Eu precisei espalmar as duas mãos no peito de Henrique pra ele sair de cima do meu corpo. Mas o homem tem o triplo do meu tamanho, foi difícil.
- Amanhã cedo você vai vazar, eu costumo acordar Milena seis horas, e é bom que você não esteja mais aqui. - eu expliquei e ele fez cara feia.
- As ordens da tua casa são piores que da prisão. Tô pensando em voltar mesmo pra lá. - ele tirou sarro e eu ri.
- Vou colocar uma blusa. - avisei levantando na intenção de ir no meu armário mas ele me puxou de volta pra cama.
- Precisa não, vai ser dois trabalhos, colocar e tirar de novo. Gostei desse teu top aí. - ele falou abraçando meu corpo com o dele e fechando os olhos.
Fiquei em silêncio e só me cobri com o meu edredom fechando os olhos por alguns minutos, até sentir o sono chegar.
- Se eu não vou foder contigo então tu poderia pelo menos dormir pelada, né não? - a voz grave dele bem perto do meu ouvido fez com que eu me arrepiasse.
- Vai pra merda, Russo. - falei ainda de olhos fechados e ele riu baixinho.
Não ouvi mais nada além da respiração dele pesada no meu ouvido e de alguma forma isso me acalmou e eu dormi em minutos.
(...)
O quarto ainda estava escuro quando eu acordei, olhei no relógio e ia dar cinco da manhã. Olhei pro lado vendo que Henrique dormia que nem uma criança. Nem parece que mata gente, nem parece que saiu da prisão há quase vinte e quatro horas atrás.
Continuei ali encarando ele até que tomei coragem pra levantar e cutuquei ele. Puxei o cobertor fazendo ele resmungar e me olhar com a cara amassada de sono.
- Porra, preta. Tá de madrugada ainda! - ele olhou a janela escura e cobriu o rosto com o braço.
- Mas eu avisei que a gente ia acordar cedo pra você ir embora. - falei e ele só virou pro outro lado. - Anda, levanta! - eu cutuquei ele diversas vezes mas parecia não adiantar.
- Puta que pariu. - ele falou puto e me olhou. - Já é quarta né não?
- Sim! - eu cruzei os braços e ele riu de lado e me puxou pra cama de novo com brutalidade. Do jeito dele.
- Então tu já pode me dar. - ele falou e eu gargalhei. Meu corpo foi jogado contra a cama e ele fez o olhar triangular antes de dar aquele sorriso desgraçado e me beijar agressivamente, eu gemi contra a sua boca quando ele mordeu meu lábio inferior e puxou.
- Sinceramente, você só pensa em sexo? - eu questionei e ele deu de ombros voltando a beijar a minha boca, explorando com a língua lentamente cada parte.
Entrelacei minhas pernas ao redor da sua cintura e o puxei contra mim, ele abocanhou meu pescoço passando uma mão pela lateral do meu corpo até chegar na barra do meu short.
- Gostosa do caralho. - ele falou tirando as minhas roupas, me deixando completamente nua. Não fiquei pra trás e tratei de tirar a única peça de roupa que ele vestia, que era a bermuda.
Minha boceta já tava molhada e seu pau lubrificado, eu senti ele pincelar na minha entrada e logo se encaixou dentro de mim.
Ele abriu mais as minhas pernas e estocava forte e agressivo, eu gemia baixinho pra não acordar Lena.
- Filho da puta... - xinguei no ouvido dele que soltou uma risada e me virou bruscamente de quatro, me fazendo morder os lábios e olhar por cima dos ombros.
Eu mesma ia de encontro com o corpo dele, ele se manteve parado olhando pra minha bunda e não demorou muito pra ele soltar um tapa nela. E depois do primeiro veio uma sequência de tapas e puxões de cabelo.
Ele se debruçou por cima do meu corpo e eu vi a sua mão indo pra baixo do meu travesseiro, pegando o meu celular. Não deu nem tempo de questionar, já que ele movimentou o quadril até estar completamente dentro de mim, e então apertou uma mão na minha cintura e estocou com força fazendo meus olhos automaticamente revirarem com a sensação arrebatadora.
- Isso, Henrique... - eu gemi e ele acelerou os movimentos, indo fundo e com força. Meus cabelos estavam desgrenhados e eu sentia meu coração acelerando.
- Caralho, preta. - ele gemeu e puxou o meu cabelo pra colar minha costa no seu peito, sem sair de dentro de mim.
Sua mão desocupada alcançou meu clitóris, eu não pude segurar o gemido quando ele pressionou meu ponto sensível e estocou mais lento.
Porra, o cara parece que tem um manual de como me tocar. Não erra nunca.
Ele saiu de dentro e se jogou na cama, me chamando com a mão pra sentar. Eu me posicionei de costa pra ele, vendo a sua cara de surpresa e coloquei seu pau na minha entrada, sentando de uma vez e começando um vai-vem bem lento e esmagando o seu membro com a minha boceta.
- Tu é uma vagabunda, filha da puta safada. - ele falou e deu um tapa na minha bunda, me incentivando a ir mais fundo e mais rápido.
Quando minhas pernas começaram a falhar, ele me puxou pela cintura e me deixou na cama, ficando por trás de mim. E ali ele meteu sem dó, uma mão voltou pro meu ponto sensível e inchado, a outra mão apertou o meu peito com força e eu gemi alto.
- Diz que só eu posso foder essa boceta gostosa. Diz que é minha! - ele mandou e eu entreabri os lábios.
- É tudo seu. - eu falei entre gemidos.
Pra evitar mais gemidos, Henrique colocou a mão na minha boca e me fez deitar a cabeça em seu ombro pra relaxar e sentir tudo o que aquilo tava me proporcionando.
- Eu vou gozar. - ele avisou e eu rebolei contra ele, atiçando ainda mais. Ele tirou a mão da minha boca e mordeu meu ombro de leve, passando a mão pela minha bunda e deixando um apertão.
- Goza comigo. - eu pedi e ele intensificou tudo. Disposto a me fazer gozar e gozar dentro de mim.
Ele fez movimentos circulares no meu clitóris e eu mordi o lábio na tentativa de reprimir um gemido.
Uma corrente elétrica passou pelo meu corpo e eu relaxei completamente sentindo o pau dele pulsando dentro de mim, gozando também. Mesmo assim ele continuou a estocar até que eu sentisse sua porra saindo de mim.
- Porra, cada vez melhor. - ele falou beijando o meu pescoço e respirando fundo, ainda com o pau dentro de mim, movimentando devagar até parar completamente.
- Eu preciso de um banho, antes de acordar a minha filha com cheiro de sexo. - eu falei e ele riu.
- Vai lá, eu vou tomar banho na boca. - ele disse saindo de dentro de mim.
- Toma banho comigo. - eu sugeri e levantei da cama encarando ele.
- Não precisa nem pedir duas vezes. - ele levantou e eu ri, indo pro banheiro sentindo ele vir atrás de mim.
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VISITA INTIMA - Além do Sexo [CONCLUÍDA]
Storie d'amoreQuando não se tem opção, você acaba tomando decisões que podem mudar a sua vida. Foi assim com Valéria ao aceitar fazer visitas íntimas a um homem temido no Rio de Janeiro. Russo era conhecido no mundo do crime pelos olhos azuis intensos e por não...