Capítulo 27

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O bip do celular nos tira daquele momento "amasso quente no sofá".

- Aposto que é o Marcello. – dispara Peter bufando.

Olho para ele quase pedindo desculpas e vou até a sala buscar meu celular e volto para a sala de TV.

Dou risada e mostro o visor do aparelho para que ele possa ver que realmente se trata do Marcello. A mensagem dizia.

Liberada de suas funções.

Eles resolveram adiar as fotos por conta da chuva. Deixaram para segunda-feira.

Menina de sorte :)

Bom final de semana.

Marcello.

- Pelo menos isso me dá um tempinho a mais com você. – digo sorrindo para Peter.

- Novamente eu digo. Bendita seja a chuva. – ele sorri.

Ficamos o restante da manhã se amassando no sofá da sala de TV, séries começavam e terminavam e nós ali, nos beijando, nos acariciando e curtindo os minutos de sossego. Só nós dois.

- Preciso ir para casa. – digo a Peter. – Já passa das 11hrs e a Meg deve estar chorando, coitadinha.

Estamos deitados no sofá que acomoda facilmente a nós dois. Peter está jogado em cima do meu peito brincando com os dedos pra cima e pra baixo na minha perna e eu passando as unhas suavemente sobre seu couro cabeludo.

- Ah é. Tem a Meg. – diz ele com voz preguiçosa. – Estou ficando com fome. Vamos almoçar onde?

- Podemos comer lá em casa mesmo. Eu cozinho dessa vez. – pisco para ele. – Que tal?

- Eu topo. – responde ele.

Levantamos do sofá. Peter me abraça por trás e vai me conduzindo até o quarto.

- Vou tomar um banho. Vem comigo? – Peter me estende a mão.

Concordo com a cabeça e vai me puxando para dentro do banheiro. Coloquei a mão no cordão do roupão para abri-lo, mas ele me impede.

- Deixa que eu faço isso. Quero despi-la muito lentamente. – ele diz murmurando.

Pronto! Aquilo foi o suficiente para me deixar em TPO (tensão pré orgasmo). Tiro a mão e deixo que ele faça o que quiser comigo.

- Você fica ainda mais deliciosa quando se rende a mim, sabia? – ele diz com a voz rouca.

Ele solta o cordão e o roupão se abre. Toma espaço e me olha com a peça entreaberta. Vira-me de frente ao espelho e nos encaramos nos olhos. Sem tirar os olhos dos meus, ele abre mais o roupão deixando agora meu corpo nu totalmente visível.

- Olhe como você é linda Heloisa. Seu corpo é um templo de desejo.

Dou risada para ele e olho para meu corpo.

- Um templo um pouco grande demais. – zombo de mim mesma.

Nós gargalhamos e ele mordisca o nódulo da minha orelha.

- Adoro seu senso de humor. – ele beija meu pescoço e me puxa para dentro do box enorme.

Termino de tirar o roupão e jogo para fora enquanto Peter regula o jato e a temperatura do chuveiro. Ele testa a agua e quando sente que está apropriada, me puxa para perto dele. O jato de agua cai sobre nós de uma forma muito bem vinda.

Peter pega um sabonete em barra com cheiro de lavanda e esfrega em suas mãos para formar espuma. Me vira de costa para ele e começa a me esfregar da base do ombro até minha a base das minhas costas parando logo acima da minha bunda e volta a subir pelo mesmo caminho. Esfrega mais um pouco de espuma nas mãos e vem da base dos ombros descendo pelos braços.

Preço de um recomeço #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora