Capítulo 40

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Paulo Henrique.

Valéria tinha me conquistado antes mesmo que dizer essas três palavras. O jeito de menina mas madura por toda a carga que já suportou na vida.

Eu me apaixonei e esse era um fato que me assustava porque antes nunca tinha acontecido.

Eu nem lembrava a última vez que alguém tinha dito isso pra mim. Nem lembro quem foi, nem quando foi, nem se realmente eu vi sinceridade como vi aqui.

Eu era louco por ela.

- Tu me ama? - perguntei mais uma vez só pra confirmar.

- Eu te amo, Henrique.

- Porra... - olhei pro céu acima de nós e respirei fundo antes de voltar a olhar pra ela.

Como resposta eu sorri, e sua boca encontrou a minha. Eu sentia meu pau começar a dar sinal de vida e ela também sentiu porque começou a rebolar contra mim.

Com tranquilidade eu tirei a camisa dela, explorando seu corpo com as mãos. Eu fiz carinho na tatuagem que ela tinha atrás da orelha e beijei o local trazendo seu corpo pra perto do meu.

Ela também tratou de tirar minha camisa, sem pressa, só apreciando o momento. Nós estávamos mais conectados e sintonizados que nunca.

Ajudei ela a tirar a calça social junto com o salto. E da mesma forma ela me ajudou a tirar o resto das minhas roupas.

Val voltou a sentar nas minhas pernas e se aproximou de mim distribuindo beijos pelo meu rosto até chegar na minha boca.

- Deixa eu sentar pra você, lindo. - ela pediu e quase me levou à loucura.

- Não precisa nem pedir, faz o que você quiser, minha preta. - beijei seu pescoço sentindo ela afastar a calcinha pro lado e abaixar um pouco a minha cueca, deixando meu membro a mostra.

Ela segurou na base dando uma masturbada e se posicionou pra sentar em mim. Segurei os dois lados da sua bunda e apertei com força me concentrando no meu pau escorregando pra dentro da boceta dela.

Ela começou a se movimentar, começou um sobe e desce, começou a rebolar no meio dos movimentos e eu levantei mais a minha cabeça, sem tirar os olhos dela.

Era uma obra de arte, os peitos presos pelo sutiã me chamavam, mas eu deixaria ela à vontade.

Valéria ia lentamente, no tempo dela, me torturando. Eu encarava seus dentes mordendo os lábios com força, também se controlando.

Puxei mais ela pra mim, abraçando sua cintura e apertando sua bunda a incentivando a ir mais rápido. Ela entendeu o recado e acelerou os movimentos gemendo baixinho.

Eu beijei sua boca entreaberta, desci os lábios pelo seu maxilar e pescoço, ela jogou a cabeça pra trás e eu tomei liberdade pra enrolar minha mão nos seus cabelos e puxar de leve.

- Olha pra mim, preta. - eu pedi calculando meu próximo passo.

Ela olhou com o rosto úmido de suor, era uma cena foda de se ver.

Colei minha boca na dela de novo, era inevitável e viciante. Nos separamos quando ela desacelerou os movimentos e colou a testa na minha, senti meu pau sendo esmagado pelo orgasmo dela e não segurei mais, gozei também.

- Eu te amo, Valéria. Porra, eu te amo pra caralho. - eu falei sincero, com meu coração batendo mais forte.

Ela enfiou o rosto no meu pescoço e respirou fundo. Uma mão sua subiu até meu peito, pressionando bem em cima de onde meu coração batia.

- Eu achei que você não fosse falar. - ela riu e voltou a me olhar. Eu ainda tava dentro dela, sentindo a filha da puta contraindo em volta do meu pau.

- Eu tava esperando o tempo certo, pô. Tinha que ter uma emoção. - fiz graça e ela riu jogando a cabeça pra trás.

- Você não quer prestar né? - ela me acusou.

- Ei pô. Tô prestando agora, tô casado.

- Casado com quem? - eu olhei pra ela serinho.

- Com quem malucona? - perguntei óbvio.

- Não tô vendo aliança. - ela falou e me mostrou a mão esquerda.

- Beleza, tu quer uma aliança? Amanhã mermo eu dou meu jeito de comprar uma daquelas que se derreter faz um portão. - ela gargalhou.

- Você fica uma graça no pós sexo, né? Todo cheio de piadinha.

- Mas tô falando sério porra. É importante pra ti ter uma aliança? Eu vou atrás.

- É importante pra mim cumprir as etapas certas. A gente ficou, e o próximo passo seria namorar.

- Eu vou fazer trinta anos, tenho idade pra namorar mais não. Aqui agora é só casar. - falei e ela revirou os olhos.

- Você não é tão velho. Não fala como se fosse um idoso. - eu ri beijando a boca dela. - Quando é seu aniversário?

- Daqui umas semanas, dia vinte e seis do mês que vem. - ela me olhou surpresa.

- Já sabe o que vai fazer?

- Foder contigo de manhã, te comer de tarde e fazer tu ser minha de noite.

- Eu já sou.

- Tu é o que? - questionei.

- Sou sua.

- Repete isso aí, porra. Eu quero gravar. - ela riu.

- Eu sou sua, Russo. - ela falou pertinho da minha boca.

A vagabunda sabe me provocar.

- Tu não me provoca se não te fodo aqui mesmo de novo, ainda tô dentro de ti. - ela riu sacana e saiu de cima de mim catando a minha camisa pra vestir.

Passei a mão na sua bunda e dei um tapa generoso pra deixar a minha marca registrada no corpo dela, antes de ela tampar com a minha blusa.

Ela sentou na almofada do chão e eu ajeitei a cueca e botei de novo a bermuda. Tava cansadão, mesmo o trabalho tendo sido só da pretinha ali.

E parando pra pensar, deveria ser o contrário. Ela que deveria ter relaxado, trabalhou o dia todo. Mas quem disse que na hora eu me toquei disso?

Ela pegou a barca de sushi toda animada e eu corri lá na cozinha pra pegar prato e as garrafas de cerveja que tinha comprado também.

Voltei pra ela vendo seu sorriso crescer com a corona geladinha.

- Hoje pode... Amanhã é domingo e eu vou poder acordar de ressaca sem me sentir culpada. - eu ri e abri pra ela a primeira garrafinha.

A gente ficou ali cheio de chamego, fiz massagem no pé dela depois que ela comeu tudo. E dormirmos de conchinha pra estrear a cama nova dela.

Porra, eu só preciso disso.

[...]

Como eu imaginei algumas partes da casa nova da querida:

Como eu imaginei algumas partes da casa nova da querida:

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Spoiler: não foi o Russo que arrumou sozinho KKKKK

VISITA INTIMA - Além do Sexo [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora