Capítulo 55

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Valéria Dantas.

Henrique tem mãe. Isso rondou pela minha cabeça o dia inteiro.

Eu tenho uma sogra. Tô quase oito meses com ele e agora que descobri.

E o bonitinho ainda veio com essa de "tu não perguntou" quando eu questionei porque ele nunca tinha dito.

Mas enfim, nós chegamos no hotel. A mãe dele até ofereceu um quarto pra nós ficarmos lá, mas Russo explicou que a gente já tinha deixado pago.

Eu não tava sabendo de nada, só ia na onda dele.

Nos despedimos dela e viemos pra cá.

- Peguei uma suíte bacana pra gente aproveitar. - ele falou quando entramos no elevador, me abraçou por trás e se aproximou do meu maxilar, beijando ali. - Tá cansada?

- Até que não, aguento alguns rounds. - eu falei ouvindo a risada dele.

- Safada. - ele encostou o quadril no meu, me fazendo sentir seu pau já acordando.

- E você é um aproveitador. - brinquei também pressionando minha bunda contra sua virilha.

O elevador finalmente chegou e ele saiu com o carrinho de malas enquanto eu tava ali como se nada tivesse acontecido.

Entramos no quarto e eu olhei pra ele arregalando os olhos.

- Quantos rins você deixou lá na recepção? - perguntei e ele riu.

- O pai tá forrado, pretinha. Me respeita. - ele brincou e veio pra perto de mim.

- Eu queria conversar, antes de fazermos algo. - abracei ele pela cintura e beijei seu peito tirando sua camisa em seguida.

- Quer conversar mesmo? - ele perguntou e eu ri.

- Quero, mas gosto de você assim sem camisa. - ele riu de lado e me olhou passando meus cabelos pra trás dos meus ombros.

- Diz o que você quer conversar então. - ele me olhou atento e eu suspirei.

- Eu quero parar de tomar remédio. - eu falei esperando que ele entendesse de primeira pra não precisar explicar demais e mudar de idéia.

- Que remédio que tu tá tomando ainda? Aqueles que o doutor passou ja acabou, não? - ele falou entortando a cabeça e eu ri.

- Não tô falando daqueles remédios, tô falando do anticoncepcional. Quero parar de tomar.

- Parar? Mas por... Porra! Tu quer mesmo isso? Quer ter um molequinho? - ele questionou todo empolgado e eu sorri vendo que fiz a escolha certa.

- Eu quero! Quero se você quiser, se você disser que quer então eu vou querer. - falei rápido.

- Porra, claro, tu que manda, eu só te obedeço. Vamos fazer agora um irmão pra Lena. - ele me pegou no colo e me jogou na cama macia me fazendo gargalhar.

- Eu te amo! - eu falei sentindo seu corpo em cima do meu.

- E eu te amo, minha preta.

Ele tirou minhas roupas, coloquei minhas pernas ao redor da sua cintura e o puxei pra um beijo.

Meu peito coberto somente pelo sutiã fino encontrou o peito nu dele. Sua respiração se igualou a minha, a gente tinha uma sintonia, uma conexão indecifrável, desde o começo.

Troquei nossas posições ficando por cima, sentei na cama pra tirar sua bermuda deixando seu pau a mostra e já pronto pra mim.

Minha boca salivou e sem pensar duas vezes eu peguei ele nas mãos e passei a língua na cabecinha vendo Henrique deitar totalmente a cabeça na cama com a boca entreaberta.

Dei um sorriso começando a chupar com mais força, envolvi seu membro com a minha mão enquanto a outra arranhava seu peitoral.

Ouvi uns resmungos saindo da boca de Russo enquanto eu me dedicava a ver suas reações.

Ele movimentou o quadril e me olhou pedindo permissão pra foder minha boca e eu só parei meus movimentos deixando a cabeça parada e a boca em volta do seu pau.

Henrique enrolou meus cabelos em volta do seu pulso e fez um rabo de cavalo puxando com uma força controlada.

- Porra, que boca gostosa, preta! - ele falou antes de começar a se movimentar pra cima e pra baixo devagar e em movimentos calculados. Olhei pra ele e ele acelerou, senti seu pau pulsando contra a minha mão que ainda segurava a base pra me equilibrar.

Ele socou uma única vez até o fundo e gozou na minha garganta.

- Porra! Tu quer me matar? - ele falou e eu dei uma risadinha.

Ele me puxou pelo braço, tirou meu sutiã e a calcinha antes de me colocar de quatro na cama. Desceu e pegou a camisa que tava jogada no chão.

- Coloca as mãos pra trás, minha gostosa. - ele pediu e eu me animei ansiosa pelo que viria.

Coloquei minhas duas mãos juntas pra trás e senti ele passando a camisa ao redor do meu braço e dando um nó bem apertado.

- Quero ouvir tu gemendo pra mim. - ele falou e eu senti seu hálito quente bem perto da minha buceta.

Eu gemi quando senti sua língua passando pelos meus pontos sensíveis. Ele brincou com a língua na minha entrada e eu contraí saindo de perto dele.

Minha punição foi o tapa que ele deu na minha bunda me fazendo arquear as coisas. Esse homem é uma delícia, puta que pariu.

- Fica parada, linda. - ele voltou com a boca na minha buceta e chupou com vontade meu clitóris, segurando com força a minha cintura.

Eu gemi e ele parecia estar se divertindo porque mordeu o ponto onde acabou de chupar.

Ele continuou chupando meu ponto mais sensível e enquanto isso senti seu dedo na minha entrada, ele enfiou de uma vez e começou um vai e vem à medida em que me chupava.

Não ia demorar muito pra eu gozar.

- Você não vai gozar agora, amor. Tu vai gozar no meu pau. Quero sentir tua buceta engolindo ele enquanto tu goza pra mim. - ele falou baixo e rouco.

Sem aviso prévio ele penetrou devagar, me torturando enquanto eu queria tocar ele. Henrique alternava entre entrar rápido e sair devagar, era uma tortura.

- Henrique... - gemi por ele.

- Diz o que você quer, princesa? - ele pediu com aquele tom de voz sacana que eu já conhecia.

- Mais rápido, amor. - eu pedi e de relance vi um sorriso no seu rosto vendo que ele tava gostando de me ver nessa posição.

Ele agarrou as minhas mãos presas e com a outra mão ele desferiu um tapa doído na minha bunda e começou a acelerar os movimentos.

Eu gemia sem controlar o que saía da minha boca. Os gemidos de Henrique me deixavam ainda mais excitada e me faziam curtir ainda mais o momento.

Ele dava sinais que ia gozar de novo e eu também estava prestes a atingir o meu orgasmo.

Mais algumas estocadas e eu tremia sob ele, assim como sentia o jato quente saindo dentro de mim.

Deitei na cama suada e ofegante, o encarei e ele riu de lado tão ofegante quanto eu e ainda mais suado.

- Vou encher a banheira, me dá dois minutos. - ele falou fechando os olhos e eu ri.

VISITA INTIMA - Além do Sexo [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora