Capítulo 4

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Era quarta feira de novo, dia de visita. E eu estaria mentindo se dissesse que não estava ansiosa.

Eu desci do ônibus na entrada da penitenciaria, ele seguiu trajeto e eu respirei fundo antes de entrar, me identificar e passar por todo o processo pra ir pro quarto privado. Eu já conhecia mais ou menos o caminho, fui andando sendo acompanhada por um guarda, ele destrancou a porta e eu entrei vendo que Russo já estava ali dentro me esperando.

Ele estava deitado na cama brincando com a costura da camisa, me mantive ali perto da porta até que ele me olhasse. Seu olhar foi esquadrinhando da minha cabeça aos meus pés. Senti até a minha alma arrepiar e era como se eu estivesse completamente nua, mesmo estando completamente vestida.

- Sua coxa tá maior. - ele comentou sem nenhum bom dia antes.

- É, eu sei. - falei tirando os cigarros dele do meu bolso e joguei na cama pra que ele pegasse.

- Tá com medo de mim, baixinha? - ele perguntou sarcástico acendendo um dos cigarros com o isqueiro. - Senta aqui. - ele deu duas batidas na própria coxa e deu um trago jogando a fumaça pra cima, e enquanto eu me aproximava, ele tirou a camisa que parecia o incomodar.

- Achei que você não podia estar aqui antes de mim. - falei porque era uma das regras.

- Eu posso tudo o que eu quiser. - ele piscou pra mim.

Fiz menção de tirar a minha roupa, como ele pediu pra fazer da última vez mas ele negou com a cabeça.

- Eu mesmo quero tirar. - ele falou e eu mantive meus olhos nos dele, assim como ele não desviou os olhos dos meus.

Eu subi na cama e passei minhas pernas ao redor do seu tronco, sentando no seu colo. Ele manteve os olhos nos meus e senti suas mãos agarrarem o meu cabelo e puxá-lo pra trás me fazendo automaticamente soltar um gemido abafado. Coloquei minhas duas mãos no seu peitoral e ele analisou meu pescoço.

- Já saíram as marcas, vou chupar mais forte pra ficar mais tempo. - ele falou e eu ri irônica. - Tá rindo do que?

- Por que você gosta de me deixar toda marcada? - eu respondi sua pergunta com outra pergunta.

- Pra você lembrar de mim quando olhar no espelho. - ele piscou e abocanhou meu pescoço chupando com força, mais força que o normal, cumprindo exatamente o que prometeu, e aquele era só o começo pra o que eu teria depois. Fechei os olhos e ele passou a palma da mão no vão entre os meus peitos até estarem na borda da minha camisa. Ele tratou de tirar do meu corpo e afrouxou a amarração da minha calça de moletom.

Sua mão adentrou minha calça e encontrou justamente o meu ponto sensível, me fazendo derreter no peito dele. Ele fez movimentos circulares e continuou trabalhando com a boca no meu pescoço, mordendo e chupando a região.

Ele tirou a mão da minha boceta e trocou nossas posições ficando por cima. Mas não durou porque ele levantou e me puxou pra sentar na beirada da cama.

Sabia o que ele queria quando abaixou a calça e a cueca, mostrando seu pau duro apontando pra cima. Ele masturbou devagar e olhou pra mim, embolando meus cabelos na sua mão.

Usei minhas duas mãos pra arranhar seu abdômen definido até chegar mais em baixo e tocar o seu membro, sem tirar os olhos dele.

Não sei se ele percebeu, mas nossa conexão é boa na foda. Quase não ouvia a voz dele, mas eu entendia os seus olhares. E olha que essa era a segunda vez que eu o via.

Ele se aproximou de mim deixando o pau bem perto da minha boca. Meu único trabalho foi abrir a boca e receber ele. Minha língua passou em toda a sua extensão, ele jogou a cabeça pra trás deixando a boca aberta, e eu olhava pra ele naquele ângulo, a visão do paraíso.

VISITA INTIMA - Além do Sexo [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora