Já era de noite no mesmo dia. Eu não tinha parado.
Convoquei os caras da linha de frente pra contabilizar as nossas perdas e ajudei os vapores a juntar os corpos da mata pra queimar.
Foram três inocentes mortos, sendo uma criança. Em comparação com os vermes que foram mais de sessenta mortos, nosso prejuízo não foi tanto. Mas porra, eram inocentes, nosso dever é proteger os moradores daqui.
Exausto.
Essa palavra me define.
Eu preciso urgente achar o policial corrupto que sempre limpa a minha barra. Só precisava disso e minha vida voltava ao normal.
Olhei o celular pra ver a hora e suspirei vendo que tudo tava acabado. Era quase meia noite, eu queria dormir.
Pensei em ficar pela boca mesmo, mas minha mente queria outra coisa. Uma cama bem quentinha, com o corpo quente da morena me apertando e acordando com uma chupada.
Era disso que eu precisava.
"Tá acordada ainda?" - mandei a mensagem e ela não demorou muito pra visualizar e responder.
"Tô, acabei de deitar." - ela respondeu.
"Posso dormir aí?" - digitei rápido e mandei logo.
"Desde quando você pede?" - eu neguei com a cabeça coçando a barba.
"Eu sou educado, caralho." "E aí, posso?"
"Vem."
Não esperei nem um minuto e levantei às pressas sem dar satisfação pra ninguém de onde ia. Essa era a melhor parte de fazer o que eu faço. A única satisfação que eu devo é se tô fazendo ou não o meu trabalho direito.
Peguei a moto e vazei da boca, cheguei na casa da bonitona e abri logo a porta com a minha chave, eu tirei cópia quando cheguei aqui.
Fui logo tirando a camisa e abri a porta do quarto dela com a camisa no ombro. Deixei em cima da cômoda, tirei a arma colocando na gaveta de sempre. Sem dar uma palavra.
Ela só me observava, deitada na cama com a mão embaixo do rosto. Gostosa pra caralho.
Se eu não tivesse tão cansado, botaria pra foder com ela assim mesmo.
- Oi... - ela falou quando eu sentei na cama pra tirar o relógio e a bermuda.
- E aí, gatinha. - beijei sua boca. Só um selinho demorado. - Vou tomar um banho, tô podre.
- Tô sentindo. - ela tirou sarro.
- Vai tomar no cu, garota. - dei um tapa na testa dela de leve e ela riu.
Fui pro banheiro e tomei um bom banho até sentir que tava 100%, depois saí com a toalha enrolada na cintura e fui pro quarto de novo.
- Tem roupa minha aí? - perguntei sabendo que tinha no guarda roupa dela.
- Tem, na gaveta de baixo. - apontou e eu fui lá, peguei uma bermuda só e vesti.
Passei a toalha no cabelo e finalmente deitei do lado dela.
- Tá tudo bem? - ela perguntou e eu encarei.
- Eu tô bem, pô. Tô cansado. - respondi me aproximando do rosto dela. - E tu, pretinha. Teve um infarto aí? Ficou preocupada comigo. - tirei sarro dela e ouvi sua risada.
- Você é péssimo. - ela falou rindo. - A gente ficou bem.
Suspirei.
Peguei seu corpo colocando por cima do meu, passando suas duas pernas ao redor do meu tronco.
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VISITA INTIMA - Além do Sexo [CONCLUÍDA]
RomanceQuando não se tem opção, você acaba tomando decisões que podem mudar a sua vida. Foi assim com Valéria ao aceitar fazer visitas íntimas a um homem temido no Rio de Janeiro. Russo era conhecido no mundo do crime pelos olhos azuis intensos e por não...