Paulo Henrique.
Valéria tinha me conquistado antes mesmo que dizer essas três palavras. O jeito de menina mas madura por toda a carga que já suportou na vida.
Eu me apaixonei e esse era um fato que me assustava porque antes nunca tinha acontecido.
Eu nem lembrava a última vez que alguém tinha dito isso pra mim. Nem lembro quem foi, nem quando foi, nem se realmente eu vi sinceridade como vi aqui.
Eu era louco por ela.
- Tu me ama? - perguntei mais uma vez só pra confirmar.
- Eu te amo, Henrique.
- Porra... - olhei pro céu acima de nós e respirei fundo antes de voltar a olhar pra ela.
Como resposta eu sorri, e sua boca encontrou a minha. Eu sentia meu pau começar a dar sinal de vida e ela também sentiu porque começou a rebolar contra mim.
Com tranquilidade eu tirei a camisa dela, explorando seu corpo com as mãos. Eu fiz carinho na tatuagem que ela tinha atrás da orelha e beijei o local trazendo seu corpo pra perto do meu.
Ela também tratou de tirar minha camisa, sem pressa, só apreciando o momento. Nós estávamos mais conectados e sintonizados que nunca.
Ajudei ela a tirar a calça social junto com o salto. E da mesma forma ela me ajudou a tirar o resto das minhas roupas.
Val voltou a sentar nas minhas pernas e se aproximou de mim distribuindo beijos pelo meu rosto até chegar na minha boca.
- Deixa eu sentar pra você, lindo. - ela pediu e quase me levou à loucura.
- Não precisa nem pedir, faz o que você quiser, minha preta. - beijei seu pescoço sentindo ela afastar a calcinha pro lado e abaixar um pouco a minha cueca, deixando meu membro a mostra.
Ela segurou na base dando uma masturbada e se posicionou pra sentar em mim. Segurei os dois lados da sua bunda e apertei com força me concentrando no meu pau escorregando pra dentro da boceta dela.
Ela começou a se movimentar, começou um sobe e desce, começou a rebolar no meio dos movimentos e eu levantei mais a minha cabeça, sem tirar os olhos dela.
Era uma obra de arte, os peitos presos pelo sutiã me chamavam, mas eu deixaria ela à vontade.
Valéria ia lentamente, no tempo dela, me torturando. Eu encarava seus dentes mordendo os lábios com força, também se controlando.
Puxei mais ela pra mim, abraçando sua cintura e apertando sua bunda a incentivando a ir mais rápido. Ela entendeu o recado e acelerou os movimentos gemendo baixinho.
Eu beijei sua boca entreaberta, desci os lábios pelo seu maxilar e pescoço, ela jogou a cabeça pra trás e eu tomei liberdade pra enrolar minha mão nos seus cabelos e puxar de leve.
- Olha pra mim, preta. - eu pedi calculando meu próximo passo.
Ela olhou com o rosto úmido de suor, era uma cena foda de se ver.
Colei minha boca na dela de novo, era inevitável e viciante. Nos separamos quando ela desacelerou os movimentos e colou a testa na minha, senti meu pau sendo esmagado pelo orgasmo dela e não segurei mais, gozei também.
- Eu te amo, Valéria. Porra, eu te amo pra caralho. - eu falei sincero, com meu coração batendo mais forte.
Ela enfiou o rosto no meu pescoço e respirou fundo. Uma mão sua subiu até meu peito, pressionando bem em cima de onde meu coração batia.
- Eu achei que você não fosse falar. - ela riu e voltou a me olhar. Eu ainda tava dentro dela, sentindo a filha da puta contraindo em volta do meu pau.
- Eu tava esperando o tempo certo, pô. Tinha que ter uma emoção. - fiz graça e ela riu jogando a cabeça pra trás.
- Você não quer prestar né? - ela me acusou.
- Ei pô. Tô prestando agora, tô casado.
- Casado com quem? - eu olhei pra ela serinho.
- Com quem malucona? - perguntei óbvio.
- Não tô vendo aliança. - ela falou e me mostrou a mão esquerda.
- Beleza, tu quer uma aliança? Amanhã mermo eu dou meu jeito de comprar uma daquelas que se derreter faz um portão. - ela gargalhou.
- Você fica uma graça no pós sexo, né? Todo cheio de piadinha.
- Mas tô falando sério porra. É importante pra ti ter uma aliança? Eu vou atrás.
- É importante pra mim cumprir as etapas certas. A gente ficou, e o próximo passo seria namorar.
- Eu vou fazer trinta anos, tenho idade pra namorar mais não. Aqui agora é só casar. - falei e ela revirou os olhos.
- Você não é tão velho. Não fala como se fosse um idoso. - eu ri beijando a boca dela. - Quando é seu aniversário?
- Daqui umas semanas, dia vinte e seis do mês que vem. - ela me olhou surpresa.
- Já sabe o que vai fazer?
- Foder contigo de manhã, te comer de tarde e fazer tu ser minha de noite.
- Eu já sou.
- Tu é o que? - questionei.
- Sou sua.
- Repete isso aí, porra. Eu quero gravar. - ela riu.
- Eu sou sua, Russo. - ela falou pertinho da minha boca.
A vagabunda sabe me provocar.
- Tu não me provoca se não te fodo aqui mesmo de novo, ainda tô dentro de ti. - ela riu sacana e saiu de cima de mim catando a minha camisa pra vestir.
Passei a mão na sua bunda e dei um tapa generoso pra deixar a minha marca registrada no corpo dela, antes de ela tampar com a minha blusa.
Ela sentou na almofada do chão e eu ajeitei a cueca e botei de novo a bermuda. Tava cansadão, mesmo o trabalho tendo sido só da pretinha ali.
E parando pra pensar, deveria ser o contrário. Ela que deveria ter relaxado, trabalhou o dia todo. Mas quem disse que na hora eu me toquei disso?
Ela pegou a barca de sushi toda animada e eu corri lá na cozinha pra pegar prato e as garrafas de cerveja que tinha comprado também.
Voltei pra ela vendo seu sorriso crescer com a corona geladinha.
- Hoje pode... Amanhã é domingo e eu vou poder acordar de ressaca sem me sentir culpada. - eu ri e abri pra ela a primeira garrafinha.
A gente ficou ali cheio de chamego, fiz massagem no pé dela depois que ela comeu tudo. E dormirmos de conchinha pra estrear a cama nova dela.
Porra, eu só preciso disso.
[...]
Como eu imaginei algumas partes da casa nova da querida:
Spoiler: não foi o Russo que arrumou sozinho KKKKK
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VISITA INTIMA - Além do Sexo [CONCLUÍDA]
RomanceQuando não se tem opção, você acaba tomando decisões que podem mudar a sua vida. Foi assim com Valéria ao aceitar fazer visitas íntimas a um homem temido no Rio de Janeiro. Russo era conhecido no mundo do crime pelos olhos azuis intensos e por não...