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Amara - Não!- grito.- Por favor...- mesmo com as mãos presas me debato e tento fazê-lo parar de me tocar. Ele apenas ri e continua me tocando. Sinto nojo do toque dele pelo meu corpo e não consigo parar de chorar.
Ele desabotoa a calça e tenta abrir o meu sutiã, como continuo me debatendo ele não consegue, ele parte para tentar tirar a minha calcinha, grito e me debato mais ainda, até sentir seu peso desacordado sobre mim.

Lucas
Entrou no quarto e ele está em cima dela,  que está gritando desesperadamente, acerto a nuca dele com uma coronhada e ele apaga imediatamente. Ela me olha muito assustada, observo o corredor e avisto apenas o Dom, faço sinal para ele me cobrir. Tiro ele de cima dela e injeto cocaína no braço dele, o coloco sobre os meus ombros e o jogo no mar. Volto rapidamente para o quarto, ela ainda está chorando muito, reviro as roupas que ele deixou jogadas no chão e encontro a chave da algema. Solto a menina, pego as roupas do general e jogo no mar junto com aquele maldito.- Você está bem?- ela apenas afirma com a cabeça. Me aproximo e ela se encolhe, a cubro com uma manta e entrego uma garrafa de água mineral que encontro em cima da cômoda.- Tenta se acalmar, ele nunca mais vai te incomodar.- saio e trago a outra garota de volta para o quarto. Ela entra e fica consolando a menina que quase foi violentada. Ligo novamente a câmera e saio do quarto.

Dom - E se perguntarem sobre o general?

Lucas - Diremos que ele nos orientou sobre os nossos horários, sobre a ronda e que não o vimos mais.- falo ajeitando minha farda.

Dom - Você é mais frio do que eu lembrava.- folgo nele.

Lucas - Ele já estava na minha lista desde que bateu nela no outro barco. Achou mesmo que eu iria deixar ele estuprar ela?

Dom - Lógico que não! Somos soldados, já vimos de tudo e mais um pouco, mas não aceitamos tudo.- batemos as mãos em cumprimento e voltamos aos nossos postos.

Amara
A minha noite foi horrível, depois que consegui me acalmar um pouco tomei banho, pois estava com nojo e ainda sentia o toque daquele monstro em mim. Os meus pulsos estão doloridos de tanto que me debati tentando me soltar, a única coisa que consigo fazer é chorar.

Pela manhã...

Lucas
Abro a porta do quarto e reparo na menina sentada na cama, sua fisionomia é triste e seu rosto está inchado de chorar.- Precisa acordar agora.- falo para a outra menina que ainda está dormindo, ela levanta e vai ao banheiro.- Ele não vai mais mexer com você.- pego gelo no frigobar do quarto delas.- ela me olha.- Não pode contar pra ninguém o que aconteceu aqui essa noite.- entrego o gelo para ela.- Seu rosto está muito inchado, coloque isso por uns dez minutos, eu volto logo para buscar vocês.

Amara - Obrigada! Mas por que está me ajudando?- ele para antes de chegar na porta e me olha.

Lucas - Não é sobre você, é algo muito maior que você só vai entender mais pra frente. No momento, é preciso que sua gratidão se torne em discrição.

Amara - Quem é você?

Lucas - Não sou ninguém!

Amara - E você não tem um nome, seu ninguém?- ele se aproxima.

Lucas - Não, menina indiscreta. Coloca o gelo no rosto, a senhora Maddie vai questionar o motivo do rosto inchado.

Amara - Por favor, me ajuda a sair daqui.

Lucas - Eu juro que estou fazendo o melhor que posso pra isso acontecer. Mas eu preciso que você continue agindo como se nada tivesse acontecido, como se nunca tivesse obtido nenhum tipo de ajuda, nunca. Entendeu?- ela afirma com a cabeça.- Ótimo! Você tem sete minutos pra usar o gelo e estar pronta. Senhora Maddie quer vê-las logo.- saio do quarto.

- saio do quarto

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