Capítulo 26

24.4K 1.5K 166
                                    

- É o seguinte... - comecei beijando seu pescoço e apertando sua coxa. Sem segundas intenções.

- Hum... - ela resmungou pra que eu continuasse.

- Lembra que teu ex fugiu junto comigo? - ela concordou. - Nem era pra isso acontecer, mas ele me seguiu porque sabia que eu tinha um plano. Mas enfim, não vem ao caso. - eu dei uma pausa fazendo um carinho na sua perna. - Ele foi procurar a polícia, pra me entregar e ter a liberdade dele.

- Que filho da puta. - ela falou e eu concordei com a cabeça.

- E aí agora vão invadir o morro amanhã de madrugada. Eu preciso meter o pé. E tu precisa vir comigo, por uma semana. Esse é o papo.

- Esse é o papo? Preciso ir com você pra onde? Eu tenho uma filha, tenho um emprego, tenho uma casa. - ela falou meio óbvia e tentou sair de cima mas eu segurei.

- Eu tô dormindo aqui, tua casa tá na mira da polícia e do BOPE. Tu tá em risco, Milena tá em risco. Tu não pode ficar aqui! - eu retruquei e ela respirou fundo.

- Eu fico na Hanna então, esvazio a minha casa. Mas não posso sair agora, Henrique. Eu acabei de conseguir um trabalho bom, acabei de matricular Lena na ginástica. Passar uma semana longe é loucura. - eu trouxe seu rosto pra perto do meu.

- Eu tô tentando proteger vocês. Trabalho tu sabe que não precisa. Quem manda na ONG e manda dinheiro pra lá sou eu, é fácil garantir a vaga da Lena.

- Não, Russo! Eu não vou contigo. Eu vou ficar aqui, vou continuar com a minha rotina. Eu não posso sair agora.

- Tu tem que parar de ser teimosa.

- E tu tem que parar de tentar me fazer sair daqui, eu não vou! - ela resmungou piscando e saindo do meu colo.

- Então pelo menos vamo no baile comigo amanhã? Depois eu te deixo na Hanna e eu pego o meu beco.

- Tudo bem, eu vou! E depois seguimos esse combinado. - eu assenti rodeando meu braço no corpo dela e puxei ela pra perto de novo, sentando no meu colo.

- Tu tem que me prometer que não vai sar da Hanna por nada amanhã, e nem vai dar informação pra ninguém. Eu confio em ti, pô.

- Eu não vou abrir a boca, vou do trabalho pra casa e de casa pro trabalho. Tá bom assim? - ela falou irritada e eu ri de lado. Porra, me amarro em tirar uma com a cara dela.

- Tá ótimo. - beijei sua boca num selinho e ela aproximou mais o corpo do meu. - Bora jogar essas roupas tudo no chão e foder na cama pô.

- Ou a gente pode foder aqui mesmo, né? - ela se ajeitou colocando uma perna de cada lado do meu corpo. Eu relaxei na cadeira e deixei ela comandar.

Só a ajudei a subir um pouco o vestidinho curto que ajudou a ter uma visão da sua boceta, pronta pra mim.

- Sem calcinha, preta? - falei no seu ouvido e então eu subi minha mão e passei um dedo pela sua coxa até chegar direto na boceta.

- Sem calcinha, Russo. - ela confirmou e debruçou pra falar algo no meu ouvido. - Pra ficar mais fácil de você me comer.

Não esperei mais nada e coloquei meu pau pra fora, já duro. Ela masturbou um pouco e logo posicionou bem na sua entrada. Eu empurrei pra dentro sem ela estar esperando, e isso a fez gemer no meu ouvido.

- Linda! - apertei sua bunda com força e ela começou a sentar em mim.

Abaixei as alças do vestido e seus peitos vieram pra fora, suguei um deles e ela voltou a gemer gostoso.

- Ahn... Russo. - porra, esse som deveria ser proibido pra outras pessoas ouvirem. Era só meu!

- Geme gostoso pra mim, gostosa. - eu falei olhando no seu olho, a safada mordeu os lábios e sentou com mais força.

Apertei sua cintura e deixei um tapa na sua bunda grande. E logo em seguida suguei a pele do seu pescoço pra deixar minha marca registrada, a marca que diz que ela é toda minha.

Valéria começou a rebolar contra o meu pau, ela escondeu o rosto na curvatura do meu pescoço e eu senti a filha da puta beijando meu pescoço e arranhando minha nuca.

Senti também o momento em que ela fez a mesma coisa que eu fiz. Sugou a pele do meu pescoço com força, com certeza deixando uma marca visível.

Eu sou branco, vai ficar foda de esconder isso.

Puxei seu cabelo e ataquei sua boca num beijo agressivo. Levantei com ela no colo e meu pau ainda dentro dela, coloquei ela sentada em cima da mesinha e estoquei fundo pra dentro, com força e rapidez. Minha mão subiu pelo seu pescoço e eu apertei com brutalidade trazendo seu olhar pro meu, sentindo um bagulho acender dentro de mim.

Desacelerei os movimentos, mantive o contato visual e tirei a mão do seu pescoço. Peguei sua mão e levei até meu coração pra ela sentir que ele tava batendo mais rápido. Não só pela adrenalina.

Seu olhar falhou. Ela entendeu. Ela continuou com o contato visual, bem mais intenso e se aproximou ainda mais do meu rosto.

Que negócio diferenciado. Tinha alguma coisa a mais nessa vez. Não era mais só sexo.

Ela parecia sentir o mesmo, porque puxou minha boca e eu investia devagar, e fundo. Ela gemia baixinho entre o beijo.

- Eu vou gozar. - eu avisei e ela concordou.

- Goza comigo, amor. - meu coração não aguentou. Porra, eu esperava tudo, menos isso.

Eu explodi numa gozada forte dentro dela. Me mantive ali dentro, até normalizar nossas respirações.

VISITA INTIMA - Além do Sexo [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora