Capitulo 7

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Chegamos no Barzinho, e na verdade tá mais pra uma boate, sinto que alguém me enganou.
Como pode estar cheia, tudo bem que é mês de férias de faculdade, mais esse povo não trabalha não?- Ok gente vocês devem estar pensando...e você o que ta fazendo aqui?- tá mais pelo menos eu ainda não comecei à trabalhar e a Vi tem horários flexíveis então também não sofre muito.
Mais deixando a reclamação pra lá, bora curtir...e já de cara tá tocando nossa música e se tem uma coisa nessa vida meu povo que amo fazer é dançar.
- Vi, vamos pra pista, tá tocando nossa musica.
- Calma garota vou pegar uma bebida, já que você não bebe, eu bebo.
- Vi, pega uma pra mim também, hoje vou bebemorar, eu mereço tudo bem que ainda não é o emprego dos sonhos, mais é ele que não vai me deixar ir pra debaixo da ponte.
- Nossa nem vou perguntar se tem certeza, quero te ver bêbada deve ser hilária, e qualquer coisa vamos de táxi embora, já volto.
A Vi saiu e fiquei na pista, tinha uma galerinha muito animada, e dancei muito, daí ela chegou pouco tempo depois, e me entregou a bebida, não era ruim não, mais como não tenho costume achei um pouco forte.
Passado algum tempo, eu já estava bem alegre, mais quando digo bem alegre é sério minha gente, já estava rindo a toa rs.
A Vi, pediu pra eu pegar mais uma bebida pra nós, porque ela estava conversando com um rapaz, afff sinto que vou terminar a noite sozinha, pelo menos ela garantiu que pagava meu táxi.
Chego no balcão e peço as bebidas.
- Moço por favor prepara dois drinks, mais já volto pra buscar, preciso ir ao banheiro.-saio a procura do bendito, preciso ir urgente, no caminho trombo com uma parede, só não cai  porque a parede se mechia, é sério ...e  quando olho, meu Deus um príncipe, o seu rosto não me é estranho já vi em algum lugar, deve ser de revista só pode, porque lindo desse jeito, se não for modelo está perdendo tempo.
Daí o estranho fala.
- Nossa gatinha, desculpa quer ajuda?
- Vê se presta mais atenção, eu poderia ter caído. -Na hora do nervoso só saiu isso, pareceu meio grosseiro, mais fiquei nervosa.
Cheguei no banheiro e não conseguia respirar, nossa como ele estava  virado em direção a pouca luz que havia,eu conseguia ver seu rosto, já o meu acho que ele não deve ter visto, por conta da falta de iluminação,ainda bem porque quando eu sair daqui, não quero vê lo novamente, ainda mais que estou um pouco alegre, não respondo por meus atos hoje.
Volto ao bar e o rapaz me entrega as bebidas, como ele já tinha servido a Vi, e a conhecia, fez o dela como ela gosta e o meu mais fraquinho, como ela tinha pedido no início,tudo bem que como já tinha falado de fraco não tinha nada, fraca sou eu.
Fui pra pista e a Vi estava lá dançando como uma louca, entreguei seu copo e comecei a dançar de novo, dei uma olhadinha em volta, só para ver se aquele Deus estava por perto, mais nada nem sinal, deveria ter ido embora.
Passado algum tempo a Vi já  estava de rolo com o rapaz que ela conversava, na verdade os dois estavam quase transando na pista... afff rs
E eu no zero a zero, não sou muito de me interessar por homens em balada, são todos safados e a única coisa que querem é sexo, e comigo não neném, mais na verdade eu estava já bem alta, estava até enchergando duas Vi.
- Vi, não tô legal, você sabe não tenho costume de beber, quero ir embora, você vem?-pergunto a ela, ja sabendo a resposta, porque o jeito que ela estava com o rapaz, era dali para um motel, porque a Vi não é como eu não, ela curte a vida sem medo de ser feliz.
- Lori tá muito cedo nem é 3:00hs aínda e ainda tem esse boy magia lindo que não posso deixar passar rs.
- Não Vi é serio, to zonza... já você pode ficar, não tem problema, só preciso do dinheiro do táxi.
Daí me despeço dela e vou em direção a saída, mais com muita dificuldade, porque minhas vistas estavam embaçadas, nunca me senti assim, aff -nota mental: nunca mais beber na vida.
Quando estou do lado de fora a procura de um táxi, vem um rapaz pra cima de mim.
Acho que ele também nao estava bem, porque eu disse que não estava afim, mais parece que ele não me ouviu e veio me agarrando, se eu estivesse normal lhe daria uma ajoelhada nas suas partes baixas, mais eu não tinha forças nem pra gritar.
- Você não escutou a moça, sai fora.- só escutei essa voz e a última coisa que vi, foi o rapaz caído no chão, depois tudo ficou preto.

Luke.

Dentro da balada, tinha esbarrado em uma moça, não consegui ver bem seu rosto, o que foi estranho é que ao nos chocarmos, senti uma eletricidade nunca sentida, tudo bem que é ruim trombar nas pessoas, mais eu pedi desculpas e mesmo assim ela foi grosseira, que mulherzinha.
E seu perfume ficou na minha cabeça, acho até que até na minha roupa, um cheiro doce, difícil de esquecer.
Fiquei no camarote com alguns amigos, até procurei por ela ,mais não a encontrei porque não vi muito bem seu rosto.
Já são quase 3:00hs, já deu por hoje vou embora, saindo vi uma moça na calçada, e o que me chamou a atenção foi que ela não parecia bem e o rapaz que estava com ela, parecia estar agarrando ela a força, mais  poderiam ser namorados brigando, e mesmo assim algo fez que eu prestasse atenção no casal, mais foi quando ela disse que "Não",e foi um não desesperado, porém meio sem força, só aí percebi que ele estava se aproveitando dela.
Entao fui em direção dos dois é empurrei o idiota e só tive tempo de segura lá, pois a moça caiu desmaiada, e foi nesse momento que a reconheci era a moça do encontro de motos, e pelo perfume a mesma que trombei perto do banheiro.

A PROPOSTA.  (Duologia_Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora