Capítulo 2

39.8K 2.3K 371
                                    

Russo.

O guarda bateu na grade da cela com o cacetete e eu levantei já mostrando meus pulsos pra ele me algemar e ir pra área que ficavam os quartos privados pra visita íntima.

Mandei Fogo mandar uma puta qualquer pra eu saciar minha vontade, a que vinha toda semana desistiu, disse pra Fogo que eu pegava pesado demais no sexo.

Mas se ela quer amorzinho, que fosse procurar um playboy da zona sul que soca fofo. Comigo não é assim.

Passei pelas celas vendo os detentos parecendo bicho tentando sair. Eu tava aqui já ia fazer cinco meses, e minha pena foi de quase seis anos, mas eu com certeza daria um jeito de sair mais rápido.

Andei ao lado do guarda até o quarto que ele abriu a porta e me deixou ali dentro. Eu tinha duas horas, já sabia disso, era o suficiente pra...

Que porra...

Fogo mandou uma adolescente pra mim, ele é maluco?

- Qual foi garota? - ela parecia aterrorizada. Olhava pro chão com a calça moletom no corpo e a camisa branca mais frouxa, era o uniforme que ela podia usar pra entrar. Seus cabelos eram escuros como a pele e o rosto delicado. - Tem quantos anos?

- Vinte e três. - suspirei aliviado e avaliei ela melhor, agora com outros olhos. Ela estava encolhida, com medo, parecia ter sido obrigada a estar ali.

- Menos mal. Sou o Russo, tu deve saber né? - ela concordou com a cabeça e ficou calada. - Geralmente eu me apresento e espero que a outra pessoa faça o mesmo. - me aproximei fazendo ela dar uns passos pra trás.

- Sou... Sou Valéria. - ela falou quase não dando pra ouvir.

Tirei minha camisa e joguei num canto qualquer. Ela me olhou de cima a baixo e não deu pra entender se gosta ou não do que vê.

- Beleza, Valéria. Tira a roupa, quero te ver melhor. - ela arregalou os olhos mas não fez nada além de desamarrar a calça moletom e passar pelas pernas e logo em seguida tirou a camisa exibindo o conjunto branco de lingerie. O corpo bonito, algumas poucas tatuagens espalhadas de forma espaçada, uma em cada membro praticamente.

- Eu... - ela se cobriu com os braços.

- O que? Vai dizer que é virgem? Porra, eu vou matar Fogo. - ela negou rápido com a cabeça.

- Não, não é nada, deixa.

Me aproximei mais até estar mais perto dela, com o rosto bem próximo. Seu olho não desgrudou do meu e aos poucos foi cedendo, conforme eu me aproximava. Era um bagulho de conexão, simplesmente não consegui desviar do olhar dela.

Passei o dedo pela lateral da cintura dela e num movimento rápido virei ela de costa pra mim, avaliando sua bunda, espalmando a mão nela em um tapa forte apertando a carne com vontade. Ela se assustou, mas não se afastou.

Subi de novo minha mão passando pelo seu peito volumoso, apertando ali sentindo que cabia perfeitamente na minha mão. Ela entreabriu os lábios, respirando pela boca e eu dei um mini sorriso de lado. Linguagem corporal é um bagulho foda.

Beijei seu pescoço e sentei com ela na cama, colocando seu corpo por cima do meu, no meu colo. Ela me olhou sem saber o que fazer, mas parecia que estávamos conectados, eu automaticamente beijei o seu pescoço, desci os beijos pro peito dela, vendo que ela gostou. Seu quadril começou a fazer movimentos no automático, rebolando contra o meu pau. Ela jogou a cabeça pra trás sentindo a pressão que minha boca fazia no seu mamilo.

Um lado de seu peito estava ficando roxo com os meus chupões, ela começou a gemer baixinho quando eu troquei o lado do peito e apertei o outro com força. Fiz as mesmas marcas no seio direito enquanto ouvia seus gemidos tão baixos que parecia que ela tinha vergonha.

VISITA INTIMA - Além do Sexo [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora