jato.

Era quinta-feira e estávamos em um corredor esperando nosso teste de exames completo que detecta DST

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Era quinta-feira e estávamos em um corredor esperando nosso teste de exames completo que detecta DST. Não iria demorar muito para estamos de frente ao médico, para ele avaliar os exames.

— Yan e se eu tiver alguma coisa? – Ele estava nitidamente nervoso.
— Mas você não fez doação de sangue? Eles não fizeram testes? – Fiz a pergunta para lembrar que ele não tinha porque estar tão preocupado.
— É mesmo, eu tinha esquecido! – Ele fica mais relaxado. Eu sabia que estava limpo. Só estava fazendo isso, porque queria da certeza e tranquilidade a ele

Depois de poucos minutos fomos chamados. Sammy que estava completamente nervoso suspira de alívio quando o médico diz que estamos livres de qualquer doença sexualmente transmitível. Depois de conversar com o médico, ele disse que não aconselharia, mas que não teria problema em temos relação sem preservativo, se não temos nenhuma intenção de fazer sexo com outras pessoas. Mas se acontecer que a gente faça sexo seguro.

Eu não tinha intenção nenhuma de ter relação com ninguém a não ser o homem ruivo ao meu lado. Ele é tudo que eu esperei durante toda a minha existência. Ele era o único que eu queria fazer sexo.

Enquanto entramos no carro para irmos ao jantar que meu pai marcou com David Leão, o cara que cuidava da casa pra mim, mandou as fotos da casa de praia que iríamos ficar nesse final de semana. Quando ele viu as imagens, ele ficou mais animado, me encontrava da mesma forma.

Depois de um tempo tive que fazer uma parada para pegar sua irmã no caminho e chegamos em um restaurante do shopping. O jantar seria nós três, os três membros da família Leão, meu pai e a Mary. Fomos os últimos a chegar no local. Daniel vem de encontro dando abraço nos irmão ruivos e puxando ambos para se sentar.

— Hannah, você se senta aqui, eu aqui e San entre a gente. – Antes mesmo do meu namorado sentar, eu o puxo de encontro a mim e falo.
— Ele vai sentar do meu lado! – Mas o loiro não deu os braços a torcer, o puxando para si.
— Você não manda nele! Porque não deixamos ele escolher? – Depois de cinco segundos Sammy senta no meio de sua irmã e amigo! Humilhadamente, vou sentar entre meu pai e Mary enquanto a mesa toda riem de mim! Daniel me paga quando Elliot perder a aposta pra mim.

Depois de um tempo Hannah foi apresentada pelo meu namorado às duas famílias e ambos ficaram encantados com a garota. David ofereceu uma bolsa de direito a garota que ficou muito feliz, o que deixou meu namorado muito feliz, me deixando feliz também.

Se era pra ver a felicidade impagável no rosto dele, até eu seria capaz de paga essa faculdade pra a ruiva que estava quase chorando de tão emocionada. No fim das contas tudo estava perfeito.

Mas estava louco pra está finalmente as sós com ele, sem todas essas pessoas. Por mais que seja um momento memorável e cheio de alegria, eu preferia que chegasse amanhã, onde ele seria apenas meu.

Traumas do passado +18Onde histórias criam vida. Descubra agora