cap 138

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Narrado por Fernando

Com muito custo ela deixou que eu e Kaká limpassemos ela, tiramos a roupinha do hospital que ficou cheia de seu vômito de nojo , no deixou mas sem a presença de mei doutor, depoi ficamos com ela, ela ainda estava sonolenta e não tardou para adormecer, kaka lhe deu um calmante também, apenas para acalmar a mente de minha menina.

F: vamos, preciso falar com Nina e meus pais e os pais dela ! ( Eu estava devastado, aquela era a pior dor para um pai, me senti péssimo por não conseguir proteger minha filha desse trauma horrível)

K: eu sinto muito Fernando... ( Abaixa até mim, eu havia voltado a cadeira de rodas devido o cansaço dos meus pulmões )

F: eu também... Eu também! ( Lágrimas escorrem em meu rosto)

P: não conseguimos pegar eles ! ( Chegando no local ) Tá tudo bem ? ( Me olha )

K: mão pergunta muita coisa amor, me ajuda levar o Fernando até o quarto da Nina e das crianças... ( Ele concorda e saimos )

Limpo as lágrimas e ouço as risadas gostosas de meu menino e de Cecília, e respiro fundo, e entramos ao me verem correram e me abraçaram , fiquei tranquilo por estarem bem , o os abracei forte, minha mãe me abraçou aliviada e chorosa, queria desmoronar nos braços dela mais consegui suportar em seguida meu pai também me abraçou tranquilo e aliviado, Nina levanta da cama com a ajuda de sua mãe e de seu pai e levanto a abraçando forte, ela precisa ser forte... Muito forte...

K: amor, vai com as crianças e os seguranças daqui até a cantina comer um doce !

AC: eu quero o papai... ( Corre e me abraça e a pego no colo )

S: quando a gente vai ver a valentina? ( Meus olhos se enchem de lágrimas)

F: daqui a pouquinho, papai viu ela, ela está melhor...

N: você viu nossa filha ? ( Chorosa, meu amor... Não queria te dar essa dor tão grande)

F: vi... ( Uma lágrima teimosa corre em meu rosto e a limpo )

K: vão lá comer alguma coisa, depois eu vou ver se a tina acordou pra levar vocês ! ( Eles concordam )

F: cuide bem delas e dele , amigo !

P: pode deixar... ( As deixo ir e fica só nos , arrasto o carrinho com o oxigénio e vou até minha pequenininhas )

F: elas tão bem ? ( Ambas dormiam feito anjinhas )

K: estão Fernando... Foram as que menos inalaram fumaça, tia Gerusa tapou o rostinhos delas no peitoral! ( Fico aliviado ) Senta Fernando! ( Sentei na cama )

C: não se esforce meu filho, seu pulmão está se recuperando!

K: exatamente!

N: e nossa filha como está ? ( Senta na cama a frente)

K: está bem, inalou muito fumaça... Por pouco não tivemos que pôr traqueostomia, graças a Deus conseguimos efeito com a medicação e com o oxigénio!

G: graças a Deus...

N: onde ela elava Fernando?

F: no lavabo perto da cozinha... ( Digo voltando a cena )

N: o que aconteceu? Você tá estranho...( Kaká me olha com dor e olho nos olhos de Nina )

C: eu tô ficando preocupada...

G: eu também!

J: o que houve filho , fala !

A: valentina tá bem mesmo ?

F: não... Minha filha tá traumatizada! ( As drogas das lágrimas caiam de meus olhos )

K: força amigo... ( Acaricia meu ombro)

N: ela viu alguma coisa?

F: ela viu tudo... Tentou ajudar o segurança que tava nos pés da escada, mas ele caiu e ela na consegui segurar ele... ( Respiro fundo) Ela viu um homem arrancando a cabeça do outro na porta, por sorte estava escuro e ela viu o homem má, jantando uma bola no copo...

K: a bola que ela pensa era a cabeça do homem... ( Vejo Nina pesar o olhar com dor )

N: aí meu Deus... Minha filha...

F: mais isso é o de menos... ( Doía mais a cada palavra)

C: pelo amor de Deus meu filho, não diga isso... O que poderia ser pior ?!

K: pode sim tia... Se torna pior! ( Nem Kaká com seu profissionalismo conseguia segurar algumas lágrimas)

N: pelo amor de Deus o que houve? ( Levanta e fica entre minha pernas )

F: você  mais que ninguém precisa ser forte Nina !

N: fala por favor...

F: senta Nina ! ( Kaká a ajuda )

K: fica sentada Nina! ( A segura na cama ) Continua Fernando... ( Respirei fundo e não consegui conter o choro que eu segurava, aquela era a pior dor da minha vida )

F: um homem levou ela pro banheiro, apertava e batia nela... ( Doía cada palavra, e eu chorava ao lembrar do nojo e do repúdio de minha filha ) Ele beijou a boca de minha filha...

N: aaai meu Deus... ( Nina começa chorar)

F: beijava a boquinha dela e passava a mão nela, ela disse que ele pegou nos "peito" dela, na parte intima e no bumbum...

A: nojento filho de uma puta !! ( Falava em ódio e ofegante)

F: ela vomitou de nojo enquanto nós contava... Foi horrível... Acho que tentou ameaçar ela com o fogo só que o animal deixou o galão de gasolina cair e o fogo se espalhou, ele empurrou e ela bateu a cabecinha na privada, daí começou chorar alto com dor e ele colocou ela pra dormir com um remédio no de inalação...

N: por que com minha filha meu Deus ? ( Nina chora abafando os soluços com as mãos )

J: lá viu o rosto de quem fez isso ? ( Meu pai estava indignado , seus olhos estavam vermelhos, mamãe chorava ao meu lado e tia Gerusa abraçava a filha )

F: ela sabe quem é... ( Falo com ódio )

N: sabe ? ( Confusa )

F: nos sabemos... ( A olho , essa seria uma parte dolorosa)

N: quem ? ( Chorosa )

F: o William! ( Naquele momento o verde dos olhos de Nina sumiu , vejo ódio , nojo, repugnância, culpa , remorso )

A: desgraçado!!! Desgraçado!!  ( Bravo bate as mãos na parede por sorte as meninas não acordaram )

N: eu pus um pedófilo perto de minhas filhas... ( Seu ar lhe faltava e levanto indo ate ela , ela tremia ) Eu sou uma péssima mãe...  ( Seus lábios perdiam a cor gradativamente)

F: você não tem culpa... ( Seguro suas mãos, já sabendo que ela iria se bater , pois entrava em uma crise nervosa e ansiosa )

N: tenho... Tenho.... ( Mal respirava ) Culpa minha... Minha ! ( Ela chorava alto e consequentemente as meninas acordam e nossas mães as pegam )

K: calma Nina! ( Corre a procura de um doutor)

N: Perdoa... Você... Você tava certo.... ( Abraço e ela desmorona) Aaaaaahhhhhhhhhhhhhh!!!

Pude escutar o grito de dor de uma mãe, o grito da dor mais íntima de seu ser , eu já mais irei conseguir apagar aquele grito de minha memória, um grito agoniante da dor culposa de uma mãe... O pior grito que pude ouvir.

...

Continua.....

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