SAMMY
Sinto sua mão tocar levemente minha bochecha.
— Já chegamos... – Sua voz é calma. Acho que peguei no sono.
— Tão rápido? – Pergunto sem abrir os olhos.
— Não, na verdade demorou um pouco, o trânsito estava horrível. – Ele responde de uma forma calma.
— Você quer entrar? – Eu estava muito cansado e também não queria ficar sozinho. Nunca gostei de ficar só!
— Pode ser... – Ele parecia com receio. De olhos fechados tateio minha mão dentro da bolsa procurando o controle que abre o portão.Não iria pensar muito sobro o meu convite, não sei se agi de forma prudente. Claro que ele me passava uma confiança... mas eu podia abusar dela?
Não demora muito para o portão ser aberto e ouço o carro entrar no condomínio.
Finalmente abro os meus olhos e mostro aonde ele deve estacionar.
Quando saímos do carro, ele pergunta se quer que eu suba nas suas costas e eu de bom agrado aceito.
Ele me leva até o elevador, mas não me coloca no chão de jeito nenhum.
E não me solta quando entramos no elevador, eu peço para ele apertar no quinto andar, ele aperta e logo estamos no meu andar, de frente a minha porta.
Um pouco mais esperto, desço das suas costas. Pegando as chaves, abro a porta em seguida, eu o convido para entrar.
Ele vai entrando devagarinho, já avaliando o lugar e seus olhos se prende no pole dance.
— É... do... Dan... – Tento explicar rápido demais e acabo gaguejando!
Ele me olha com olhos acusadores e não tinha como não ficar vermelho.
— Você sabe dançar nessa coisa? – Ele pergunta curioso.
— Bom... claro que sei. – Até que consegui passar confiança ao falar.
— Agora eu tô mais curioso – Ele olhava para mim, como se eu fosse uma pequena presa e que a qualquer momento ele fosse me abater facilmente.Não sei porquê esse seu jeito me fascinava, simplesmente eu queria ser uma presa em suas garras.
Queria desesperadamente saber como era ser devorado por ele!
Mas ignoro essa vontade avassaladora que se instalou em mim e tento passar por ele indo para a cozinha.
Mas antes mesmo que eu pudesse ao menos chegar até ela, ele me agarra pelos braços e me puxa para junto de si!
Sua boca vai para o meu rosto, depositando breves beijos ali.
Era fácil ele arrancar arrepios do meu corpo e não foi difícil de imaginar, que talvez tenha sido um erro convidá-lo até aqui!
Porque eu estava preparado para que a qualquer momento, ele me possuísse completamente!
Mas só queria fazer, quando eu sentisse de verdade que ele seria apenas meu e de mais ninguém.
Mas mesmo assim me deixei envolver! Ele vai para o meu pescoço e sinto sua língua passeando por ali. Novamente era difícil não gemer!
Agarro seus braços, apertando forte, tentando me conter.
Ele pega minha cintura e me puxa para junto de si, quase grudando o nossos corpos, finalmente ele alcança a minha boca.
Tenho que ficar nas pontas dos pés, por causa da sua altura, mas ele me ajuda se curvando em minha direção.
Sua língua invade minha boca com destreza, seus dentes morde de leve os meus lábios, tirando gemidos cada vez mais alto de minha garganta!
Não consigo me conter e rapidamente minhas mãos que estavam segurando o seu braço com força, migraram para o seu pescoço, querendo me aprofundar cada vez mais nesses seus beijos maravilhosos.
Como iria dar um basta nisso? Se eu estava me jogando, como se tivesse jogando me de um penhasco?
Era delicioso, irresistível e novamente ele vai para o meu pescoço dando leves mordidas.
Meu corpo estava se desmanchando cada vez mais nos seus braços e tinha que da um jeito de sair dessa situação.
— Por favor... – Eu tento em meio a gemidos. Ele vai para minha orelha e dá umas mordidas e lambidas, fazendo eu tremer na base! E sussurra em seguida.
— Tem noção o quanto eu tô adorando te ouvir implorar?
Sua voz carregava um desejo quase que primitivo, me deixando completamente inebriado por sensações que tudo isso causava no meu corpo.
Se eu não conseguisse me livrar dele agora, eu não ia conseguir mais, juro que eu não iria!
Então junto o resto de força que ainda habitava no meu ser e o empurro para longe de mim, completamente sem ar.
Não sei como foi que eu simplesmente não caí no chão da sala, de tão bambas que minhas pernas estavam.
Mas me mantive firme, tentando me controlar, tentando recuperar o fôlego perdido!
Olho para ele que também parecia estar tentando controlar sua respiração.
Por que tudo com ele era tão intenso e cheio de emoção? Porque meu corpo reagia tão bem a ele? Era incrível como eu me sentia bem com tudo isso!
Novamente ele se aproxima de mim, mas dessa vez ele não me beija, só pega na minha bochecha quente.
Eu podia simplesmente sentir meu corpo inteiro queimar!
— Eu... – quando percebo o que ele vai dizer o interrompo.
— Nem ouse pedir desculpas – Falo sério e ele abre um sorriso formando covinhas adorável no seu rosto.
Como poderei resistir a essa perfeição de homem? Ele gruda sua testa na minha e respira algumas vezes.
— Eu juro que vou tentar me controlar... – Então uso essa afirmação dele para nos distraímos do que tinha acabado de acontecer.
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Traumas do passado +18
RomanceYan e Sammy são pessoas distintas, que carregam traumas horríveis dos seus passados! Sam um tatuador, que sofreu homofobia por parte de sua família, foi expulso de casa com 15 anos! Passou anos em um relacionamento tóxico, até o preço de sair dessa...