cap 71

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Kaká sai devastada e imediatamente aciona a polícia e chama seu marido Pietro que logo chega.

K: roubaram a filha de Nina ! ( Chorando desesperada no colo do marido)

P: meu Deus... Meu Deus! ( Também em desespero)

K: como eu vou dizer isso a eles ??

P: vamos dizer primeiro ao Fernando!

Ela concordou e foram até ele.

Fernando já estava agoniado , andando de um lado para o outro... Não só ele , as duas avós também. Nina tinha angústia no peito, a mesma que tinha no coração de Fernando.

N: pelo amor de Deus mãe... Cadê minha filha ! ( Começa a chorar com aquele má pressentimento)

G: que demora meu Deus!! ( Angustiada também)

Ao chegar na porta Pietro e Kaká não tinha como chamar só um... Eles precisavam enfrentar !

N: graças a Deus Kaká , onde está minha filha ?? ( Chorando)

F: por Deus , aconteceu alguma coisa com a valentina??? ( Preocupado com um nó na garganta)

C: pelo amor de Deus Kaká , porque você tá chorando?? ( Começa a tremer )

F: Fala Karol !! ( Bravo )

P: gente, calma por favor!

F: como calma Pietro ?? Minha filha já era pra ter vindo mamar a horas ! E ninguém nos dá notícias dela !! ( Bravo )

P: aconteceu uma coisa...

N : o que minha filha tem... Pelo amor Deus... ( Em desespero chora )

P: alguém entrou no hospital, sedou a enfermeira por trás e...

N: e o que Pietro???!( Grita brava )

K: levou a valentina! ( Fala em choro)

F: aí meu Deus....( Fernando sente uma dor imensurável no peito)

N: aí.. aí...( Sem fôlego e começando ver tudo ficar escuro e Nina desmaia)

F: Nina...( Tenta ir até ela mais não consegui, suas pernas tremiam )

Rapidamente a sala encheu de médico e o hospital já estava cheio de polícia.... Nina não parava de chorar, seus peitos vasavam leite e ela chorava por não ter sua pequena no colo , tiveram que dopa-la . As avós só rezavam e rezavam para virgem maria , em prantos pedindo para que sua neta estivesse bem e que fosse encontrada.

Fernando estava desolado...sua roupa completamente amassada, seus olhos absurdamente inchados pelo choro... Ele não falava nada , estava apenas em um canto chorando e chorando.

K: Fernando... Perdão por favor. ( A amiga chorava e chorava )

F: você não tem culpa... Foi planejado... Só vieram pegar minha filha! ( Chora e esconde a o rosto nas mãos )

Y: Fernando o que houve?? ( A cena se repetia , yure ainda chorava muito, seu olhos estavam vermelhos... Porém a movimentação do hospital lhe preocupou e ele seguiu até onde era, e deu de cara com o homem desolado que o ajudou)

Fernando não conseguia falar palavras tão cruéis para ele , e quando saiu foi a mesma coisa que navalhas.

F: levaram minha filha yure...( Chora ) Sequestraram minha valentina! ( Ele não conseguia conter os soluços)

Y: puta que pariu ! Como assim ?? ( Entra em desespero)

P: foi algo planeado, yure... Entraram , doparam a enfermeira e levaram valentina...

K: seja quem for , queria a valentina! ( Chorando também)

Y: como assim... Meu deus... ( Sem acreditar o homem começa a tremer )  Fernando eu sinto muito! ( Senta ao lado do agora amigo lhe dando suporte)

F: eu só quero minha filha yure... Minha mulher tá dopada... Gritava pedindo a filha dela , minha filha não mamou ... Os peitos de Nina estão vasando e minha filha com fome ! ( Cada palavra trasmitia dor )

Y: já puxaram as câmeras de segurança do bairro ??

P: estão fazendo isso !

Y: quem teria essa coragem?? ( Passa a mão nos cabelos em choque ainda )

K: alguém muito mau ! ( Chorando)

F: alguém que possa ter muita raiva da gente... E o pior que temos bastante gente pra isso... Nosso trabalho causa isso !

De longe a enfermeira chama yure...

Y: podem contar comigo gente... Preciso ir , preciso enterrar meu filho! ( Doloroso)

K: eu sinto muito yure...

Y: obrigada Karol !

P: seu filho ?

Y: sim Pietro... Ele não resistiu ao parto ! ( Triste )

F: vai lá yure... E força! ( Yure agradece saindo dali )

P: coitado ... Gente quanta tragédia!

F: eu que o diga... Eu que o diga !

Aquela manhã foi regada de dor , muita dor... Em casa não se atreveram a dizer a Sophia que a irmãzinha havia nascido, ela apenas perguntava pelos pais... E sentia a tristeza e preocupação vindo dos avós, e o sentido de irmã aflorado se sentia tristinha... E não quis comer ... Ela sabia que algo não estava certo!

...

Continua...

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